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sexta-feira, novembro 09, 2012

Análises em Geral - parte #58: sobre o mangá de K-ON! no Brasil!

As quatro edições brasileiras de K-ON!.

Mais um mangá com publicação nacional foi devidamente completado. Por sinal, tal obra possui uma diferenciação perante às outras que já se fizeram aparecer neste humilde blog, dada a principal característica que se faz presente na publicação que serve de tema para este post.

Basicamente, o mangá em questão utiliza o escopo das famosas e tradicionais tirinhas para aparecer ao público. Além disto, tal obra possui um anime que, no já distante ano de 2009, fez com que muitos fãs ao redor do globo terrestre ficassem à espreita de cada novo episódio para curtir músicas, chá e traquinagens leves nas quais se envolviam um simpático grupo de garotas.

K-ON! é o nome da obra. Entre adoradores e odiadores, é inegável a fama que tal título possui à nível mundial. De igual forma é válido destacar a sua força baseada no carisma de suas personagens e nas musicas, que fizeram enorme sucesso durante muito tempo e que, até hoje, ainda contagiam os fãs mais assíduos da série.

Detalhe na página colorida.

Aquele mesmo grupo de personagens carismáticas se faz presente nas páginas da publicação. Desde a sonhadora e preguiçosa Hirasawa Yui, passando pela responsável e medrosa Akiyama Mio, pela brincalhona e ardilosa Tainaka Ritsu, chegando à simples e meiga Kotobuki Tsugumi e finalizando com oda a simpatia de Nakano Azusa.

A publicação de K-ON! no Brasil se deu através da Editora NewPOP, cujo início da circulação de tal mangá originou-se em julho de 2011. Quatro volumes, contando com páginas coloridas e uma boa estruturação, dita o total da série em seu formato mangá. Mesmo que alguns problemas tenham sido bem perceptíveis ao longo da compra dos quatro volumes, pode-se ressaltar aqui que esta obra, no todo, foi muito bem acolhida por este blogueiro.

Cada edição do mangá homenageou uma personagem do quarteto inicial em sua capa. A Yui abriu os trabalhos na edição um, cabendo para Tsugumi a responsabilidade de encerrá-los na edição quatro. Num todo as capas ficaram muito bonitas, mesmo com as conhecidas diferenças que muitos citam em comparação com a publicação norte-americana, por exemplo.

Detalhe de página normal em K-ON!.

Analisando pela tangente da estruturação do mangá em si, deve-se recordar do texto sobre a segunda edição de K-ON!, que apontou oportunidades quanto à formatação das páginas no mesmo. Na citada ocasião ficou evidente o curioso problema de lote, graças às opiniões levantadas nos comentários do post em questão. No que tange ao terceiro volume, a jovem blogueira do Mundo Mazaki identificou um problema no ISBN do mangá, que chamou bastante a atenção. Humildemente, este blogueiro ressalta que as outras três edições do mangá não apresentaram o mesmo problema do segundo volume.

Uma característica na qual as torcidas de nariz tendem à existir se faz pertinente sobre o quesito adaptações. O mangá de K-ON! acabou não fugindo à tal regra, onde expressões como azu-miau ficaram bem perceptíveis. É verdade que trabalhar todos os públicos possíveis é uma tendência mas, ainda assim, adaptações como esta sempre estarão sujeitas à servirem como divisores de opiniões.

No que diz respeito à tradução, a publicação brasileira de K-ON! conseguiu sobressair-se. Em algumas frases haviam falas bem estranhas ou singularmente únicas mas, no âmbito geral, a obra recebeu um trato muito legal e, certamente, tal observação não serve de ponto negativo para a mesma. Soma-se à isto o fato da obra ter sido lançada em uma época na qual os fãs de mangás, no Brasil, estavam muito à espreita do surgimento de alguma obra que receberia um acabamento considerado mais justo por muitos, sendo este o caso da obra em análise. A ótima qualidade das páginas e das capas ajudaram muito na veracidade de tal sentença.

As quatro edições brasileiras de K-ON!.

A história não difere em nada da animação desta obra. Torna-se muito explícito claro ressaltar que há eventos diferenciados no mangá (que para alguns mereciam ser adaptados para o anime). No formato yonkoma (definição de publicação em tirinhas para os japoneses), K-ON! conseguiu divertir este blogueiro satisfatoriamente, com um destaque especial para o primeiro e o último volume.

O enredo desta obra é sustentado em uma premissa simples, sustentada em querer mostrar um pouco da rotina diária de jovens estudantes que, unidas, formam o clube de música leve de sua escola. Entre os momentos do chá com bolo e das brincadeiras entre as personagens (a maioria saindo das mentes da Ritsu e da professora responsável pelo clube, a Yamanaka Sawako) haviam os espaços para a real atividade do clube: ensaios musicais. Sem conflitos ou uma busca revolucionária, o mangá de K-ON! atendeu ao escopo de um bom slice-of-life e assim prosseguiu e suas quatro edições.

Amigo visitante, K-ON! é uma publicação mais do que indicada para os momentos de boa e saudável descontração. Com uma qualidade de impressão bem chamativa (ressaltando-se as oportunidades já citadas), história simples (mas agradável) e contando com um elenco de personagens carismáticas, o mangá de K-ON! é recomendado por este humilde blog. Se tiver a oportunidade adquire-o, e deixe o reino do clube de música leve lhe encantar também...

Acesse o site da Editora NewPOP, clicando aqui

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O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

4 comentários:

  1. Acho que a unica coisa que me fez coçar a cabeça foi o Azu-miau, não pro ser diferente do japonês, mas por não ficar com um bom som a ele. Algumas diferenças em como as personagens se chamam, a Ritsu chamando a Sawa-chan de professora Sawa foge da personagem.

    Tirando essas pequenas coisas de tradução, K-on é uma das melhores compras por aqui, tanto na qualidade de material como no titulo em si.
    Agora só esperar os próximos dois volumes.

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    1. Saudações

      O mangá de K-ON! me agradou bastante, também. Por si, o gênero slice-of-life é de meu apreço tem muito tempo e a obra em questão conseguiu me divertir bem.

      A proposta de K-ON!, ao meu ver, é a diversão descompromissada. Isto o mangá me trouxe com sobras e honrarias.

      E sim, também estou no aguardo dos próximos volumes.

      Grato pelo seu comentário.


      Até mais!

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  2. Ótimo post Carlirio. Estava pensando em adquirir o primeiro volume de K-On! porém,o post da nossa amiga Mazaki tinha me feito mudar de ideia.Após ler este seu post com certeza darei uma chance à obra. :)

    Um abraço.

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    1. Saudações

      Marik, falas do post em qu ela satiriza K-ON!, não é? Reaze, ela acabou incorporando um dos personagens que a própria havia criado para fazer tal texto. A Mazaki adora K-ON!, ainda mais a versão anime.^^

      Quanto ao meu post, realmente o mangá é muito bom ao meu ver, Marik. Apesar dos pontos falhos apresentados (esteticamente) o resultado final ficou muito bom e, certamente, considero uma boa aquisição este mangá.

      Comente mais tarde o que achaste da obra, ok?^^

      Até mais!

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