Coppelion - Episódio #12: o drama existencial...

Esta imagem parece que saiu de outro anime...

Quando tudo parecia ter dado certo...

Algo cisma em atrapalhar o caminho da felicidade para os principais personagens de Coppelion. Sendo bem franco e direto no ponto, este é o elemento que realmente tem elevado as perspectivas sobre este anime nos seus mais recentes episódios. Há a proliferação do dito drama, acompanhado de um carma singular vivido pelas Coppelions presentes na antiga capital e, sobretudo, pela busca da vida (no caso, uma jovem grávida ainda requer cuidados primordiais na obra).

As irmãs Ozu provaram ser minimamente diferentes neste capítulo. A detentora dos poderes tipo railgun diz, claramente, algumas verdades sobre a criação desta divisão para a Ibara que, como de costume, se nega à aceitá-las. Até o presente momento não era do conhecimento da antiga representante de classe o que estava à acontecer o o Haruto. E de alguma forma, talvez fosse melhor ela não ter tal conhecimento ali.

Tudo neste episódio trouxe à tona o sentido da palavra "sofrimento". Não sendo uma citação em sua forma mais abstrata, vale aqui mencionar todo um repertório distinto por detrás do significado da mesma, com muita correria por parte do pessoal da Primeira Divisão e também daqueles que estão dentro do trem, buscando a fuga da área mais afetada da antiga capital japonesa.

A Ibara extremamente preocupada. Cena comum.

Uma questão bem presente neste episódio esteve acerca da diferenciação entre humanos e Coppelions. A mesma se intensificou muito por parte de uma das irmãs Ozu, mas deixou a Ibara melancólica por um breve momento, ao ponto da Aoi ter dado uma breve lição de moral nela. A Taeko, por sua vez, continuou a concentrar suas ações na jovem grávida que, infelizmente, está passando por momentos pouco dignos de nota em sua gestação. A nova vida que está para surgir clama por atenção constante e irrefutável.

A fuga pode ter existido, mas a salvação está longe de ser alcançada. A obra aplicou um golpe maravilhoso em seu público, que imaginava o final da mesma para hoje. Sem entrar em muitos detalhes, muita água ainda haverá de passar por debaixo da ponte chamada Coppelion no próximo episódio e, seguramente, a prerrogativa para muita ação e drama é mais do que evidente.

Eis que a minha pessoa entra novamente na já conhecida discussão acerca deste anime. O mesmo poderia ter apresentado tal envolvimento no seu enredo desde o seu início, pois assim os malefícios seriam mínimos (ou reduzidos). Por agora, pode-se aqui dizer que Coppelion abriu oficialmente as portas de seu final. Se todo o elenco conseguirá enxergar o mundo branco lá de fora, infelizmente, já é uma outra e dura questão.

Momentos...

Perigo - As irmãs Ozu se negam a dar brechas. Por sinal, elas tentam lutar até o último instante que suas forças assim permitem...

Preocupação - Quando as "verdades" (foco nas aspas) da vida são lançadas na face de uma pessoa, isto acontece...

Sentido - Eis o trem que tenta guiar todos rumo a salvação naquela desolada metrópole. Mas algo aparenta não estar totalmente certo...

Repercussão - Ao saber do que ocorrera com o Haruto, a Ibara não teve uma outra ideia em mente. Poderia, talvez, existir entre eles algum sentimento maior. Mas isso é pouco provável...

Taeko - Uma das Coppelions está encarregada, diretamente, em auxiliar na chegada de uma nova vida. E a operação já tem nome...

Festividades - O pessoal comemorou muito a saída da área mais atingida de Tóquio. Close na Aoi atrás da imagem. Mas novamente, algo não está tão coerente assim...

Lágrimas - O diálogo das irmãs Ozu mostrou apenas que, mesmo elas, ainda se faziam (ou se permitiam) sonhar com uma vida melhor. Mas na visão de uma delas, Coppelions são meramente bonecos criados pelo homem...

Atenção - Eis que a Aranha de Metal voltou. E adivinhar quem a está controlando não é difícil. O próximo episódio reserva fortes doses de emoção...

Até a próxima, visitante!

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Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.