Em pauta!

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Realmente, você precisa de um herói! La vie est drôle!

A Ryuuko bebê: um doce de criatura...

Caminhos conhecidos, fluxo contínuo e prerrogativas validadas...

A frase acima poderia, perfeitamente, ser o resumo de todo o anime de Kill la Kill até o presente momento. Incrível notar como a estória desta obra caminha de forma perceptivelmente conhecida, com uma linearidade já bem definida por muitas pessoas mas que, ainda assim, chama a atenção com certa propriedade e consegue mantê-la em razão de ações que fazem valer, até aqui, a fama do anime à nível mundial.

Os últimos três episódios (com ênfase no décimo nono, sendo este o foco das atenções deste post) cuidaram de deixar em evidência boa parte daquilo que se podia especular acerca do anime. Contudo, isso não significa que a obra esteja com o final tão previsível como se podia imaginar até pouco tempo atrás. Se por um lado muitas opiniões arriscadas provaram tem valor na obra, na outra extremidade temos uma objetivação do enredo que não permite se imaginar com facilidade aquilo que deverá ocorrer nos momentos derradeiros deste anime.

Por hora, pode-se conceituar aqui que Kill la Kill possui um plot agora voltado para menções mais apocalípticas (o que não soa exagerado, dado tudo aquilo que a obra tem mostrado). A Ragyo é uma personagem que tem mostrado possuir imenso valor, uma vilã digna de respeito e uma adversária propícia para um bom combate aberto. Sua filha, Satsuki, experimentou o gosto amargo da derrota no episódio #18 e agora se vê às voltas com o gosto da humilhação em sua face. E a Ryuuko mostrou que sua mente ainda não estava preparada para assimilar certas informações, que certamente viraram seu mundo de ponta-cabeça no mais recente episódio do anime.

Ragyo: imponente.

Uma vez que a verdade veio à tona sobre a origem da Ryuuko e de sua ligação (mais íntima) com a família Kyurin, é mais do que certo imaginar a negação que a personagem passará a ter consigo mesma. A reflexão aqui cabe à sua própria aceitação como ser humana, em xeque total após tantas informações terem sido lançadas à si de uma única vez, sem a menor piedade. Dos combates alucinantes do capítulo dezoito às valorosas informações do episódio dezenove, o que se tem para a Ryuuko é o falso modal de mundo. Para ela, como "candidata à heroína" ou "líder de uma revolução" sobra, unicamente, a possível raiva de tudo e de todos.

Sim, "la vie est drôle" ("a vida é divertida"). Não para a Ryuuko, mas a frase que se tornou o verdadeiro jargão da Ragyo em Kill la Kill ganhou uma outra dimensão, ligeiramente similar ao atual ditado popular conhecido por "não sabe brincar, então não desça para o playground". Com esta definição é fácil chegar à conclusão de que a "senhora Revocs" possui todas as cartas ao seu favor. Entretanto, tirar completamente a Satsuki do combate poderá significar um grave erro de estratégia.

No que tange ao combate, novas alianças sempre são bem-vindas. Mesmo neste segmento Kill la Kill mostrou não apresentar nenhuma surpresa imediata, mas os pontos positivos vão para a forma como tal empreitada se fez conduzir. E com esta investida em mente, é mais do que lógico afirmar que possíveis candidatos à heróis surgiram no anime. Todos eles conhecidos de longa data, por mais que suas ações fossem sensivelmente distantes entre um e outro no início desta obra. Não é necessário citar nomes aqui para você, visitante, pois ao assistir o episódio torna-se muito fácil ter uma ideia de quem vem à se tratar aqui.

"Os Cinco Mais Poderosos"! - O mundo provou dar mais voltas em torno de si.

Mesmo com o ambiente hostil e de dominação do arquipélago japonês que tomou conta de Kill la Kill, houveram brechas para outros eventos, estando todos eles ligados intimamente à proposta central já citada. É simplesmente magnífico observar a conversa entre a Raygo e a Satsuki e não deixar de pensar naquela ocorrência como um tipo de castigo para a antiga mente poderosa de Honnouji (não cabe aqui outra definição para as famosas palmadas na bunda). Como se isso não bastasse, o famoso professor integrante da Nudist Beach deu o ar de sua graça da forma mais previsível (e impactante) possível, atraindo a atenção singular da Mako. E no que tange à própria garota foi possível vislumbrar toda a sua inocência em meio ao ambiente hostil no qual se encontra, onde até o brutamontes do Gamagoori (redesenhado inúmeras vezes no episódio dezenove, para a alegria de seus fãs) se deixou levar por tamanha influência. E sim, tudo isto foi benéfico e altamente positivo para o episódio.

O nonsense desenfreado, ligado aos diálogos rápidos e pertencentes a um mundo onde a lógica não faz questão de aparecer com legitimidade são os traços mais marcantes de Kill la Kill. E o anime prova estar se encaminhando, cada vez mais, para se encerrar de uma forma que quase ninguém vem à esperar, mesmo com vários de seus eventos terem sido bem previsíveis (cabendo aqui o mérito para a forma como os mesmos se fizeram apresentar).

Realmente, você precisa de um herói! Esta é a frase que marcou o episódio mais recente e que, certamente, faz valer uma ligação bem interessante com um post aqui do NETOIN! publicado em janeiro, onde se fez questionar a necessidade de um herói para a obra (reveja-o aqui). Talvez você tenha a coragem e distinção para se candidatar à herói no anime por agora, mas esteja ciente de que seus inimigos não são poucos, além de serem os mais estranhos possíveis.

Você aceita a proposta, nobre visitante?

Momentos de seriedade...


Domínio - o enredo de Kill la Kill passou à ser apocalíptico, com a inclusão das Fibras de Vida em vias de "engolir" a humanidade...


Anúncio - todos na Academia Honnouji assistiram a grande proclamação da Ragyo sobre a Ryuuko. Podia ser esperado algo assim (diretamente) mas ainda assim o evento causou impacto certeiro...


Salvamento - a Nonon trajando vestimentas bem peculiares em meio às favelas da cidade de Honnouji. A impressão que fica, no primeiro momento, é de uma nova aliança recém formalizada...


Explosão - o Sanageyama foi o último do Quatro Grandes à usufruir de todo o poder de seu uniforme Goku de Três Estrelas. A premissa aqui está no poderio das forças da REVOCS, que realmente tudo podem controlar...


Educação - impreterivelmente, bons modos estão anos-luz de distância de ser o ponto forte da Nonon. que o diga Gamagoori...


Chá - em meio à articulação de planos e revelações quanto a realidade que cerca à todos, o mordomo da Satsuki serve chá aos presentes na sala. Houve uma desconfiança errônea quanto ás atividades do nobre senhor...


Satsuki - o anime caminha para uma interessante premissa acerca desta personagem. Até certo ponto pode-se deferir que ela, Satsuki, carrega os trunfos para um apoteótico final desta obra...


Castigo - enquanto prosseguia a conversa entre mãe e filha, a Ragyo tratou de "castigar" a Satsuki da forma mais conhecida, em meio à humilhação proposta por seu olhar e pelas palavras por ela proferidas à antiga presidente do Conselho Estudantil de Honnouji...


Força - o Gamagoori não perdeu tempo em demonstrar que possui a força necessária para executar grandes missões, ainda mais quando alguém importante pode ser salvo com isso...


Precisão - após o salvamento, a Nonon tratou de colocar a verdade para fora com suas ácidas palavras, no que tange à dupla Mako e Gamagoori...


Descontrole - a Mako é definitivamente o semblante da inocência em Kill la Kill. Mesmo com o mundo quase acabando à sua frente, o seu modo de ser não muda em nada...

Momentos para outras coisas...


Provocação - o antigo professor da Academia Honnouji é facilmente influenciável pela sua maior (e mais querida criação). E coitado de quem chamar o maquinário de outro nome que não seja DTR...


Abraços - a sensação é de sentimentalismo (pertinente à situação e ambiente do anime no momento). Mas a senhora Mankashoku falar que usaria o Senketsu, se fosse vinte anos mais nova, deu outras ideias...


Olhares #1 - totalmente imprescindível a percepção sobre para onde está direcionado o olhar da mãe de uma das mais carismáticas personagens do anime. Aparentemente o senhor Mankashoku notou isso, mas...


Olhares #2 - em meio à toda preocupação com o estado de saúde da Ryuuko, os olhares se voltaram para outra direção. Portas abertas para todo e quaisquer tipo de compreensão, ao menos em tese...


Olhares #3 - embora fique cada vez mais claro os sentimentos crescentes na dupla Gamagoori e Mako, e também a perspectiva quanto à força de um dos Quatro Grandes de Honnouji, a chamada para a imagem acabou sendo outra também...

Visitas presenciais...

O desespero pelo salvamento...

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

4 comentários:

  1. Essa cena da mãe da Mako foi sensacional, ri demais. Mas, pelo menos pra mim, todo esse exibicionismo soa deslocado. No momento de uma explicação importante, essas coisas tiram a seriedade necessária para a cena. Nunca me incomodei com isso já que Kill la Kill sempre foi basicamente zoeira, mas agora que tudo está mais sério, acho desnecessário.

    E o que dizer da Mako e do Gamagori hein? Não levava a sério esse shipping dos dois mas agora a coisa ficou séria, com direito a Gamagori corado. Que me desculpe a Satsuki e a Ryuuko mas o premio de melhor casal do anime não vai pra elas.

    Prefiro não pensar em futuros para a série, afinal Kill la Kill me conquistou de vez nesses últimos episódios em boa parte graças ao elemento surpresa.

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    Respostas
    1. Saudações


      Concordo contigo sobre as partes sérias do episódio, nobre...
      Entretanto, o universo de Kill la Kill é regido desta maneira, com o nonsense afunilando em cem porcento...

      Vejamos como prosseguirá, com isso, o anime em sua sequência.


      Até mais!

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  2. Eu não assisto Kill La Kill mas gostei muito do post e de como você comenta o capitulo :)
    estou a disposição no twitter para aquele post especial *-*

    Ah,saiu um novo post *-* tenho novidade :D

    http://gliter-lovely.blogspot.com.br/

    bjuus! o/

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    Respostas
    1. Saudações


      Muito agradecido, nobre. :)

      Deixe comigo que logo passarei por lá para dar uma olhada.^^


      Até mais!

      Excluir

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