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terça-feira, janeiro 29, 2013

Análises em Geral - parte #61: Lutas, poder e o shoujo-ai presentes em Vividred Operation!

Este beijo tem muita história para contar...

A atual temporada de animes tem sido marcada por um ponto bastante intrigante para o fandom conhecido. A maioria das obras contidas neste início de 2013 abrangem um esterótipo dos animes em comum, fazendo com as pessoas que anseiam por títulos de outras temáticas ou gêneros fiquem sem muita opção dobre o que devem assistir. É um processo não tão difícil de ser explicado, mas deveras complicado de ser elucidado igualitariamente para todos.

Isto não significa, obrigatoriamente que esta temporada possa ser considerada um fracasso em seu total. Até porque há obras bem interessantes sendo exibidas nela, que abrangem não apenas uma certa característica em comum, mas também conseguem trabalhar de forma paralela outras temáticas de interesse. No caso em específico, Vividred Operation ganha pontos pela sua ousadia e o carismático fator shoujo-ai por ele carregado, ao mesmo tempo em que perde a atenção do fandom em certos momentos onde a busca em se mostrar bem ousado acaba levando à entendimentos nada satisfatórios.

Em si, a história deste anime não apresenta nada que possa ser considerado como "de outro mundo", sendo carregada por vários clichês pertinentes ao gênero mahou shoujo que, de forma chamativa, conseguiram ser bem trabalhados nos três primeiros episódios da obra. Na ambientação de Vividred Operation você encontrará um mundo que vive à mercê de uma única fonte de energia, que é compartilhada com todos os seus habitantes. Trata-se de uma Terra bem desenvolvida, carregada inclusive por muitos arquétipos do tempo presente conhecido.

Uma jovem que vive com sua irmã e seu avô carrega uma das chaves da salvação do mundo, mediante a uma grande batalha que está por acontecer. Isshiki Akane é uma garota pró-ativa que esbanja coragem, muito embora possua os seus temores típicos. Ela anseia em poder reencontrar a sua grande amiga, Futaba Aoi, que está para voltar à Ilha Azul, o lar de Akane. A amizade e comportamento entre estas duas garotas rendeu, nos episódios iniciais, muito daquilo que se pode entender como shoujo-ai, onde toda a ternura e educação no modo como ambas se tratam parece querer esconder algo muito maior.

A transformação em conjunto, da Akane e da Aoi, devidamente completada com sucesso.

Se concentrando um pouco mais no plot do anime, tem-se o Motor de Manifestação. Esta é a construção que fornece noventa e cinco porcento da energia que o planeta consome. Notoriamente, se pode imaginar que alguém não esteja contente com tal criação humana. Mas Vividred Operation resolveu investir em um segmento que se assemelha demasiadamente em outras obras, usando de uma raça alien desconhecida para atacar o planeta, sendo esta conhecida como Alone. E de forma inicial, tal raça parece ser invencível no combate.

Graças aos experimentos de anos por parte do Isshiki Kenjirou (avô da Akane e de sua irmã Momo), foi criado um sistema de batalha que poderá significar a única esperança da Terra contra a raça Alone: o Sistema Vivid. Usando-se de uma chave controladora, sua usuária se transformará em uma garota mágica mais para o tipo tecnológica e, com o seu poder, poderá enfrentar os inimigos que invadiram este pequeno planeta. Com esta premissa o velho Kenjirou (confinado em um bichinho de pelúcia graças a um pequeno acidente) entregou a chave para sua neta Akane, e ela pôde começar a lutar.

Em similar embalo, a Aoi também se transformou em uma guerreira de similar nível ao da Akane. Com algumas peculariedades chamativas e bem usadas, elas investiram pesado contra o primeiro inimigo. Uma transformação das duas em um único ser acabou se tornando em um dos grandes pontos altos de Vividred Operation, concedendo preciosos pontos para o anime. Aliás, as transformações em si são bem representativas no anime que, de um modo geral, é muito bem trabalhado visualmente (dentro de certas limitações bem visíveis no mesmo).

Mas Vividred Operation não pensa em esconder, nem por um momento, a sua real razão de existir. O anime exagera em demasiado no fanservice. Se levar em consideração que está se tratando de garotas que se tornam mahou shoujos, então os closes constantes que se fazem visualizar das bundas de suas pequenas personagens pode acabar depreciando demais a obra na mente de muitas pessoas. Este blogueiro arrisca dizer que, inclusive, boa parte do fandom deverá torcer o nariz para o anime por tal razão.

Um momento dócil...

Talvez você pense que este blogueiro esteja exagerando demais no relato, mas Vividred Operation realmente faz questão dos closes na já citada parte do corpo das garotas, em todo e qualquer momento possível para tanto. Entretanto, o terceiro episódio conseguiu dar uma diminuída bem satisfatória neste quesito, além de apresentar uma terceira personagem. Praticante de kendô, Saegusa Wataba aparenta ser a rival de que a Akane tanto precisa, para que o anime ganhe aquela apimentada necessária em sua história.

Uma cena em especial, já no segundo episódio deste anime, poderá fazer com que você defina se irá continuar a assisti-lo ou não. Tudo em razão do grande segredo que a Aoi esconde da Akane, que acaba produzindo uma falha na primeira tentativa de transformação em conjunto das duas amigas. É a chamada quebra de expectativa, pois nitidamente você espera por uma coisa, mas acaba ocorrendo outra totalmente inesperada. Irá unicamente de seu critério, nobre visitante.

O anime conseguiu empolgar este blogueiro em seus primeiros episódios, no que tange ao fator acústico do mesmo. As músicas e temas sonoros parecem corresponder muito bem à ambientação promovida por Vividred Operation. A amizade bem meiga e dócil promovida pela dupla Akane e Aoi chama muito a atenção. Talvez seja muito cedo para se afirmar qualquer coisa, mas é muito provável que ambas resolvam mostrar alguma coisa mais sentimental no decorrer do anime.

Mesmo com os pontos negativos apresentados, Vividred Operation continuará sendo assistido por este humilde blogueiro. Ele apresenta elementos bem interessantes, vários deles nitidamente inspirados em séries mais conhecidas, mas que se mostraram muito bem aplicados nos três episódios iniciais deste anime. Além disto, o escopo de um bom shoujo-ai parece florescer bem na obra. Mas um aviso é muito válido pois, se você tiver se sentido incomodado ou irritado com o que foi aqui relatado sobre o fanservice exagerado, então é melhor nem ir muito adiante com o anime. Fica a chamada para a sua observação, nobre visitante.

Até a próxima.

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O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

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