Este humilde blogueiro já declarou, em oportunidades passadas, que tem grande apreço pela animação e cultura japonesa, de longa data. Atualmente, o acesso às informações é mais amplo e vasto. A internet é um grande e forte braço para a questão, mas não é o único meio de se obter conhecimento na área...
Revistas e informativos ainda podem ser encontrados nos grandes centros para a obtenção de informação. Além disso, a televisão desponta em dadas oportunidades com as mais diferentes temáticas sobre a cultura japonesa.
Mas centrar-se apenas e unicamente na informação não é o suficiente. Que tal expandir a abordagem para o entretenimento? Até pode ser que, atualmente, não hajam muitas opções de divertimento na forma impressa mas, no final dos anos 90 e início deste século, o cenário era outro...
Uma postagem com muito saudosismo mas pouca objetividade contextual. Esteja convidado, amigo visitante, a conhecer um pouco de como se deu a obtenção de informação e de entretenimento, durante tanto tempo, para este humilde blogueiro...
Revistas e mais revistas...
Eram vários os animes que este blogueiro assistia pela televisão durante os anos 90. Mais especificamente, de 1994 à 1999. Problemas referentes a retransmissoras de algumas redes televisivas nacionais fez com que, em diferentes regiões do País, alguns fãs ficassem sem poder assistir os animes que queriam. Infelizmente, Curitiba não foi exceção à regra...
As revistas sobre animes ganharam um importante papel. Eram as mais diversas. Algumas abrangiam apenas a temática da animação japonesa, enquanto outras procuravam englobar animes e heróis norte-americanos em uma mesma publicação. Muitos nomes vem à mente que valem ser citados desta época, como: Herói, Japan Fury, Animax, Anime Do, entre outras. Já no período pós ano 2000 faziam parte deste grupo nomes como Henshin, Anime EX, Anime Mix, Neo Tokyo, entre outras.
No campo dos games, que era o passatempo preferido deste blogueiro em tão distante época, a revista Gamers foi a centralização de tudo. Havia uma grande rivalidade de publicações deste gênero na época mas, por alguma razão, a Gamers era a revista mais adquirida por este blogueiro. Mas nem por isso a SGP, por exemplo, deixou de ser comprada em dadas ocasiões...
Para este blogueiro, houveram destaques. E tudo teve início com as compras mais descompromissadas possíveis. Era a conhecida correria atrás de alguma informação sobre anime tal, sobre como comprar mangá japonês no Brasil, sobre transmissão na televisão, entre tantas outras coisas.
As publicações ganharam, à partir de tudo o que foi aqui descrito ( e mais que, por sinal, não se faça aqui presente ), uma importância ainda maior. Em 1995 falar de "Cavaleiros do Zodíaco" ( "Saint Seiya", no original ) era certeza de sucesso, no ápice da TV Manchete transmitindo o final da Batalha das Doze Casas. Em meados de 1996, matérias sobre "Sailor Moon" e "Shurato" chamavam a atenção, sempre com as aventuras de Seiya e companhia à frente. Títulos como "Magic Knight Rayearth" e a explosão chamada "Dragon Ball", um pouco mais tarde, confirmaram qual era a formula do sucesso.
Em 1997 à 1999 foi a vez de "Yu Yu Hakushô", "Pokémon", "Rurouni Kenshin" ( "Samurai X" por aqui ), "Digimon" e "Dragon Ball Z". À partir de 2000 apartaram títulos como "Tenchi Muyo!", "Jibaku-kun" ( conhecido aqui como "Bucky" ), "Card Captor Sakura", "Sailor Moon R", "Popolocrois", entre outros. E as revistas deliciavam-se em falar destes títulos e de novidades à cerca da época...
Este humilde blogueiro comprou muitas revistas na citada época. Deliciava-se ao folheá-las pacientemente. Ficava preso à leitura de todas elas, por mais que em alguns momentos viesse à cabeça o sentimento de que havia algo minimamente contraditório. Algumas matérias presentes nestas revistas não saem da cabeça e, sempre que possível, elas são lidas novamente.
Além das publicações sobre animes e jogos, haviam também aquelas que tinham o propósito do entretenimento em outras ramificações. O RPG de papel, como este blogueiro gostava de chamar, era chamativo. Contudo, nunca foi praticado com o afinco necessário. Com regras simples e duração indefinida, estes RPG's ( quando realmente jogados ) garantiram um bom tempo de diversão.
Mas este blogueiro se recorda com carinho daquelas edições nacionais de Street Fighter Zero e de Megaman. O primeiro estava mais baseado na história real do jogo, que era uma febre na época e que carregava a grande responsabilidade de concorrer com outros títulos de respeito da época ( em 1998 havia sido lançado o jogo "Street Fighter Zero 3", consolidando o poder da franquia ), como a série "The King of Fighters" da SNK e o recém-lançado "Marvel vs Capcom".
Por sua vez, as aventuras do Megaman ( você pode discordar sobre o robô azul ser o mascote ou não da Capcom ), retratadas com uma outra visão e em uma ambientalização brasileira, eram muito divertidas. Os desenhos diferentes em muitas edições chamavam positivamente a atenção ( na visão deste humilde blogueiro ).
Carta publicada? Então...
Partindo do princípio do "todo" que já foi aqui citado, pode-se entrar em uma outra questão de relevância: a eterna seção de cartas. Basicamente, todas as publicações possuíam ( e possuem, dadas as diferenças ) uma seção específica para ter um contato mais aproximado ( dentro das possibilidades ) com os seus leitores.
Escrever uma carta para as revistas nas quais mais se identificava, ou "escrever apenas por escrever" ( mas em ambos com aquela esperança de vê-las publicadas nas revistas destinadas ) era o o chamado ponto alto da questão. Para alguns isso era motivo de se vangloriar, para outros algo inesperado mas bem-vindo e, para um outro tanto, uma obra do acaso ( especialmente no caso das cartas recheadas de críticas ).
O humilde blogueiro que digita este texto escreveu para duas revistas em tal época. Por mais que não havia aquele negócio do espírito da publicação, o sentimento de apenas tê-las escrito era de puro alívio e satisfação. Mas há fatos e fatos...
E as cartas que este humilde blogueiro escreveu foram publicadas. Uma para a Gamers, a revista sobre jogos que era a preferida na ocasião ( e assim foi por muito tempo, no antes e no depois da publicação ), e a outra para a Henshin que foi a publicação sobre animação e cultura japonesa preferida no período pós-Animax. Os anos eram, respectivamente, 2000 e 2001.
No caso em específico da Gamers, uma gafe foi cometida por este blogueiro, cuja resposta foi recebida no mais puro bom humor ( no caso, sobre o próprio nome ). Quanto às perguntas pode-se salientar que, se existisse uma máquina do tempo, a chance deste blogueiro socar a sua personalidade da época em uma "visita casual" seria ( e ainda é ) enorme. Foram feitas tantas perguntas em uma mesma carta, que o final da resposta por parte da Gamers não podia ter sido mais apropriada, e se faz citá-la: "Bem, seu questionário está respondido. Qual é o nosso prêmio?".
No que diz respeito à Henshin, a carta foi bem humilde e normal. À época o anime preferido era "Tenchi Muyo!" e a pergunta feita foi sobre o responsável pela série. Além disso, foi aproveitada a oportunidade para perguntar sobre como fazer para participar sobre determinada seção da revista.
Fazendo o devido balanço da questão, se fosse para escrever uma carta hoje para a Gamers ( partindo dos mesmos princípios da época ), ela seria bem diferente ( em termos de questionamentos e direcionamento na mesma ). No caso da Henshin, talvez uma pergunta mais bem formulada fizesse a diferença ( muito embora este blogueiro se arrependa de nunca ter mandado um texto para a seção Matéria do Leitor da citada publicação ).
Objetivamente
Como já foi citado, este humilde blogueiro comprou muitas revistas na época. Mas hoje em dia apenas algumas edições fazem parte da coleção. A melhor definição para isso pode estar na questão das matérias presentes nelas ou, então, por alguma nota ( notícia ou informação ) de grande importância.
Ainda sobre as cartas: na época o fato de vê-las tendo sido publicadas foi motivo de satisfação. Deve-se ficar claro que, a brincadeira feita com o nome deste humilde blogueiro por parte de uma das publicações, só aconteceu por razão da brecha dada pelo remetente da correspondência ( ou seja, este blogueiro ). Mas foi divertido, ao seu modo.
Lembrar destas coisas faz com que o saudosismo venha à tona, de forma avassaladora. Talvez para você, que leu esta postagem até aqui, a mesma não tenha agregado em absolutamente em nada, da mesma forma que pode ter apresentado coisas que talvez você desconhecesse e tenha achado interessante.
De um modo geral foi um desabafo divertido e, dadas as intenções iniciais que haviam por detrás desta postagem, o resultado final acabou sendo melhor do que o esperado.
E você? Também comprava ( ou compra ) muitas publicações? Tem a sua coleção? O que pensa sobre isso tudo!?
Até a próxima.
[ made in NETOIN! ]
hehehe muito bom o texto, Carlírio =)
ResponderExcluirapesar de ter nascido em 94, só peguei essa onda, lá pelos anos 2000. Antes disso, não me lembro. Essas revistas,já cheguei a ler alguma, sobre Sailor Moon e Guerreiras Mágicas, mas era viciada mesmo em revistas de rock hehehe.
Saudações
ResponderExcluirEntraste na onda aos seis anos de idade!?
Puxa...
No mais, sempre procurava estas publicações para ter o máximo de informação ou divertimento que me fossem possíveis.
Quanto às revistas de rock, nunca li nenhuma, hehe...
Até mais!
HAHAHAHA não sei Carlírio, só me lembro por volta do ano de 2004/2005. Onde eu já adorava tudo isso sem ao menos saber o que era anime, apesar de já saber muito bem o que era Japão. Engraçado que, eu tinha uma ideia totalmente maluca e infantil daquele lugar. Como ouvia sempre dizer que ficava do outro lado do mundo, imaginava que furando um buraco na terra, conseguiria parar no outro lado hehehee
ResponderExcluirMuito bom texto, bem formulado xD. Eu não lembro de ter visto alguma revista chamada henshin o que me faz pensar que ela ja deve ter sido retirada das bancas, nunca vi ou parei pra prestar atenção mas geralmente está no mesmo lugar da Neo Tokyo, eu realmente não compro as revistas de anime, antigamente fazia com mais empenho, comprava a Anime dô e a Neo Tokyo mensalmente, mas parei, agora só penso em compra-las quando vejo as matérias apresentadas na capa, algo que venha a meu interesse e ao meu gosto, ja que como vc deve saber comprar meus queridos mangás e as revistas iria arrancar muito dinheiro, então optei pelos mangás. No mais ótimo texto, foi uma boa leitura.
ResponderExcluirSaudações
ResponderExcluir*Roberta:
Lidar com datas é demasiadamente complicado, principalmente quando se tenta lembrar de um evento em específico de tempos atrás ( sei bem o que é isso ).
E a sua ideia sobre onde ficava ou como chegar no Japão é exatamente igual à que eu tinha ( e ostentava com todas as forças ) aos 5 anos de idade, hehe...
*Daegar:
Fico feliz que tenhas gostado do texto.
A Henshin era uma publicação que começou a circular, se não me falhe a memória, no ano 2000 ou 2001. Durou algum tempo, e era uma revista que eu gostava bastante...
A Anime Dô eu curtia, mas não na mesma intensidade que publicações como a Animax, que eu achava ótima.
Até mais!
Não conheço nem metade dessas revistas =P. Até porque nunca fui um grande colecionador. As poucas que tive foram, em sua maioria, presentes de parentes. Mas acho que até hoje tenho algumas edições da "Ultra Jovem" perdidas em algum lugar daqui de casa, provavelmente em alguma caixa de tranqueiras.
ResponderExcluirNOOOOOOOOOOOOOOOOSSA! Eu tenho algumas dessas revistas: Henshin, NeoTokyo, Anime EX!!
ResponderExcluirMuita nostalgia rsrs legal as duas cartinhas!!
Tive uma experiência semelhante a sua, mas ninguém respondeu a minha pergunta :/ Responderam a de uma outra pessoa que fez a mesma pegunta que a minha. No caso era uma revista de pokemon e a pergunta: qual a cor dos olhos do Brock (kkkkkk). #vergonha
Saudações
ExcluirPerguntar sobre a cor dos olhos do Brock? Ah, pode acreditar que já fizeram questões bem mais "chamativas", em termos de inesperadas, do que esta...^^
E nem fique com vergonha. Natural falar destas coisas assim depois de muito tempo, sei bem disto, pode acreditar...XD
Até mais!