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sexta-feira, fevereiro 09, 2018

[Comentários Retrô] Kono Minikuku Mo Utsukushii Sekai - Episódios #1 e #2


Uma aventura descompromissada, mas nem tanto...

Uma semana atrás, esta casa na internet anunciava a segunda que seria comentada dentro da seção Comentários Retrô (clique aqui para ver a chamada). Trata-se, obviamente, de Kono Minikuku Mo Utsukushii Sekai ou, no português aproximado, "Este Feioso e Belo Mundo". Acessando o link indicado um pouco mais atrás, terás a introdução necessária quanto ao básico de sua história que, entre outras coisas, possui ambientação escolar, um tanto de ecchi, comédia, poderes mágicos e, ao que tudo indica, ainda cederá espaço para um tanto de drama.

No episódio inicial, como se poderia imaginar, tem-se a apresentação de toda a ambientação e elenco da obra. Neste caso, o jovem Takemoto Takeru está sendo o seu cotidiano de sempre, com as intermináveis dúvidas e questionamentos sobre o porquê de se fazer algo, além de ter que aturar as implicâncias provenientes de suas colegas da escola e também de uma prima sua, a Nishino Mari. Apesar de sempre olhar com raiva para ele, a moça aparenta nutrir um certo sentimento pelo Takeru, que vive na mesma casa que ela.

O protagonista da obra vive com seus tios e prima. Não se fala muito de seus pais neste primeiro momento. Além de ir para a escola, o Takeru trabalha como motobói para o seu tio. Para tanto, não importando o local, ele sempre conta com a presença de seu melhor amigo, o Ninomiya Ryou, que o auxilia sempre da melhor maneira possível em quase tudo. Justamente durante uma entrega normal e comum é que a vida do Takeru começaria a mudar drasticamente. Até porque, não é sempre que uma garota aparece à partir do feixe de luz que cruzava o céu noturno.

Existe um pequeno desconforto no primeiro contato entre o Takeru e a estranha jovem, a qual o rapaz lhe deu o nome de Hikari. E tal sentimento aumentou com a chegada de um monstro que atacou aos dois. O Ryou resolveu investir com a moto que seu amigo usava para as entregas ante a estranha criatura, mas não teve um bom resultado. Após isso, o protagonista transformou-se e começou a lutar contra tal monstro que, minutos após, acabou fugindo. Takeru e Hikari se aproximaram mais e o rapaz jurou protegê-la. Por sua vez, o Ryou acabou olhando muito para o local onde apareceu a garota dos céus, pois algo dali ainda o incomodava.

 Episódio #1: Takeru mostrando a língua para as suas colegas na escola. Tudo normal para ele...

 Episódio #2: o Takeru é tímido, acima de tudo. E a Hikari é bem inocente, também...

Se o início do anime mostrou um belo tanto da obra e sua ambientação, o segundo episódio uniu a comédia leve, o ecchi e o nonsense em uma mesma linha, quase que literalmente. A junção disto tudo não foi exatamente ruim, ao contrário, mas é notória a observação de que isto dificilmente ocorreria de similar maneira atualmente. Basta teres em mente que o Takeru levou a Hikari para sua casa (era esperado que isto ocorresse, todavia). Na manhã seguinte, um desconhecido grupo começou a investigar a área onde, na noite anterior, todo o relato dos parágrafos acima deste ocorrera.

Você pode achar estranho, e a minha pessoa não lhe tirará a razão sobre isto, mas na casa onde o Takeru vive não houve algum questionamento mais aguçado quanto a presença e procedência da Hikari (a maior bronca acabou sendo o estado no qual a moto do seu tio ficou). A jovem, aliás, foi bem direta em afirmar que se sentia solitária no espaço e que acabou caindo na Terra "ao acaso". Para a Mari tudo isto piorou, a partir do momento no qual a recém chegada afirmou ter o maior respeito e admiração pelo Takeru, justamente por ele tê-la apoiado e protegido, sendo o rapaz a pessoa que ela mais considera desde então. Olhares estranhos se viraram contra o protagonista, de diversas fontes.

Por outro lado, uma nova personagem apareceu. Ela se chama Portman Jennifer, uma cientista que pertence ao grupo que estava investigando a área dos acontecimentos do episódio anterior. Ela acabou indo parar na casa onde o Takeru vive, como pensionista. Causou estranheza à Hikari (mas acabou tomando banho com ela "para ver o quão extraterrestre a jovem era") e, mais tarde, acabou percebendo os sentimentos da Mari para/com o protagonista. Mas para a prima, começará uma disputa bem acirrada para levar adiante aquilo que sente. Enquanto a Hikari conseguia a permissão de ali viver em um dos quartos, no mesmo lugar das ocorrências de outrora mais uma estranha garota havia aparecido.

Visitante, tenha em mente que Kono Minikuku Mo Utsukushii Sekai teve dois episódios iniciais bem interessantes, sendo concisos quanto à proposta central do anime mas que, ao mesmo tempo, não pede para ser levado extremamente à sério. Este é um ponto fundamental, ao menos por agora. Destaque para o visual bem feito da obra (obedecendo à média de seu lançamento, o ano de 2004), tendo a forte presença do efeito ecchi alinhada à causa. No mais, espera-se que o drama apareça cedo no anime.

E assim se segue...

Episódio #1: "Madrugada, a linha divisória entre a Luz e a Escuridão"


"Como diz o dito popular, 'quem com ferro fere'..."


"Ação e reação, estrelando a Mari e o Takeru..."


"Ryou desenha a garota perfeita para o Takeru, segundo as palavras do seu amigo..."


"Hora da entrega. A Mari pede para o Takeru tomar cuidado..."




"Takeru conhece a Hikari. Sua vida começará a mudar agora..."


"O Takeru transformado para a luta. Incógnitas no ar..."

Episódio #2: "Você é o meu primeiro"


"Uma verdade vindo à tona e outra sendo investigada..."



"Histórias aumentadas, desconfiança e a aceitação, graças ao Ryou..."



"A Hikari explica sua história. Todos acompanham, literalmente..."


"Ryou ainda incomodado com algo. Hikari ganhando uma vestimenta para si..."



"A cientista Jennifer e suas verdades bem pontuais..."


"Hikari e Takeru em um momento sério, além de uma nova garota surgindo..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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