Em pauta!

sábado, outubro 13, 2012

Vários trovões! Um Incubator! Momento de união! - Parte #1 de 4!


Esta história expressa apenas passagens fictícias da série em questão, 
vindas da mente do criador deste texto. Puella Magi Madoka Magica, sua história original 
e personagens pertencem exclusivamente aos seus criadores.

Vários trovões! Um Incubator! Momento de união!
por: Carlírio Neto

Capítulo #1 – Madoka

O tempo estava muito escuro na cidade. Rajadas de trovão ecoavam rapidamente, fazendo com que as pessoas mais medrosas chegassem à tremer, tamanho era o pavor de todo aquele momento. A cada novo trovão, a luz surgia rapidamente em segundos no quarto de uma certa garotinha.

Esta garotinha estava tentando dormir com o travesseiro sobre a cabeça, de costas para cima e sem a mínima percepção de ausência da sua coberta... Tudo que esta garota fazia era tremer, tremer e tremer... Nada mais além de ficar expondo o seu medo para um estranho ser de cor branca...

Mais um trovão ecoou...

- N-Nãããããããããõoooooo! - gritou a garota, ao mesmo tempo em que saia correndo da cama em direção à parede
- Ai, ai... Vocês humanos sempre tão estranhos e propensos ao ridículo assim... - exclamou uma voz, meio aguda e irritante até certo ponto
- Mas o que eu posso fazer? Eu tenho medo de trovão! - trovejou novamente – Aiiiiiii nãããããããõoooo!!! - e a garota se encolheu na parede
- Ai, ai... - disse a criatura enquanto a lambia a própria pata – Não acredito nisto...
- Que medo!!! Que medo!!! Que medo!!!
- Você é uma garota mágica. Por que não se comporta como uma?
- Garotas mágicas também podem ter medo de alguma coisa, não podem?
- Não ouvi isso... Já se esqueceu que você derrotou a perigosa bruxa Challantis?
- Ah, mas da Challantis eu não tinha medo...

Challantis era uma bruxa de mais de cinco metros de altura, cuja cabeça se posicionava no seu braço direito e, na altura do pescoço da mesma, havia uma bola com uma interrogação em seu centro. Era extremamente poderosa...

Certamente, foi necessário mais do que uma garota mágica para derrotá-la... Seu poder era assombroso demais. A medrosa garotinha sabia bem disto. O maior problema estava na pequena criatura, que também havia presenciado tudo naquele dia. E justamente este pequeno ser tratou de reiniciar a conversa com o seu conhecido tom de provocação.

- Pelo que me lembro, você deu o golpe final na Challantis, após uma dura batalha. Seu poder é assombroso. Você poderia ter todo o universo aos seus pés se assim quisesse!
- O universo? Pra quê vou querer todo o universo?
- Madoka, você tem um poder imenso e se nega a usá-lo como se deve. - e a criatura finalmente disse o nome da garota – Sinceramente, você e a Homura são muito diferentes. Ela não mede esforço algum para derrotar seus inimigos. Mas você, Madoka... Desaponta-me muito às vezes...
- Não é verdade, Kyuubei! – e Madoka diz o nome da criaturinha de voz irritante – Eu sei que posso lutar muito bem. E a ajuda dela foi importante para derrotar a Challantis. - a Madoka ficou corada neste instante
- Madoka, além de você não usar o seu poder como se deve, ainda vai continuar com esta ideia de sentimentalismo humano? Sua raça nunca evoluirá como se deve desta forma.
- Para, Kyuubei. Chega desta conversa chata de raça e outras coisas... Eu só quero... [suspira profundamente] Só quero... [fecha os olhos lentamente enquanto suspira] Só quero ter... - e Madoka ficou corada uma vez mais
- Sinceramente, vocês humanos...

O silêncio tomou conta do quarto. O Kyuubei começou a caminhar devagar rumo à porta para daquele lugar sair. Por sua vez, a Madoka ficou parada na parede, sussurrando dóceis palavras para apenas ela poder ouvir.

O Kyuubei, tão sorrateiro quanto esperto, parou de andar na metade do caminho e olhou para a Madoka, cabisbaixa naquela fria e gélida parede do quarto. A criatura olhou fixamente para a garota e a alfinetou conscientemente...

- Por quê você não diz à Homura o que sente por ela?
- Hã? Êêê... Êêêêêê... - assustou-se a Madoka – Não, nem pensar nisso! - disse isto para Kyuubei, acenando negativamente com a sua cabeça
- Hum... Além de tudo, sua timidez a impede de fazer o que quer... tsc, tsc...
- D-desculpe... M-mas, eu...
- Madoka, começo a ver o motivo pelo qual você não usa todo o seu poder...
- Hum?
- Você só pensa na Homura, e faz um bom tempo isso... Ela está lhe atrapalhando, isso sim...
- Pare com isso, Kyuubei! A Homura é uma grande amiga minha. Não fale o que você não sabe...
- Madoka, eu sou um Incubator e Incubators não são regidos por sentimentos banais e comuns. Isto é nocivo para você, sabia disso? Sugiro que repense nas coisas...
- Não há nada para repensar aqui, Kyuubei...
- …
- Eu odeio quando você age assim. Você é muito mal por não entender as coisas...
- Na verdade eu entendo, Madoka. Apenas não aceito nada disto...
- Então me deixe aqui com os meus pensamentos e sussurros em paz...
- …
- O que está esperando, Kyuubei? Vá fazer o que quer fazer... - Madoka abaixou a sua cabeça, um tanto quanto chateada
- Hum... - murmurou o Kyuubei, antes de passar pela porta do quarto para fora – Eu realmente custo à entender as emoções humanas...

Eis que mais trovão acabara de cair. Nisto, o Kyuubei já havia saído do quarto da Madoka. Entretanto, ele não havia ido longe o suficiente: o grito que a garota soltara foi poderoso o bastante para ser ecoado em larga distância...

- Nããããõooooooo! Kyuuuubbbeeeiiii!!!

* continua... *

Na quarta, dia 17 de outubro...
Capítulo #2: Homura

[ made in NETOIN! ]


O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

Um comentário:

  1. Ora, ora...
    Antes, avisar uma coisa: os links dos outros capítulos não estão funcionando. Digo os links que tu coloca nos capítulos a partir do 2º.
    Agora, falando do texto...
    Leitura rápida. Tu não usou termos do anime sem explicar o que eram, isso é bom pra quem não assistiu ainda ( meu caso ).
    No geral achei o texto simples, mas funcional.
    Nesse primeiro capítulo achei a história meio boba, mas não achei isso ruim.
    Verei os próximos em breve, bom trabalho Carlirio!=)

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