Esta história expressa apenas passagens fictícias da série em questão,
vindas da mente do criador deste texto. Puella Magi Madoka Magica, sua história original e personagens pertencem exclusivamente aos seus criadores.
vindas da mente do criador deste texto. Puella Magi Madoka Magica, sua história original e personagens pertencem exclusivamente aos seus criadores.
* continuação do capítulo anterior *
Vários trovões! Um Incubator! Momento de união!
por: Carlírio Neto
Capítulo #2 – Homura
Muito longe do quarto da Madoka, estava o lar da Homura Akemi. Uma garota solitária e de olhar muito frio e penetrante. Não fazia isso por opção, mas sim por um tipo de “obrigação pessoal”. Viajar no tempo em um limbo de início e fim inúmero vezes compreendidas não é exatamente a melhor ideia de diversão que se pode ter...
A Homura não tirava de sua cabeça aquela dura batalha contra a bruxa Challantis. Parecia que tal confronto havia desestabilizado o seu ego de alguma forma. Absorta em seus pensamentos, a garota mágica que podia parar o tempo nas batalhas não conseguia dormir. Estava apenas sentada na ponta de sua cama, com o seu traje tradicional de combate, olhando fixamente para o “nada”.
Ela aparentava não estar respirando. Parecia uma estátua em praça pública. Nem ao menos um piscar dos olhos era possível de se notar. Estava tudo muito errado em sua mente. Mas, por alguma razão, a Homura subitamente começou a suar frio...
Segundo se fazia entender, suar frio daquele jeito podia significar o perigo se aproximando. Homura era uma garota que acreditava fervorosamente nisto. Tanto que, após caírem as primeiras gotas de seu suor no chão, o globo ocular direito dela virou-se rapidamente. Realmente, esta garota sabia ser bem perceptiva...
Um trovão caiu...
À sombra deste trovão, a figura do Kyuubei surgiu como uma sombra misteriosa e doentia em uma das janelas da residência da Homura. Era tudo o que a garota mágica não queria, pois o seu ódio pelo Kyuubei era simplesmente incalculável. Até porque, o desejo que o mesmo consentiu à garota fez com que ela viajasse infinitamente pelo tempo, naquela clara ideia de proteger e de salvar aquela pessoa tão especial para ela...
O estranho é que, na presente linha temporal, a bruxa máxima ainda não havia aparecido e a Madoka já era uma garota mágica plena. Isto deixava a Homura muito inquieta. Mas, no momento, um de seus olhos sugeria que a atenção estava voltada totalmente para o senhor Incubator, calado naquela janela à espionar as ações da silenciosa garota mágica.
- O que você quer aqui? - sussurrou a Homura, com aquela conhecida voz melancólica e séria
- No que você está pensando, humana? - respondeu Kyuubei, ao seu melhor modo conhecido
- …
- Hum?
- Nada que eu pense ou deixe de pensar é de sua conta, Kyuubei. Eu poderia sugerir que você saísse daí agora, mas acho que vou aproveitar a oportunidade para fazer mais alguns buracos em você... - após terminar a fala, a Homura sacou seu armamento mais pesado, devidamente apontado para o Incubator
Na verdade, o Kyuubei sempre deu amostras de rir sob a eminência do perigo absoluto. E agora isto não seria nem um pouco diferente. A conversa prosseguiu justamente com o Incubator, que soube atacar onde dói na Homura.
- Perda de tempo, sua tola...
- …
- Você já fez isso por diversas vezes. E sempre apareceu uma cópia para assumir o meu lugar. Isto não passa de desperdício de munição e de tempo para você...
- Saia daqui. Graças a você, a minha vida não passa de um grande e tenebroso inferno.
- Do que você está falando, Homura?
- Como assim?
- A Madoka aceitou o contrato e continua viva. Do que você está falando, realmente?
- O que a Madoka tem a ver com a nossa conversa?
- O quê? Homura, você acha que eu não consigo notar o que se passa com você?
- Não se meta na minha vida, Kyuubei... Você já fez isso por demais. Agora eu... Eu vou... - Homura apontou para o Kyuubei. Acabou hesitando em atirar pois, no fundo, sabia plenamente que seria perda de tempo tudo isso.
O Kyuubei sabia o que se passava com a Homura. Mas não estava nem um pouco à fim de confortá-la, até porque não acreditava em nada que envolvesse a palavra sentimento e similares. O comportamento deste ser sempre foi incisivo, com uma mentalidade sempre direta e fria. A ausência de uma expressão facial definida deixava as coisas ainda mais assustadoras para se tentar compreender este Incubator.
Sabendo claramente disto, o Kyuubei prosseguiu...
- Notou como está trovejando lá fora?
- Humpf! - Homura estava totalmente absorta pelo tédio – O que tem isso, Kyuubei?
- Você sabia que a Madoka tem medo de trovões?
- Hum? Nós derrotamos a perigosa bruxa Challantis. Como pode a Madoka ter medo de... Trovões? - questionou com grande curiosidade a Homura
- Homura, você consegue ser pior do que a Madoka...
- Como? Atrevido...
- A Madoka esconde tudo que sente. Você se finge de forte para não admitir que tem uma fraqueza por quem tanto quer proteger. Como já disse antes, vocês humanos são muitos volúveis.
- Kyuubei, o que está querendo dizer?
- …
- Kyuubei?
- Não preciso responder. Aliás, nem quero lhe responder esta pergunta, Homura. Se você fosse mais séria e justa consigo mesma, saberia o que estou querendo dizer... Se bem que, na verdade, você sabe... Apenas está se fazendo de boba e... - nisto a Homura paralisou o tempo rapidamente e chegou até o Kyuubei, apertando-lhe com força em seu [pescoço]
Desta vez, a Homura tomou as ações. Primeiro o tempo voltou à correr novamente. Depois...
- Cale-se, Kyuubei! Cale-se!
- Homura, não perca o seu tempo comigo.
- !!!
- Por quê não vai observar a Madoka?
- Ora, seu...
- Desista de se fazer de forte. Além disto, os trovões estão aumentando de intensidade e a Madoka está sozinha em casa.
- Ora seu... - depois de dizer isto, a Homura largou o Kyuubei e saiu da casa
Definitivamente, o Kyuubei é um ser que dá medo. Ele persuadiu a Homura com o ódio que ela sente pelo próprio Incubator. Não tinha nenhum risco a correr. Fez o que achava certo. Para ele, o motivo da Madoka não explorar todo o seu potencial como garota mágica está na Homura. Por tal razão o Incubator fez valer de uma ação tão preventiva e inesperada...
A Homura seguiu o seu caminho rumo à casa da Madoka. Parte disto graças ao poder de persuasão imposto pelo Kyuubei. A outra parte, graças aos trovões que não cessaram em nenhum instante. E também devido ao que a Homura sentia dentro de si própria...
* continua... *
Na quarta, dia 20 de outubro...
Capítulo #3: Surprise
[ made in NETOIN! ]
O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui. |
E eis aqui a Homura!
ResponderExcluirEu acho interessante ver que ela e a Madoka são praticamente o inverso uma da outra, e mesmo assim são manipuladas habilmente pelo Kyuubei.
Só tome cuidado com alguns errinhos bobos como a parte onde Homura segurou o bicho pelo pescoço.
Agora, indo pra parte 3!
Saudações
ExcluirNão, não foi um erro... Ela realmente segurou o Kyuubei pelo pescoço (minimamente existente), uma alusão ao local e tal...^^
Na verdade, ela deveria era ter atirado nele.XD Mas a Homura é inteligente e saberá a hora certa de agir...
Até mais!