Em pauta!

terça-feira, junho 11, 2013

Dia dos Namorados no NETOIN! é assim...

Uma imagem valorosa (em Kanon2006).

* Sugestão de ambiente: escute a música "Kanaete", da Akino Arai (via YouTube)

Nos dias atuais, poucas são as datas conseguem extrair algo dos sentimentos humanos mais profundos. Aqui a referência justamente ao que se pode chamar de carinho, do querer bem, daquela sensação de zelo e de cuidado quase extremo. Algo como querer estar junto daquela pessoa que você gosta e, na data em questão, não querer deixá-la de lado sob nenhuma hipótese.

O Dia dos Namorados, mesmo com o seu fundo de criação puramente comercial, ainda possui a chamada para o relacionamento humano. É neste dia que muitos casais aproveitam para sintetizar e mostrar, para todo o planeta, o quanto o sentimento vem à uni-los e assim fazer com que tal enlace se fortaleça cada vez mais. Não se tratam de palavras lançadas ao vento, mas sim de um fato quase consumado para muitos, que realmente usam deste dia como um momento propício para que tudo isto ocorra, até com certa naturalidade.

Não chega à ser difícil falar da representatividade que tal dia possui. As festividades em solo brasileiro são bem diferenciadas, por exemplo, do que se pode observar em território japonês. A ideia aqui não está em configurar o modo certo ou errado de fazer a data ter valor e ser apreciada, mas sim que cada casal pode transformar do Dia dos Namorados em algo único e belo, se assim desejar.

Definições e exemplificações...


O sentimento que não é notado (em Naruto).

Os animes, que formam o alicerce principal de sustentação deste humilde blog, mostraram com o passar dos anos que o relacionamento humano pode ser tão sério quanto ingênuo, tão forte quanto fraco, tão sincero quanto falso, tão único quanto comum. Muitas ideias foram lançadas por muito tempo (na verdade ainda continuam a se propagar), mas todas elas convergem para o mesmo ponto em comum.

Entre tais ideais, existe aquele que tramita no âmbito do sentimento não correspondido. Pode-se dizer que o mesmo é deveras comum de se ocorrer, onde uma das partes envolvidas costuma sentir algo muito forte pela outra pessoa e esta, por sua vez, não percebe que está sendo alvo dos sentimentos de alguém. Acaba agindo de forma muito natural com aquele que lhe tem um grande desejo e, sem ter a real intenção, pode até magoar tal pessoa.

Neste molde, cogita-se exemplificar a questão entre a Hinata e o Naruto, especialmente na fase clássica do ninja da Aldeia da Folha. Enquanto ela demonstra de todas as formas possíveis (embora tímidas) que se sente algo pelo rapaz, este acaba nada percebendo e age com extrema naturalidade sobre toda e qualquer circunstância na qual se envolva com a moça. Não há maldade aqui, apenas a falta de um olhar mais aguçado por parte do Naruto e de mais coragem por parte da Hinata.

Da conclusão precipitada à paixão (em Tenchi Muyo! OVA).

Às vezes, grandes enlaces acabam surgindo de um descontentamento ou por uma tomada de decisão precipitada. É o chamado mal-entendido que rege com força tal tipo de ocasião, onde se faz criar um juízo equivocado de alguém e, quando se faz notar tal engano, o ódio e desprezo iniciais acabam se convertendo em uma grande paixão.

Este pode ser o exemplo da Princesa Ayeka, inclusive com certa propriedade de fatos. Com um comportamento esnobe e muitas vezes vinculado a sua posição social (especialmente em Tenchi Muyo! OVA), a princesa juraiana acaba tirando muitas conclusões precipitadas sobre muitas coisas. Ao cair na Terra, o jovem Masaki Tenchi acabou sendo o alvo de sua fúria inicial, por ela imaginar que o rapaz tivesse alguma relação mais profunda com a pirata espacial Ryouko.

Ao notar que sua inicial não fazia sentido, a Ayeka passou a admirar e desejar fortemente o Tenchi, sob todas as formas. Infelizmente para ela, a disputa era contra a própria Ryouko e, para piorar um pouco a situação, o terráqueo sempre preferiu nada decidir sobre isto, deixando as duas se degladiarem em vários momentos.

O amor que se propagou por gerações (em Sola).

Menos comum porém de grande valor, existem os casos daquele sentimento que transcende a dura e feroz ação do tempo. Pode ser muitos meses ou até anos. O tempo ruge forte e acaba não dando brechas suficientes para que um enlace se desenvolva, na sua mais tenra e dócil forma. Com isso, um acaba tendo severas dificuldades em dizer aquilo que deseja para o outro.

A yaka Matsuri, do anime Sola, acaba servindo de exemplo para tal fator. Viva durante anos (após ser praticamente excomungada da vida na sociedade em tempos passados), esta jovem não mais podia desfrutar dos dias ensolarados. Isto porque ela estava morta em tese, podendo apenas andar livremente ao cair da noite ou em dias densamente nublados.

Porém, ao reencontrar por obra do acaso o jovem Yorito, a Matsuri passou a crer que seu sentimento poderia estar vivo após tantos anos. Mesmo sendo uma yaka, ela queria acreditar no amor. Sua forma atual atraia a atenção de um caçador e a ira da irmã do alvo de seus sentimentos. Mesmo assim, ela preferiu arriscar quanto à isto e, no final do anime, acabou prevalecendo uma vontade quase única entre ela e o Yorito.

A inocência em meio ao grande conflito (em Saikano).

As adversidades do mundo, ou de uma região em específico, podem causar problemas em diversos relacionamentos (para não mensurar em todos). Com isso, acaba ficando no ar aquela vontade de deixar tudo de lado e tentar embarcar em uma aventura atrás do anseio pessoal, mesmo que isso possa caminhar rumo a plena destruição.

Em uma história que acaba mesclando o conceito acima citado com o provável fim da humanidade (da pior forma possível, sendo esta pelas mãos dos próprios seres humanos), uma inocente e comovente história de amor acaba surgindo. Ela é uma jovem que acabou passando por um experimento, no intuito de servir como um potente armamento para defender o seu País. Ele é um jovem de vida comum, comportamento nada atirado mas extremamente calmo.

Estes dois personagens acabaram vivendo uma das histórias de amor mais angustiantes da animação japonesa. A Chiise e o Shuji tentaram provar, para quem assistiu ao anime, que os sentimentos quando verdadeiros podem superar diversos obstáculos. O anime Saikano, desta forma, acabou possibilitando que tal temática fosse trabalhada com ênfase total, mesmo que o final da obra tenha passado distante de ser considerado feliz.

O amor em família (em Kanon2002).

Um sentimento puro e verdadeiro pode até nascer, de forma inocente, entre membros da mesma família. Não se trata aqui de algo que se desenvolva ou que se note com facilidade, mas sim de um enlace que pode acabar se concretizando sem nem ao menos as partes ousarem fazê-lo no ímpeto do ideal. Isto poderia ser melhor definido como uma amizade que vira algo mais sério sem querer, sem tentar, sem perceber.

Na série original do anime Kanon (datada de 2002 e trabalhada pela Toei Animation), a Nanase Nayuki acabou preferindo esconder o que sentia por seu primo, Aizawa Yuiichi, que a visitava uma vez por ano. Ela sempre aguardava a chegada de seu primo com muita felicidade até que, graças a um certo e triste evento, o jovem Yuiichi acabou pisoteando na tentativa de auxílio que a Nayuki estava a lhe propor (entregando para ele um coelho feito de neve). O rapaz não havia feito isto por mal, mas o que ele sentia naquele momento era forte demais para esconder.

Eis que após sete anos sem aparecer naquela cidade, o Yuiichi passou a morar com a Nayuki e sua tia na mesma casa. Durante um bom tempo, a moça procurou fazer com que o rapaz recobrasse as suas lembranças de quando eram crianças, mas outras situações e personagens acabaram confrontando-se aos anseios da Nayuki. Nas proximidades do final deste anime, a jovem pôde enfim demonstrar aquilo que sentia por seu querido primo, mesmo sabendo que o coração dele já tinha uma dona.

Momento musical...


O sentimento que cresceu sem o próprio casal perceber (em Clannad).

Antes de finalizar este post especial, o blog NETOIN! presenteia a sua visita com a letra de uma bela música. Na cativante voz de Akino Arai se faz entoar "Kanaete", uma melodia por deveras linda e triste, ao mesmo tempo. Se você não clicou ainda na sugestão de ambiente enfatizada no início deste post, este humilde blogueiro lhe aconselha a fazer isto agora, pois o acompanhamento será melhor e esta música merece, realmente, toda a atenção.

Aprecie.

Akino Arai - "Kanaete"
Kanaete mune ni garasu no yuri ga
Kudaite kudasai sono yubi de

Tooku e atarashii higashi e
anata no kokoro wa yume wo miru...
Tooku e ashimoto no izumi ni
negai wo utsushite...

Itsu kara ka, katachi wo kaete-ita no omoi wa
Aoi asa, mou ichido meguriau toki made
Aa...

Hikari nagareru mokugen no you ni
Itai no wakatte-iru keredo

Tooku e atarashii higashi e
anata no kokoro wa niji wo miru...
Kodoku na sora no oku fukaku
yasashiku dakareru...

Damarikomu, mahiru no kaze wa doko de nemuru no
Todokanai, inori mo koe wo hisomete shimau
Aa... Sotto...

Kuuki no soko ni shizumete
Kaoru e-teru ni shinshite
Hoka no dare ni mo furerarenai you ni

Itsu kara ka, katachi wo kaete-ita no omoi wa
Aoi asa, mou ichido meguriau toki made
Aa... Kitto...

Kanaete...
Kanaete...
As lágrimas de um momento (em Kanon2006).

Assim, este post especial de Dia dos Namorados se encerra. Na verdade, são duas edições do mesmo neste blog, no ano todo. Agora, somente em 2014. Mas procure curtir a data ao seu modo, com alegria e vontade e não se esqueça de aproveitar muito o momento, ao lado da pessoa que para ti venha à ser muito especial.

Até a próxima, amigo visitante!

Um feliz Dia dos Namorados para você.

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2 comentários:

  1. Nem sabia que a Nayuki beijava o Yuuichi em Kanon 2002...

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    Respostas
    1. Saudações

      Pode-se aqui dizer que a Nayuki é um tanto mais atrevida na série original do que no remake...XD

      Até mais!

      Excluir

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