Em pauta!

sexta-feira, dezembro 20, 2013

[N! 7 Anos] Vivendo entre monstros da nossa fantasia...

A chamada oficial.

A chamada do sétimo aniversário se aproxima. Não obstante para tal acontecimento, alguns blogueiros foram convidados por minha pessoa para aqui tecer suas palavras sobre temas bem propícios para cada um, fazendo com que a chamada aqui presente ganhe no aspecto conteúdo e que deixe à você, amigo visitante, à par das mais diferentes formas de pensar presentes na blogosfera animística brasileira.

No post anterior, Kyousougiga foi o tema tratado pela Mary Vanucchi. Um anime que realmente soube cativar nesta temporada que está por findar e que, em grande estilo, consolida-se pelo menos em um top'10 de destaques do presente ano. Agora, você ficará totalmente imerso ao medo, ao pavor e tudo que se possa designar ao dito gore e terror.

E não havia ninguém melhor para falar desta temática do que ela, a nobre amiga Roberta Caroline, proprietária do site parceiro Elfen Lied Brasil. Sua missão aqui está em trabalhar o tema acima citado, porém em uma analogia muito mais pessoal e bem menos técnica, promovendo para você a oportunidade de saber como a jovem blogueira interpreta o dito medo nas pessoas, suas causas e relativas consequências.

O convite está oficialmente feito. Agora a festa é por sua conta, visitante. Tenha uma boa leitura.

"Vivendo entre monstros da nossa fantasia..."
Sobre terror, horror, medo, gore e afins
- do site parceiro Elfen Lied Brasil -

Gyo! (versão animada)  não assustou ninguém, mas a sua temática é empolgante.

Quando o Carlírio me convidou para escrever um especial aqui no NETOIN!, referente à temática terror/horror, que volta e meia estou sempre comentando no Elfen Lied Brasil, pensei em lhe dizer: “Terror? Eu sou o terror!”. Mas em um ambiente virtual, isto não teria tanto impacto dramático, uma vez que eu adoraria estar com uma faquinha de mesa manchada de ketchup e uma expressão psicótica e risadas histéricas de Ryuugu Rena (veja o vídeo aqui).

A Ryuugu Rena aprova a leitura deste post...

Deixe me perguntar. Você tem medo de terror? Eu entendo quem tenha pavor de terror, mas confesso não compreender muito bem este sentimento. Talvez sinta um pouco de inveja de quem consiga se assustar genuinamente ao folhear um mangá, assistir algum filme ou anime de terror. Afora alguns pequenos sustos e tensões, claro, tipo quando você tem certeza que vai saltar alguma coisa na tela e ainda assim se assusta. Terror como qualquer outro gênero, é um estudo manipulativo do comportamento humano. Talvez este raciocínio pudesse tornar as coisas desinteressantes para mim e me tornar uma companhia chata nestes momentos, mas desconfio que não seja bem assim. A imersão é completa.

A mente humana é curiosa e não raramente um completo mistério. Por que obras de ficção mexem tanto com a mente e emoção das pessoas? Na fase infantil mais ingênua, ou seja, até os 6 anos, a criança tem medo do escuro, crê e teme seres e mundos imaginários/fantásticos (não por acaso, se trata do período intelectualmente mais fértil do ser humano). A partir de então, as coisas tendem a ficar mais tangíveis; o medo passa a ser pelos pais, da própria morte e de perder pessoas queridas, de doença, violência, fracasso social, entre tantos outros fatores.

Uma imagem da obra Milk Closet.

Na maioria dos mangás de terror até os anos 90, os mangakás tendiam a representar os pais – ou adultos/figuras de autoridade – como as maiores ameaças dos alunos. A partir de então, mesmo que já se fizesse presente, o bullying foi quem se tornou a criatura mais medonha nessas obras. Milk Closet é um mangá que trabalha essa temática da crença infantil no fantástico e o temor de se separar dos pais e encararem por si mesmos o mundo – como quando se tem que ir pela primeira vez para escola. Zekkyou Gakkyuu é outro mangá de terror que traz pequenos contos com temas morais, onde crianças que não comem toda a comida, que praticam bullying, mentem e etc e tal, são punidas por criaturas fantásticas.

A maioria dos mangás de terror que conheço e gosto foram voltados originalmente para crianças. Já outros, possuem como publico alvo mulheres jovens e adultas. No Japão, mulheres e crianças são os que mais consomem o gênero. No ocidente, o fascínio não se finda com a chegada da adolescência e incursão no mundo adulto, pelo contrário, se intensifica. E por que as pessoas gostam tanto de se assustar e sentir medo, ver mortes? E por que há outras tantas que sentem verdadeiro pavor e são capazes de perder noites de sono por uma simples imagem? Como essa abaixo, que foi responsável por eu ir atrás do meu primeiro mangá de terror.

As famosas espirais de Junji Ito, em sua obra Uzumaki.

Tive uma amiga que se defrontada com tal imagem acima, perderia a noite de sono ou seria afligida por um horrível pesadelo. Ela definitivamente não assiste nada do tipo e cenas de terror em coisas que não são propriamente de terror lhe deixam de cabelo em pé. Certa vez, num shopping, tinha acabado de estrear um filme de terror e havia um armário em frente à sessão para a promoção do filme. Em um raro momento de afoito, repleta de curiosidade ela me puxou para irmos ver o que tinha no armário, que fez um barulho de monstruosidade, que a fez sair correndo e chorando histericamente. Depois descobrimos que sofria de espectrofobia, um medo anormal por fantasmas, espíritos, assombrações e seres imaginários afins.

Teóricos e psicólogos estão sempre tentando responder esta questão com respostas ora evasivas, ora remetendo a medos e anseios subconscientes metamorfoseados em monstros. Mas isto não importa tanto, tais respostas nunca poderão ser objetivas, afinal, qualquer resposta sempre será relativa quando o assunto é Arte. Esta que por sua vez, remete ao mais profundo interior das entranhas humanas. A melhor definição que li até hoje para Arte, foi de Anthony Burgess, autor de Laranja Mecânica: para ele, escrever e criar são mágica, uma vez que tudo o que escrevemos que evocam valores artísticos vem do subconsciente. “(...) E o que é o inconsciente? Uma grande floresta brasileira, com seus estranhos animais, seus estranhos pássaros, suas estranhas árvores. Não sabemos onde é que fica! Eis, então, a mágica.

Uma arte de Hideshi Hino.

Terror não é exatamente uma construção social ou cultural, mas reflexo surgido originalmente do medo irracional do desconhecido e ignorância da falta de compreensão do universo a sua volta. Para Lovecraft, um dos grandes nomes do Horror, este evoluiu junto com a sociedade e seus dogmas, “do mais antigo folclore de todas as raças”. Ele ainda diria que “o conto de terror é tão antigo quanto o pensamento humano e isso fala por si mesmo”.

A ficção de terror abrange dois subgêneros e então se divide em incontáveis subcategorias: o Terror Sobrenatural, que usa adereços sobrenaturais como fantasmas, maldições e monstros não-naturais e ocorre em universos narrativos que são, até certo ponto contra empírico; e o Terror Psicológico, que é em grande parte mimético, ou seja, são obras onde geralmente o medo é causado por algo tangível. De Devilman à Monster, a quantidade de obras produzidas são incontáveis.

Uma das formas de conceituar o terror é esta.

Você está preso! 

Alguma força monstruosa e malévola, estranha, alienígena, ameaçadora está prestes a tirar sua vida, te devorar, possuir seu corpo, te penetrar com tentáculos. Você estaria se divertindo? Claro que não! Acho que não, né. Vai saber! Ainda assim, hordas de pessoas consomem vorazmente este tipo de obra.

O medo é uma emoção universal, uma das mais básicas e essenciais para a nossa sobrevivência – lá atrás, nossos ancestrais aprenderam a se desviar dos perigos e sobreviverem, pelo sentimento de temor. Sendo assim, estamos falando de um sentimento instintivo que a natureza nos presenteou para nosso próprio bem. Porém como seres complexos que somos viver essas emoções sem a necessidade de se por em perigo real é de um sentido orgástico impressionante. Ou vai dizer que você não se molha de vontade de sentir um friozinho percorrer pela espinha e os pelinhos do corpo arrepiando, sentir a adrenalina percorrendo os sentidos, tudo isto sem ingerir nenhuma droga ou correr perigo? Menos, claro, os que têm um pavor abissal. É como eu me sentia jogando os primeiros Resident Evil e aqueles zombies que me cercavam nos corredores! Eu começa a gritar, desesperada! Quando os zombies apontavam, eu perdia completamente o controle da situação (insira a risada maligna aqui).

Você está a fim de jogar o “Jogo do Copo”?

A nobre Roberta Caroline sempre mostrando seu 
tato para falar desta temática. Não podia ser diferente...

Minha pessoa agradece a participação da conhecida e
carismática blogueira de longa data.
Agora falta mais um post especial e você o 
verá amanhã, aqui no NETOIN!

Até a próxima, visitante!

Reveja o post especial que a nobre Roberta Caroline fez,
no quinto aniversário do NETOIN! (2011), ao clicar aqui

O NETOIN! está com você, no Facebook e no Twitter

[ made in NETOIN! ]


Conheça a jovem convidada, visitante...

Roberta Panuru, adoradora compulsiva por obras que contenham drama, suspense, sci-fi e gore. Não dispensa um título que contenha qualquer uma destas características. Domina a arte da escrita com passagem precisa de ideias. Na área de blogs desde 2010, firmando sua própria marca registrada.

21 comentários:

  1. tem um monstro assustado numa das imagens '-' que medo. hahahaha
    adorei o post Carlirio!! parabens!

    Ah,tenho um novo post; fiz aniversario hoje *-* e contei como foi a viagem e tals.... xD

    ah,obrigada pelo ultimo comentario tá?! xD ameeeeeeei <33

    abraços,te vejo lá!

    http://gliter-lovely.blogspot.com.br/

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    1. Saudações


      A amiga Roberta sabe trabalhar o medo nos posts que ela produz, com tal temática...

      Eu que agradeço por sua atenção, nobre.^^


      Até mais!

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  2. Hello!

    O aniversário de sete anos do Netoin está recheado de surpresas para os leitores com esses guest posts.

    Como bem apresentado, comentar sobre o tema terror na blogsfera brasileira (de cultura ocidental) é lembrar da Roberta Caroline. Por sinal, está de parabéns com o post.

    Histórias de terror atraem a minha atenção, contudo também não costumo ter medo após assistir, salvo alguns em que fico pensativas sobre as mesmas antes de dormir e faço analogias com qualquer efeito da luz ou sons.
    Entretanto, eu era uma criança medrosa. Não assistia a filmes de terror e nem ao menos entrava em casas fantasmas. Lembro que um filme me deixou tão aterrorizada que não conseguia dormir longe dos meus pais por algumas noites.

    Os motivos por detrás da atenção e curiosidade que gênero recebe é intrigante. A definição apresentada por Burgess é muito boa e reflexiva.

    Parabenizo novamente a Roberta pelo ótimo e sucinto post sobre o tema, como também ao Carlírio pela excelente escolha de convidada e pelos sete anos do blog.

    Tenham um bom final de semana.

    Até mais o/

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    1. Saudações


      Uma vez mais, a nobre Melima aparece com toda a disposição para comentar à vontade.^^

      E sim, tens razão sobre isto.
      Burgess tem uma definição deveras interessante sobre o medo. Dar uma justa conferida nisto é essencial.

      Muito agradecido pelas gentis palavras e pelos seus votos, nobre Melima.^^


      Até mais!

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    2. Obrigada, Melima! Quando criança, eu também costumava ter medo. Minha imaginação era tão aflorada, que depois de ver algo do tipo, acabava imaginando demais. XDD

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    3. Muito obrigada pelo gentileza, meu bom amigo! Fico muito lisonjeada.

      Concordo contigo. Refletir sobre a definição do Burgess é instigante.

      Compreendo. Eu preferia fugir dos filmes de terror para não pensar muito sobre eles xD
      Talvez sua imaginação fosse mais aflorada que a minha x)

      Até mais o/

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    4. Saudações


      Ao contrário da nobre Roberta, eu era deveras medroso quando criança para histórias de terror e afins...

      Mas nada como um dia após o outro (ou anos).xD

      E sim.
      Burgess tem umas ideias sobre o tema que podem trazer à tona uma boa discussão sobre a mesma...

      Grato como de costume, nobre.^^


      Até mais!

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    5. Hello!

      Eu também era. Fugia de tudo que se relaciona-se com terror. Se me causasse medo, eu imediatamente fechava meus olhos xD

      Fico contente por isso.

      Até mais o/

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  3. Ótimo post Calirio e Beta :D

    Eu sinceramente não me sinto atraído pelo terror(sou um covarde) . Eu sou fraco para qualquer filme de terror principalmente os que tem aquelas trilhas sonoras clássicas desse gênero. Ja se tratando dos mangas eu não sou tão fraco posso ler um manga de terror e não senti medo , mas depende muito do qual focado na leitura estou .


    Bom ate a próxima pessoal.

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    1. Saudações


      O terror e o medo podem ser agoniantes ou fascinantes...
      Depende realmente da pessoa analisar isso e agir no conforme.

      Não se sinta um covarde em razão disto.
      Tenha certeza de que não se sentir atraído pelo terror é algo bem mais normal do que pode parecer.


      Até mais!

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    2. Lambo-san, talvez este sentimento seja por que mangás não possuem trilha sonora nem vozes, que na minha opinião, possuem papel pontual nessas obras. É incrível o que um som não faz com nossas mentes.

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    3. Padrinho, eu acho o medo fascinante quando não esta ligado ao terro , mas quando esta ligado a situação estranha tipo atravessar a rua com o sinal aberto. :D

      Beta se revelando acabou coma experiencia de imaginar como você seria. >_>

      Sim a trilha sonora tem um grande papel em qualquer experiencia. :D

      Obrigado e ate + o/

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  4. Eu nunca foi muito atraído pelo terror, nem entendo o pessoal que gosta de séries de terror, sério. Pra mim se uma série que se diz ser "terror" não me assusta, ou não me causa medo, ela perde toda a fidelidade comigo, visto que o papel de uma história de terror é assustar, se ela não consegue fazer nem isso, ela não é uma história de terror.

    Ou talvez eu sou só um insensível que não consegue nem entrar num estado tão instintivo e natural do ser humano. Mas falando sério, na maior parte das histórias de terror, dependendo da mídia, eu não fico com medo, mas em certos casos eu tomo susto, e susto não é nada legal...

    Agora fiquei pensando, qual a diferença entre tomar um susto e sentir medo?
    E dessa pergunta, especificamente pra Roberta, qual é mais gostoso?

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    1. Para mim, susto é o resultado de uma ação inesperada e medo é o temor por algo, mesmo que você não saiba o que é este algo.

      Ah... tenho uma relação de sadomasoquismo com isto. Por um lado eu odeio levar sustos, mas por outro, é gostoso depois que passa e se sente aquele friozinho na espinha ou barriga e a gente começa a rir ou xingar, hahahaaha. Acho que levar susto é melhor, é como enfiar o dedo na tomada. Medo é uma ação prolonga que chega uma hora, fica chaaaato... rs.

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    2. Acho que esse pessoal que gosta do terror é que nem masoquista so sendo um pra saber o motivo de gostar. O susto é tenso , acho que em obras de terror levar susto é bem difícil , agora vem o ponto negativo da trilha sonora para algumas pessoas, quando vai acontecer alguma coisa geralmente começa a musica de suspense isso ja faz a pessoa se preparar para o susto . Isso causa pelo que vejo duas coisas a quebra da surpresa pra quem ja esta acostumado ou o aumento da expectativa que gera aquela duvida ... no meu caso é a segunda opção no seu deve ser a primeira. :D

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  5. Eu costumo ser frio perante esse tipo de coisa, realmente. Mas não é de hoje, já fui muito medroso, a ponto de ficar noites sem dormir por causa de um único filme! Nem me lembro ao certo de qual foi a última vez que tive esse arrepio na espinha vendo alguma obra fictícia, mas no caso de Monster, o terror psicológico realmente foi abrangente, mas ao invés de me deixar apavorado, me fez dar gargalhadas de satisfação, vendo Johan e seu sorrisinho diabólico aparecendo e deixando todo mundo meio catatônico. Vocês me acham sádico? Hehehe...


    Mas enfim, foi um excelente post, Roberta e parabéns pelos 7 anos de Blog, Carlírio Neto! Espero continuar lendo seus notáveis posts por muito mais tempo ainda!

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    1. Saudações


      É interessante falar de temores assim...
      E realmente, o post da amiga Roberta soube trabalhar isto muito bem...

      Obrigado por suas palavras e comentário aqui presente, nobre rapaz!^^


      Até mais!

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  6. Greetings Roberta Caroline!


    Novamente topo contigo nas baladas de terceiros,o post especial no Happy Birthday foi a primeira vez.Porém já que tinha convidados,estar no Netoin! não é
    surpreender(Vide 'Top Comentaristas'),e sim pra confraternizar com a 'colegaiada' trazendo seu manifesto[?] e com aquele mascote fora de casa[??] ou aproveitou pra aterrorizar um extraterrestre infantil,mostrar "qual é a real das quebradas aqui da Terra",mano.

    "Gyo! (versão animada) não assustou ninguém, mas a sua temática é empolgante.".Se o CG -que torceu o nariz- fosse de numas décadas atrás...(Ponha teorias)

    “Terror? Eu sou o terror!” está certa sobre a reação,não te levariam a sério.Seria o bucolismo do "Netoin!"?

    "Deixe me perguntar. Você tem medo de terror?"Sei lá,acho que desenhado não.Senti uma certa graça ao prever como os mocinhos e mocinhas seriam descobertos e/ou pegos,e talvez uma sensação aflitiva de que vai sujar tudo( Oo),tal como nas franquia Jogos Mortais,Premonição ou as emergentes do subgênero "Torture Porn". Já tu estás mais para um estudiosa entusiasta,nem todo mundo deve ter seu estômago forte. =p

    E se a mente é tão misteriosa,é porque dizem ser perigoso mexer com ela,pode se perder a sanidade ao entrar num caminho sem volta.Porém se não tem um mapa
    conhecido,estaríamos seguros com a simples evolução do consciente coletivo,antropologias,senso comum etc?

    Então os anos 90 aterrorizavam com seus maiores aliados(os pais) e depois com os colegas que ajudaram na revolta contra os pais(caracterizando o bullying).
    As alianças baseadas em amor,compreensão e companheirismo dos mais vulneráveis que se apoiavam num 'pretérito imperfeito',não perduraram... =(

    "As famosas espirais de Junji Ito, em sua obra Uzumaki." poderiam ser as camadas do consciente e subconsciente,não?Ambos para adquirir e repelir coisas,criar medo e nome para eles,hipersensibilizar ao medo e escapar do irracional que tornara racional quando "comprou" tal temor para si,contudo teme o caminho oposto na vez de "devolver" os temores.

    Que lúdica e ambientalista definição de arte;interessante... No momento,poderia chamar arte de "Sentimentos,sensações e impressões bem materializadas.Elas
    compreendem um período de tempo,no entanto teu ciclo de vida ou de renascimento é incerto."

    Estou a pensar no terror como tendo raízes contemporâneas,como discorrera.E ainda no temor como a própria mente: "NÃO MEXA COM ELA PORQUE ELA É PERIGOSA!!!,'tejam avisados(as)'" (risos)

    E por Resident Evil,enquanto tu gritavas com os zombies,os outros gritavam com a câmera dando "lags" que os fazia morrer... DE RAIVA. LOL
    Já sobre o "Jogo do copo,Brincadeira do Copo,Tabuleiro ouija,Tábua Ouija ou Ouija",os especialistas afirmam que são as pessoas que movem o copo "sem querer
    querendo"(rsrs).

    Enfim,acho que poupou o mascote e o Slice of Life do Netoin! XDD Com questões para se pensar,manteve sua personalidade e ajudou no seu dia do evento do
    aniversário festejado de véspera.
    E espero não se perder nos meus tantos parágrafos em correlação com o que disse,pois o medo é um tema de estudo bem familiar pra si e talvez pra mim por
    tabela. ^^


    See ya!

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    1. HUehuhuehue não me perdi não. Seu modo peculiar de comentar e conectar diversos tópicos em um fôlego é curioso. Acho que intencionalmente meio teatral (por um acaso, já me peguei imaginando você como um desses eloquentes vendedores, gesticulando e falando num sopro, só que com um pouco mais de pimenta pra dar liga do se encontrará num vendedor. E me parece uma visão diverta huehuehueehu).

      Mas não tenho o que te contestar quanto ao que disse nem acrescentar. A não ser que de fato, reafirmando o que disse, a mente é um labirinto - aliás, sensacional analogia com as espirais. Dá pra trabalhar isto, hein? Se sair post, te dou créditos! XDDDD

      P.s.: uma vez quando pequena, chamei os primos pra jogar este jogo e fomos pro quarto. Mas meu pai nos pegou e brigou tanto que nunca mais esqueci "não quero saber dessas coisas aqui em casa", huehueheuehu.

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    2. Greetings Roberta Caroline!(2)


      Se não se confundiu,beleza!Pois deve ter notado que inadvertidamente falei com sua retórica(como na questão das perguntas) e intervim como se estivesse simultâneo aos seus processos de passar a ideia pro papel em cada parágrafo.Por ventura caso não tivesse memorizado ou a par de tua própria retórica não diria que não se perdeu.Vendo agora,soou como teste ¬¬, ainda que fosse uma experimentação de cunho pessoal e sem pretensões claras.

      Agora me fizeste fantasiar nessa venda direta ao público,pensar em: locutores de porta de loja,o popularesco 'homem da cobra(Vendedor que junta rodas de pessoas para montar seu pocket show e fica repetindo "Olha a cobra!olha a cobra!",talvez nas Minas Gerais o termo seja conhecido),um formal e descritivo leiloeiro etc.Constrangi-me levemente,mas é divertido pensar que lê numa talagada só(Como seria numa leitura mais pausada..? -> 'Pensando alto.') ou me ver em situações teatralizadas. =]]]

      Sobre as espirais de Junji -Olha a intimidade. =P-,acho que dei asas,com foco no medo,a um velho insight quanto ao seu material de estudo.Fique à vontade para fazer o mesmo. ^^

      E ao "P.s.:",teu pai acabou com sua carreira de bruxa wicca. lol


      See ya!(2)

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    3. Só pra esclarecer, não foi minha intenção dizer que era algo como um teste ou algo assim. Não quanto a este em especifico, mas de um modo geral há uma certa provocação, pelo pouco que já pude stalkear de seus comentários por ai, hahaha. Até! =D

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