[N! Drops] Out'2016 #34: lágrimas em Mahou Shoujo Ikusei Keikaku...

A chamada para o sentimentalismo...

Desde que Puella Magi Madoka Magica terminou de ser exibido (em abril de 2011, após o grande tremor e tsunamis ao norte do Japão), apareceram diversos animes que usaram algumas de suas características para tentar chamar a atenção do público. Não foi a primeira e, seguramente, não será a última vez na qual qualquer obra use outra como alicerce ou fonte inspirativa para seu trabalho e franco prosseguimento. Parte de tais animes (no exemplo citado de fonte) até que se saíram bem, ao mesmo passo no qual outros ficaram pelo caminho.

Na presente temporada, se fez aparecer um anime que pode até ser enquadrado um pouco no que foi citado mais acima, com base unicamente no seu desenvolvimento (enredo). Trata-se de Mahou Shoujo Ikusei Keikaku, uma obra que trás consigo uma premissa que, no primeiro contato, pode soar bem infantil e até básica, mas que esconde algo realmente sério (e talvez horrendo) por detrás de seu universo belo e multicolorido.

Segundo conta a história deste título, um jogo muito popular para smartphones tem a possibilidade de transformar pessoas comuns em verdadeiras guerreiras, as mahou shoujos (garotas mágicas). Para isto se concretizar, um certo acúmulo de pontos no jogo é necessário. Uma pequenina criatura chamada Fav cuida do recrutamento das mesmas, lhes confiando um item para comunicação à distância com as outras convocadas, assemelhando-se nisto com as conversações via internet. As guerreiras, então, saem pela cidade (cada qual detentora de um logradouro da mesma) fazendo boas ações, acumulando assim pontos que são conhecidos como Doces Mágicos.

Souta e Koyuki, em meio a uma garnde chamada...

Neste belo universo está a jovem protagonista Koyuki e seu melhor amigo Souta que, para a surpresa dela em descoberta (ainda no primeiro episódio), se passa por uma garota para poder ser uma mahou shoujo. Neste cenário repleto de guerreiras, dezesseis cuidam de zelar pela cidade. Na verdade, por pouco tempo, pois o Fav anunciou à todas em reunião que o número seria reduzido pela metade, pois haviam muitas garotas mágicas na cidade. Para tanto, tal criatura criou a regra de que, semanalmente, a mahou shoujo com menos pontos não mais faria parte do grupo, seguindo assim até ser atingido o número desejado de guerreiras. Desnecessário enfatizar que isto culminou como um choque para todas, sem exceção. Incluindo nisto uma delicada guerreira chamada Nemuri.

A citada mahou shoujo, trajando vestimentas dignas de quem vai dormir, combatia o mal nos sonhos das pessoas. Porém, os Doces Mágicos que ela coletava não valiam para a contagem de pontos real e, ao final da primeira semana eliminatória, ela acabou sendo "demitida" de suas funções. Sua personificação, como uma garota normal, era a de uma moça que se preparava para uma entrevista de emprego mas que, no fundo, queria abdicar disto e ser uma NEET. Ela pôde se transformar ainda uma última vez, mas o seu destino estava muito além de perder os poderes mágicos a ela concedidos.

Desnecessário aqui ressaltar o quanto este segundo episódio de Mahou Shoujo Ikusei Keikaku emocionou a minha pessoa. Além disto, a premissa do anime em prosseguimento já estava dando claros sinais de que toda a beleza de seus cenários escondia algo mais sério. Provavelmente, as mahou shoujos deverão ter de passar por provações ainda mais sérias na sequência, podendo aqui ser citado prováveis embates internos. Com seguridade, este anime merece total atenção daqui até o seu final, previsto para dezembro de 2016.

E assim se seguirá...

Momentos...

"Cenas do passado, incrementando o enredo durante o segundo episódio..."

"Fav, a criatura que transforma garotas em mahou shoujos..."

"Nemuri Beam! Be... Be... Be... Be... Be... Be... Be... Be.. Be... Beam...""

"Momento de se despedir da amiga eliminada na semana..."

"Uma triste realidade..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.