[N! Drops] Ago'2021 #28: uma situação delicada...

Uma chamada...

Desde os seus primeiros minutos, já no distante episódio inaugural exibido em abril, Fumetsu no Anata e mostrava suas ganas emocionais que, diga-se de passagem, não são poucas. O anime, sob a figura da entidade enigmática batizada como Fushi, tem deixado bem claro em seu enredo como a imortalidade não é - necessariamente - a melhor coisa que pode acontecer a qualquer criatura. No caso do citado personagem, e mesmo ele não sendo um ser vivo comum, tem de lidar com tal característica e aprender, gradativamente, como se deve portar e sobreviver no mundo.

Os dois mais recentes episódios do anime em pauta acertaram em cheio neste pressuposto, e não apenas nele. Os eventos estão a se passar em uma estranha ilha chamada Jananda, para a qual são mandados criminosos de todo o mundo. Lá é verdadeiramente uma terra sem resquício algum de leis, na qual prevalece unicamente a máxima do mais forte é que governa, sendo o mesmo definido por meio de um sangrento e cruel torneio de lutas. Pessoas bondosas ainda ali vivem, e mesmo elas tem de se adequar - mesmo que minimamente - a realidade que as cerca.

Acompanhando Fushi após o arco do cativante Gugu, a Pyoran está presa em uma masmorra como criminosa procurada. Em meio a tentar resgatá-la e após alguns acontecimentos, o jovem imortal está às voltas com um grupo de crianças e sua aparente líder, Tonari, que é a responsável direta por ele e sua companheira de aventuras estarem em Jananda. Esta garota tem um comportamento peculiar, por diversas vezes aparentando não merecer confiança que, sobretudo, não é exatamente uma criminosa e está na ilha desde pequena, após resolver acompanhar às escondidas o seu pai que foi considerado injustamente culpado da morte de sua mãe. 

Fushi transformado em Parona, em uma legítima face de esperança.

Tonari, quando pequena, com sua legítima face da preocupação.

É bem verdade que a Tonari possui um modo de ser que realmente causa diversas interrogações ao seu respeito, mas o Fushi acaba não tendo muitas alternativas, especialmente após um ataque dos Nokkers que, ao menos, serviu para ele recuperar as identidades perdidas em episódios anteriores. Soma-se a isto o fato de ele, inconscientemente, poder ter adquirido a aparência da jovem Parona, que muito lhe auxiliou no arco da March. Um sinal de alerta se fez ligar neste instante, uma vez que o Fushi somente adquire formas físicas daqueles que faleceram. E a resposta para isto acabou sendo pior do que era possível a minha pessoa imaginar.

A figura da Hayase reapareceu em Fumetsu no Anata e. Ela está bem diferente desde a última vez em que pôde ser vista, nos momentos finais do arco da March. Esta guerreira mantém sua fala com aparente calma, demonstra clareza em suas ideias como outrora, mas está consumida pela insanidade. Este é um estado de certa maneira até natural de se esperar, principalmente após o que lhe ocorreu no já citado arco do anime, mas encontra-se longe de qualquer tipo de normalidade. Ela foi a responsável por uma série de mortes na vila onde viviam Parona e March, incluso de alguém que fez Fushi, pela primeira vez em toda esta obra até aqui, desejar de maneira incomensurável a morte de uma pessoa.

O necessário a ser aqui exclamado, nobre visitante, é que a Hayase deseja se apoderar do Fushi, e talvez não da maneira mais correta. Tonari e as demais crianças estão prestes a vivenciar uma perigosa jornada, o que vale também para a Pyoran que segue presa nas masmorras de Jananda. Com isso, Fumetsu no Anata e segue chamando muito a atenção deste humilde blogueiro que, desde agora, vai se preparando - uma vez mais - para o pior.

E assim se seguiu...

Momentos

"Uma surpresa justificável..."

"Na arena de duelos, alguém não deseja matar a ninguém..."

"Uma dura derrota para os Nokkers..."

"Durante a confraternização, sonhos foram a pauta da conversa..."

"O caloroso reencontro entre Fushi e Pyoran..."

"Hayase e sua face mais obscura..."

Fumetsu no Anata e

Episódio #15 - "Uma garota chamada Tonari"

Fumetsu no Anata e

Episódio #16 - "O sonho das crianças"

"Antecedendo uma ação repugnante..."

Até a próxima!

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