Em pauta!

sábado, novembro 01, 2014

[N! Drops] Nov'2014 #69: Princesa Serenity!

Uma cálida cena do passado lunar...
Tensão, medo e algumas observações...

A passagem dos eventos em Sailor Moon Crystal está deveras mais rápida do que na série clássica de 1992. Isto não significa que existam atropelos, pois o anime está seguindo muito bem a contagem das ocorrências onde, ao contrário da obra exibida há vinte e dois anos atrás, o que é importante ganha foco e algumas diferenças se fazem bem plausíveis e evidentes. Certos chames das primeiras aventuras de Tsukino Usagi fazem falta nesta nova obra, mas no geral o agrado pertinente ao enredo corresponde de maneira concisa e honrosa.

O nono episódio do anime apresentou a Usagi em sua forma de dependência total dos sentimentos. Ela tem uma entrega muito forte para o jovem Mamoru Chiba, no que diz respeito ao rapaz estirado em seu colo e aparentemente sem vida. Sua paixão não encontrou limitadores em tal momento, pois sua forma de realeza lunar havia ganhado forma e consciência plena, onde os eventos do passado acabaram surgindo com ímpeto e sem maiores delongas. Somando isto ao fato de a heroína já ter uma paixão pelo Tuxedo Mask, a consequência acabou sendo ainda maior com as ligações quanto ao Reino Lunar.

Cabe aqui traçar algumas diferenças bem interessantes com o anime de 1992. Quando estes eventos ocorreram no citado ano, só haviam dois generais da Rainha Beryl ainda vivos. A reação da Usagi havia sido de muitas dúvidas, inocência, pavor e de total falta de coragem com o que estava por vir pela frente. Agora, em Sailor Moon Crystal, muito disto foi diferente. Os quatro grandes generais das forças do mal ainda estão vivos, sem que tenha existido um grande desentendimento entre eles ainda. Por sua vez, na forma da Princesa Serenity a Usagi teve momentos mais condizentes com o "seu eu" do passado. Mas ao voltar para a sua forma comum, a jovem protagonista acabou se desesperando de uma maneira deveras chamativa e dolorida.

Mudança corporal na Tsukino Usagi: o novo anime
incorpora elementos jamais esperados e sem presença na série clássica.
Em si, a Usagi/Sailor Moon estava tão entregue aos seus sentimentos que só fazia lamentar a ausência do Tuxedo Mask, imaginando constantemente o que poderia ter ocorrido à ele após a ocorrência fatal. A forma com a qual a protagonista da obra demonstrou responder aos seus anseios sentimentais dividiram muitas opiniões, que variavam entre o amor sincero (único) até chegar à dita reação irritante (por pensar apenas na outra pessoa e aparentar esquecer da própria existência). Tudo isto remete à questões opinativas pertinentes, mas bem intrínsecas ao que este anime deseja transmitir.

Entretanto, a diferença mais sensível na forma com a qual os eventos foram contados (entre o anime clássico e a sua versão atual) está no desenvolvimento da própria Usagi em si. Se em 1992 não existiram alterações físicas no corpo da guerreira lunar, agora em 2014 o seu corpo deu sinais de mudanças extremamente claros, muito disto pelo seu passado ter vindo à tona na mente. Desnecessário enfatizar o quanto que a Usagi ficou pensando sobre a nova realidade, com o Tuxedo Mask capturado pelas forças inimigas de Beryl, e também no quanto isto acabou sendo um pouco desgastante. O episódio em si foi muito interessante, valeu cada minuto para assisti-lo, mas infelizmente as ressalvas de quase sempre devem ser citadas sobre Sailor Moon Crystal.

Tecnicamente, o anime continua apresentando um trabalho pouco satisfatório. Não são em todos os momentos, mas na  maior parte dos episódios na animação é inconsistente e falha em pontos que não se esperava (principalmente ao se levar em consideração que são dois capítulos desta obra por mês). Existem sim ocorrências de visual bonito e as transformações, em si, são extremamente bonitas. Sailor Moon Crystal ainda não mostrou à que veio em caráter de visual na tela, mas isto não chega à comprometer de maneira definitiva a experiência que se tem ao ver o anime que, até o momento, continua agradando em seu contexto geral.

E assim se segue...

A visão angelical de Artemis contrasta com a ambientação da obra no momento.
Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

2 comentários:

  1. A dubladora da Usagi está de parabéns nesse episódio... Soube demonstrar as emoções perfeitamente. Os gritos foram muito bem executados.
    Quanto a animação, a arte em geral... Ruim como sempre. Há momentos em que os rostos são exatamente isso -> '-'
    hahaha eu nem ligo mais... Só faço rir mesmo.

    Nankin Dust

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    Respostas
    1. Saudações


      É bem verdade isto, Saddy...
      Por um lado o trabalho da dublagem e a passagem do enredo estão excelentes, sem exagero. Por outro, o visual do anime está aquém do que ele merece, infelizmente...

      Por isto, lhe dou razão.


      Até mais!

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