Em pauta!

domingo, novembro 19, 2017

[Análises em Geral] Parte #93: quatro anos de Kill la Kill


E já se passou um quadriênio...

Sempre existirão aqueles animes que ficarão na mente de cada pessoa, estando tal fato atrelado diretamente a alguma característica que tais obras tenham apresentado ou, minimamente, por muito ter gostado das mesmas. Por vezes, os animes à serem lembrados poderão ser aqueles que foram muito ruins em algum aspecto (ou mesmo durante toda a sua exibição), mas que estranhamente chamaram a atenção para tal nível de recordação.

Para este humilde blogueiro, existe ainda um terceiro ponto bem importante, além dos dois extremos acima citados. O mesmo está naquelas obras que tiveram momentos de ápice bons e ruins e que, especialmente, tenham despertado um grande nível de trocas opinativas e muitas conversas sobre algum elemento que tenham apresentado. Sem a menor chance de estar aqui equivocado, citar para você neste post o anime Kill la Kill acaba sendo uma ótima pedida, nobre visitante.

Em outubro de 2013, o anime que apresentou à todos personagens do calibre de Matoi Ryuuko, Mankanshoku Mako e Kiryuin Satsuki fez a sua estreia no Japão (série de televisão) e no mundo (através do streaming oficial feito pelo Crunchyroll). Kill la Kill despontava com vertentes bem chamativas, tanto em seu enredo como na sua parte técnica, cada qual possuindo elementos que fizeram um balanceamento conciso e muito bem-vindo, o que significa diretamente que houveram momentos muito bons e também aqueles que fizeram com que uma certa e indesejada coceira aparecesse atrás da orelha.

Matoi Ryuuko e sua primeira visão de Honnouji.

Dava-se à entender, de início, que a história deste anime haveria de girar unicamente em um propósito de vingança por parte da Ryuuko, que desejava saber quem tinha sido o responsável pela morte de seu pai anos atrás. Sua chegada até a Academia Honnouji, como uma estudante transferida, acabou sendo o ponto de partida para tal investida. Obviamente, um pouco antes disto foi mostrada uma boa parte da ambientação que se tem ali. Neste local as surras, acompanhadas de palavras com efeito e a busca pelo poder absoluto (definido pelos uniformes Goku) ditavam todas as regras imagináveis. Tudo sob a liderança inquestionável da Satsuki, seguramente uma das melhores personagens não apenas de Kill la Kill, como também de todo o ano de 2013 em si.

A cada episódio, o anime foi apresentando mais combates desenfreados que, muito embora aparentassem uma simploriedade absurda, possuíam um fundo bem interessante de análise. Por vezes, mesmo aqui no Netoin!, diversos posts especiais foram redigidos com base em tais ideias, de acordo com o que certos episódios acabassem mostrando. Como se apenas isso não bastasse, o enredo acabou despontando para o lado da dominação mundial, que acabaria levando tanto a Satsuki quanto a Ryuuko a convergirem em um mesmo ponto comum.

O visual cartunesco, por vezes aparentando ser preguiçoso, apresentou possuir certo e bem-vindo estilo. E de fato, sempre foi um brinde acompanhar um anime japonês com traços tão descomplicados na sua essência e que transmitissem, com propriedade, tudo aquilo que se desejasse sem muito pestanejar. Todas as ações desta obra foram devidamente bem amparadas por um componente técnico tão importante quanto a própria história e seus personagens, sendo este o lado acústico da questão. As músicas do anime em pauta ficaram facilmente entre as melhores de 2013, muito mais por merecimento de Kill la Kill do que por demérito das demais obras exibidas em tal ano (animes como Shingeki no Kyojin, To Aru Kagaku no Railgun S, Kyoukai no Kanata e Nagi no Asukara, além de vários outros, mostraram o quanto o citado ano foi poderoso no quesito acústico).

Logo no seu primeiro episódio, Kill la Kill provocou grandes discussões em temas sérios.

Contudo, quando se faz falar das muitas questões opinativas que o anime em pauta lançou, é que se percebe o quanto o mesmo teve sua importância. Logo no seu episódio de estreia, Kill la Kill mostrou uma cena entre a Ryuuko e o kamui Senketsu que simplesmente fez muitas pessoas olharem torto para a obra em si (e de fato, havia uma grande razão para tanto). Muito embora tal cena não tenha feito com que este humilde blogueiro parasse de acompanhar a obra até o final, é verdade que a mesma tenha sido bem forte (também em uma análise bem pessoal da parte de quem vos escreve este post). Na sequência de seus episódios, o título em pauta apresentou vários momentos dignos de divergência opinativa, alguns deles tão fortes quanto o do primeiro episódio e outros mais leves, porém com as suas intrigantes mensagens de fundo.

Caso você esteja se perguntando se Kill la Kill foi o melhor anime de 2013 (que pelas regras da casa entrou no pleito de 2014) para o Netoin!, a resposta é um severo e alto "não". Contudo, a obra foi citada merecidamente no top'20 (no décimo segundo posto, para ser mais exato). Mais do que obviamente, grande parte da blogosfera (nacional e mundial) colocou as aventuras de Ryuuko, Satsuki e companhia, colocada no mínimo como uma das cinco melhores no ano de sua exibição. Todos os pontos de vista possuem justiça plena, amparada naquilo que mais possa ter se esperado do anime em si, ou então daquilo que o próprio acabou concedendo em troca a quem o assistiu.

O que pode ser aqui enaltecido, com veracidade, é que já se passaram quatro anos desde que Kill la Kill começou a ser exibido e, desde então, o anime ainda guarda lembranças para este blogueiro.A ideia central desta edição da seção Análises em Geral foi mostrar justamente isso, que uma obra pode ter seu lugar reservado na mente de qualquer pessoa, independente da razão para tanto. As variáveis e opções para tanto são quase infinitas. Mas que Kill la Kill mereceu o espaço que teve durante os seis meses nos quais foi transmitido, isso é algo certo de ser aqui mensurado.

E assim se segue...

Relembrando alguns momentos...
O primeiro episódio de Kill la Kill em flashs...



"Uniformes Goku: a definição do poder em Kill la Kill..."


"Mako, uma das personagens mais divertidas de todo o anime..."


"A Ryuuko teve um início nada fácil..."


"O antro do poder da Academia Honnouji..."



"Armadilha para a busca de uma vingança..."



"Uma luta..."



"Alguém aqui não se saiu muito bem..."


"Kiryuin Satsuki e Matoi Ryuuko: a história de ambas prende muito a atenção..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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