Em pauta!

terça-feira, outubro 04, 2016

[Especial] Três anos de Nagi no Asukara...


Boas recordações...

Nagi no Asukara teve seu início de exibição justamente em 3 de outubro, no ano de 2013. No mesmo dia, Kill la Kill também se fez apresentar para o grande público. Não se discute aqui o quanto a segunda obra caiu mais no gosto das pessoas do que a primeira, e o objetivo do post não será tentar citar e/ou explicar as razões para este dado, que é um fato. A verdade é que este texto se tratará unicamente de fazer uma breve recordação da história movida por um jovem de nome Hikari e seu grupo de amigos.

O universo apresentado em Nagi no Asukara gerou, logo no início de sua exibição, opiniões bem distintas. O ponto de maior chamada para tanto estava em existirem humanos vivendo no mar e estes usavam roupas, dormiam em camas, trabalhavam, assistiam televisão, escutavam rádio e glorificavam a sua divindade representada por um fogo azul. Não obstante a isto, a escola que ali existia fechou por não ter um número mínimo de crianças que a mantivesse funcionando. Quatro destes seres (Hikari, Manaka, Chisaki e Kaname) acabaram tendo de ir realizar sua educação básica na superfície. Desnecessário enfatizar que havia uma forte rixa entre os dois povos, por razões históricas e culturais.

Por mais que existissem as críticas baseadas em tudo que foi descrito no parágrafo acima, este humilde blogueiro as levou em consideração no momento. E disto veio a discordância com tais veio, unicamente, no pressuposto de que naquele universo tudo isto soava legítimo, nitidamente vívido e proporcionava uma ambientação que misturava "fatores fantasiosos e tecnológicos" amigavelmente. Os cenários mostravam não apenas uma beleza visual das mais fascinantes, como também conseguiam dar a ideia da situação que aquele mundo vivia em tal momento.

Uroko-sama, a "escama" (representante) de Umigami-sama (divindade do povo do mar).
A evolução dos personagens, em diversos aspectos, foi digna de nota para a minha pessoa. Não houve algo próximo a perfeição, mas ver um Hikari passar de alguém irritante a uma pessoa com racionalização prévia para suas ações foi simplesmente fantástico. De igual forma, notar que a passagem do tempo em nada interferiu nos sentimentos resguardados pelos quatro jovens protagonistas foi também significativo. Deve-se aqui mensurar que outros personagens, tais como a Akari (irmã do Hikari) e as jovens Miuna e Sayu, também apresentaram franca e distinta evolução nisto, sem permitir que os seus sentimentos fossem apaziguados. O mesmo pode ser dito sobre o Kaname (buscando sempre da persuasão em suas ideias), o Tsumugu (com sua mais que conhecida frieza no olhar alinhada às falas quase sempre lineares), a Chisaki (com as dúvidas dela sobre as próprias ações) e a Manaka (sendo a jovem que deveria ser protegida, mesmo sem notar, pelos seus amigos). E tudo isto tendo ao fundo uma das melhores OSTs daquele período, que merece elogios até hoje.

Nagi no Asukara teve duas partes distintas, separadas por um time skip de cinco anos, em virtude de um sério evento entre o final de um ciclo e o início de outro. Para cada uma delas, as jovens Manaka e Miuna trocaram de postos quanto ao protagonismo. O enfoque, no geral, manteve-se tanto nas dúvidas sentimentais como também no prólogo de um fim anunciado para o mundo, sendo que tal fator possuía um denso cunho histórico entre os povos terrestre e do mar. E este tópico foi bem trabalhado e desenvolvido no anime, que mostrou bem certos limites de aonde pode-se chegar com as desavenças.

O fluxo do enredo agradou a minha pessoa mas, como já foi bem salientado, não teve uma unanimidade nem mesmo dentro do fandom desta obra. Isso se deve, possivelmente, ao fato de que enquanto diversos tópicos sobre os humanos viverem na água foram bem explicados, houveram partes da história que acabaram permitindo que a visitação à Shoshishio (uma das vilas dentro do mar, sendo esta a verdadeiramente tratada no título) se tornasse algo "banal e comum". Estes foram apenas dois exemplos de diversas ramificações que, na época de exibição deste anime, trouxeram à tona as mais variadas discussões sobre o mesmo.

As lágrimas foram uma constante durante o anime de Nagi no Asukara.
Ainda no que tange ao fandom da obra em si, a formação de certos vínculos amorosos e aspirações à outras possibilidades de mesmo cunho, não apenas dividiram opiniões internas como também proporcionaram um ponto de avaliação para o anime. Obviamente isso é algo bem comum e existente em muitos títulos, mas que acabou ganhando uma proporcionalidade gigantesca em Nagi no Asukara, ao ponto de pessoas detestarem ceticamente alguns dos personagens presentes ou abandonarem o anime unicamente em razão disto. Este foi um efeito do qual a minha pessoa não tem como esquecer.

Entre pontos altos e baixos, Nagi no Asukara foi uma obra bem acolhida pela minha pessoa, e até hoje recordada por isto. A história de um grupo de jovens que pensaram em lidar unicamente com suas questões existenciais/sentimentais/sociais, mas que tiveram de abraçar outras causas ainda cedo e com base nelas buscar uma evolução, foi algo muito bom de ser visto. O anime não foi eleito o melhor do ano por este blog (na verdade ficou um tanto quanto distante disto), mas isso não impediu o título em pauta de deixar marcada certas lembranças em mente.

Mais abaixo, nobre visitante, se seguirão algumas imagens da obra animada em si, em caráter de recordação (caso a tenha visto) ou como fator de curiosidade (caso não tenha assistido a obra). Também se farão presentes os links de acesso para os posts acerca deste anime, feitos durante a exibição do mesmo. Este humilde blogueiro lhe agradece pela leitura deste post.

Assim foi Nagi no Asukara...

Recordações...



Ofunehiki - o evento no qual a divindade do mar, Umigami-sama, é adorada ao nível e um sacrifício lhe ser ofertado. Na esquerda está um boneco que serve para a finalidade nos tempos atuais. Por sua vez, à direita está a irmão mais velha do jovem Hikari, trajada como aquela que seria lançada ao mar...


Hikari - quanto mais os episódios do anime avançavam, o jovem protagonista evoluía como personagem de maneira convincente. Se no início a vontade era de tratá-lo como um delinquente, o final o transformou em um ícone na história desta obra...


Tomoebi #1 - este curioso evento natural (dentro do universo do anime) ocorreu em suas duas metades distintas. No primeiro a base era o Sol, podendo ser visto apenas na vila submersa nas águas. O segundo tinha a Lua como origem de sua força e exuberância. Ambos eram demasiadamente belos...


Faces - Miuna e Manaka. Cada uma destas personagens carregou, para si, sérios pontos de atenção nas distintas metades do anime...


Chisaki - esta jovem pode ser melhor colocada como um ponto chave dentro da história de Nagi no Asukara. Sentimentos conflitantes, situações de drama imenso e muitos questionamentos internos fizeram parte do cotidiano desta personagem no anime...


Brincalhão - não importava o momento do anime e nem a gravidade de alguma citação, pois isto não atrapalhava o Hikari no nível dele ousar brincar e sorrir um tanto...


Sentimentos - em um momento tem-se o reflexo de um sentimento que se transformou com graciosidade, no outro o jovem Kaname ficou de frente com algo que o próprio não esperava...


Tomoebi #2 - o Sol e a Lua, fornecendo alguns dos momentos mais belos e maravilhosos deste anime, em caráter visual...


Paisagens - Nagi no Asukara não foi uma unanimidade no fandom, gerou muitas discussões acerca de seu enredo e até do universo propriamente dito, mas o seu visual foi um dos melhores no período de sua exibição, compreendido entre outubro/2013 e março/2014...

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