Em pauta!

quinta-feira, março 21, 2019

[Volta ao Passado] Relembrando a temporada de janeiro em 2015...


Boas recordações...

É sempre bom recordar de épocas passadas e pensar em como o tempo é feroz, dada a velocidade de sua passagem e a força que o mesmo impregna nas memórias das pessoas. Um dos propósitos mais diretos da seção Volta ao Passado é justamente esta, de promover recordações sobre a animação japonesa em um âmbito geral, sejam elem bons ou ruins.

Com base no ideal acima citado, a minha humilde pessoa lhe convida à voltar um tanto no tempo, nobre visitante. Mais precisamente para quatro anos atrás, quando estavam em exibição os animes da primeira temporada de 2015. Tal período foi bem interessante no âmbito dos animes, com obras que causaram impacto imediato, ao mesmo passo de outras que demoraram a chamar atenção, além de títulos que ninguém esperava grande coisa (e que entregaram exatamente isto).

Você pode ter uma base bem interessante, através dos sites MyAnimeList e AniList. Algumas obras serão citadas neste post, sendo basicamente aquelas cuja memória deste humilde blogueiro está bem aguçada para delas comentar, mesmo após terem se passado quatro longos anos.

Death Parade! e Go! Princess Precure.

Animes cujo capricho visual contrastavam diretamente com os seus respectivos universos, enredos e personagens. Em janeiro de 2015, várias obras tiveram este tipo de chamada inicial e que acabaram durando até os seus respectivos encerramentos, independente das mesmas terem mantido "a pegada" inicial ou não.

Se tem um título que merece ser citado neste aspecto, sem dúvida alguma Death Parade tem o seu destaque pontual. O estúdio Madhouse entregou um trabalho fabuloso neste anime, na tangente de sua parte técnica, com animação e cenários muito bem feitos. A abertura ainda causa impacto, mesmo que moderadamente. A história do "jogo da morte", em um tipo de bar onde as pessoas (já mortas) selavam o seu destino final em apostas, teve algumas quedas durante a exibição do anime que, ainda assim, merece forte recomendação.

Outro título com um toque similar, porém de público alvo diferente e história que esbanjava carisma por todos os poros, foi Go! Princess Precure. Em síntese, a Toei Animation precisava reverter a maneira com a qual havia tratado esta franquia de mahou shoujo em 2014 (na parte técnica), e o fez brilhantemente. Nesta série, as guerreiras Pretty Cure (lideradas pela extrovertida e sonhadora Haruno Haruka) se aventuraram em meio a cenários coloridos e bem feitos, com uma animação fluída e caprichada. A história se desenvolveu muito bem, retendo a atenção do telespectador até o final deste anime, que é uma das gratas recordações de 2015 em si. De modo geral, Go! Princess Precure soube ser um capítulo à altura do que a sua franquia merece.

Dog Days'' e Yuri Kuma Arashi.

Ainda quando se fala no fator fofura, a arte pode dizer muita coisa sobre o que tal anime visa apresentar. Mas, por vezes, esta pode ser uma impressão ligeiramente falha. Os dois títulos a serem citados fazem parte deste tópico em específico, cada um com suas próprias e interessantes características, fazendo com que seus fãs diretos ficassem demasiadamente felizes.

Dog Days'' foi a terceira temporada desta série, aparecendo dois anos e meio após a exibição de sua segunda parte. O anime continuou a mostrar sua história, que se passava em um universo no qual as guerras eram algo próximo a um evento multi-desportivo, cujos derrotados viraram fofas criaturas. Contudo, nesta continuação, o título em pauta ousou em apresentar um enredo mais sério (e um tanto quanto profundo), que procurou explanar tudo sobre como aquele mundo foi criado e funcionava. A obra em si se saiu muito bem, com destaque para os comentários semanais feitos em uma parceria entre os blogs Netoin! e o já encerrado Alchemist Nany.

No outro espectro, apareceu Yuri Kuma Arashi e aquela velha máxima de interpretatividade sobre as intenções do Ikuhara quanto às histórias por ele criadas. Tendo sido animado pelo estúdio Silverlink, esta obra buscou mostrar as facetas do preconceito existente quanto ao dito yuri (romance entre garotas), mas com espectro mais fictício envolvendo ursas (sobreviventes de um pequeno planeta que explodiu, o Kumalia) e humanas, sendo as espécies separadas por um grande muro (uma vez que as primeiras "devoravam" as segundas). O desenho dos personagens é fofo ao extremo, os cenários são estáticos e a animação alterna entre o dito normal e as imagens pausadas. Destaque para famosas frases de impacto, como o "Kuma Shock!", "Gau, Gau!" e "Shabada, Shabadabadaba!".

 Ansatsu Kyoushitsu e Durarara x2 Shou.

Por vezes, existem títulos que já chegam com um apelo popular muito forte, visto que tal fato pode ser fruto de um mangá com grande sucesso, ou ainda de um jogo que vislumbrou o público em vários aspectos. Quando tais obras são anunciadas para ter suas versões em anime, simplesmente a expectativa é imediata. Porém, e infelizmente, nem sempre recompensada ao nível que se esperava.

Um bom exemplo disto é Ansatsu Kyoushitsu, cuja primeira temporada foi lançada justamente no período em pauta neste post. Sua história girava, basicamente, em um grupo de estudantes secundaristas que deviam matar o seu professor chamado Koro (sendo ele fruto de um experimento). Os jovens alunos tinham o período de um ano para executar tal ação, caso contrário o seu professor (que já havia aniquilado a Lua) destruiria a Terra também. O anime tem uma boa perspectiva técnica, muito embora às vezes a animação não mantenha uma constante. Infelizmente, no caso deste humilde blogueiro, as situações apresentadas na obra se tornaram repetitivas demais, tornando o anime um pouco cansado de se seguir até o seu final (embora isso tenha sido feito).

Outra obra que seguiu este modal foi Durarara!!x2 Shou, sendo este capítulo sequência direta de sua série predecessora, exibida em 2010. O distrito de Ikebukuro, em Tóquio, é onde tudo acontece nesta obra, no qual personagens como a Celty sempre chamaram a atenção (de diferentes maneiras). Tenha em mente, visitante, que este anime em particular não foi ruim, longe disto. Entretanto, toda a expectativa que o fandom fez ao seu redor no início de 2015 acabou não sendo plenamente correspondida, por fatores que os próprios fãs não possuem consenso em definir. Proveniente de uma light novel, esta temporada de Durarara!! ainda se saiu bem.

 Binan Koukou Chikyuu Boueibu Love! e Aldnoah Zero 2nd Season.

Para encerrar este post com um estilo mais voltado ao famoso ditado popular "oito ou oitenta", os animes a serem citados apresentam vertentes distintas. Enquanto um título é aquela obra para se assistir sem compromisso algum, apenas para se divertir com as doses excêntricas de nonsense, o outro tinha uma grande responsabilidade para existir, sendo que quaisquer expectativa (por mais aprazível que fosse) acabou se desfazendo logo em seus primeiros três episódios.

Começando por um exemplo claro quanto ao primeiro modal acima citado, tem-se Binan Koukou Chikyuu Bouei-bu LOVE!. Sendo uma obra original à época e animada pelo estúdio Diomedéa, este anime tinha apenas um escopo, que era tanto o alicerce de sua estrutura como também o envoltório de tal, pois tratava-se de uma sátira com o gênero mahou shoujo. Em outras palavras, em Binan Koukou os garotos é que se transformavam para combater o "mal" (acredite, visitante, as aspas são necessárias aqui). Contendo cinco jovens com características únicas no grupo, um mascote cuja espécie é um parente distante das capivaras, um trio de "malvados" e um professor que morreu de maneira banal (e aparece constantemente na obra), levar este anime à sério seria pedir demais. E ele soube divertir justamente por isto (apesar de sua avaliação final não obter elevado naipe).

Por fim, e não menos importante de ser lembrado, está Aldnoah Zero 2nd Season. Este anime tinha mesmo uma grande responsabilidade, sendo tal atribuir um prosseguimento e desfecho dignos (ou minimamente satisfatórios) para sua temporada predecessora, que havia iniciado bem e terminado mal. Infelizmente, a sequência de Aldnoah Zero foi destrutiva com a própria obra. O enredo não se encontrou, personagens como o Inaho receberam tratos próximos de um Deus Ex-Machina e o Slaine afogou-se com o seu próprio e irregular anseio. A aparição (e principalmente as ações) da Lemrina lançaram questionamentos severos sobre o rumo que o anime estava por tomar. Enfim, esta obra apenas soube pecar, do seu primeiro episódio ao último.

Nobre visitante, se você tem lembranças dos animes
que foram exibidos em janeiro de 2015, compartilhe suas palavras
na área de comentários aqui do blog. Incluindo, caso queiras, 
deixar claro que tu concorda ou não com os pontos aqui apresentados.

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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