O Mokona está na espreita...
Amigo visitante, em breve estarás vendo mais um texto opinativo no NETOIN!. Dada a sua temática e abrangência da questão, uma troca de ideias se faz mais do que essencial.
O assunto diz respeito aos diferentes títulos de animes e mangás que as pessoas veem. Mas é algo que não fica restrito ao que se está vendo ou lendo, mas sim no impacto que isto pode causar na pessoa. Tudo regado, de forma concreta, ao gosto pessoal de cada um.
Entenda-se, contudo, que não se trata de um impacto que se possa definir como benigno ou maligno. Trata-se apenas de uma forma conceitual de analisar a situação, na qual você está convidado a deixar bem clara a sua opinião sobre o assunto em questão.
Desta forma, aproveite a leitura. Conceitue e entenda a ideia que será passada. Na sequência, deixe clara a sua opinião a respeito. Não há a mínima necessidade de concordar ou descordar, mas sim de contar algo que possa ter acontecido a você, sobre o que será analisado.
Extremos e gostos pessoais...
Kanon 2006: o anime preferido deste blogueiro tem seus pontos baixos...
Este blogueiro gosta de analisar e digerir aquilo que lê e que assiste, da melhor forma que se fizer possível. Não é uma tarefa das mais fáceis, deve-se admitir. Contudo, sempre há um espaço para que todos os títulos tragam algo positivo para ser consolidado.
Quando se fala em algo positivo, nota-se claramente na frase a ideia de quem há títulos que trazem muito para ser absorvido de forma construtiva e clara, ao mesmo passo em que existem os títulos nos quais os pontos positivos são mínimos, porém, mesmo assim podem ser consolidados.
O gosto pessoal influencia muito, fato este muito óbvio. Pode-se dizer que a preferência de cada um tende a criar, de forma moderada ou não, empecilhos para que obras antes vistas com maus olhos possam ser vistas e/ou lidas e prontamente analisadas.
Iketeru Futari: analise a imagem e preveja a situação...
Por sinal, aqui se faz caber um grande e importante ponto de impacto: até que ponto, exatamente, o gosto pessoal pode interferir na absorção daquilo que pode ser considerado positivo, ou válido de mínima menção, em uma obra?
Na verdade, não há uma regra objetiva ou previamente definida. Inconscientemente, você pode criar um tipo de muro que possa impedi-lo de absorver “o todo” que uma obra pode oferecer. De igual forma o contrário pode também vir à tona, onde o mesmo muro pode ser destruído ou nem chegar a ser criado.
Leve em consideração, contudo, que o fato de tal muro ser criado ou não tem o mesmo significado, com propriedade. Não há demérito algum na barreira ou na falta dela, pois o que existe é um direcionamento de ideias, onde a imersão nas mesmas poderá acontecer de igual forma, sendo elas positivas ou negativas.
Citação como exemplo
Possivelmente, este rapaz passou por maus lençóis em sua carreira musical...
O título escolhido como alvo de pesquisa para a ideia aqui lançada é Detroit Metal City, um anime que pode lhe colocar em diversas frentes de linha de raciocínio com extrema facilidade. E razões para isso não faltam, por mais que as mesmas possam vir à ser bem variadas e, até certo ponto, inconstantes.
Em primeiro lugar, o anime proposto não é um título para os considerados puritanos de plantão assistirem. A razão para tanto está no linguajar utilizado na obra, severamente baixo e esdrúxulo para muitos. Paralelamente a linguagem está o fato de alguns acontecimentos que ocorrem no anime, enfaticamente, estarem no mesmo nível das palavras utilizadas nos diálogos da obra. As visões que vem à tela causam um impacto enorme, no sentido mais forte da palavra.
Se for analisar unicamente o descrito no parágrafo acima, obviamente será dada a pior opinião possível para Detroit Metal City. A obra será subjugada com diferentes palavras e termos negativistas onde, até certo ponto, poderá haver um fundo de razão nas mesmas.
Curiosidade total sobre o que ocorreu aqui... Sério mesmo?
Desta forma, o anime tende a causar um impacto negativo direto e profundo, onde as linguagens visual e oral unem-se em prol da arrogância nas palavras, nos atos e no comportamento demonstrado pelos personagens da obra. Não há limites, na obra em questão, para a demonstração de falta de pudor pessoal e de ética por parte da maioria absoluta de seus personagens o que inclui, neste contexto, até os mais secundários.
Contudo, Detroit Metal City possui um outro lado, que pode até ser considerado tanto como modesto como também um grande exagero por parte deste blogueiro. Esta outra face do anime atende pelos termos humor negro e a banalização social.
Irreverência total se faz à mostra em Detroit Metal City...
O humor negro provém justamente das obscuras e degradantes falácias entoadas durante todo o anime. E não somente delas, como também das cenas grotescas que, em diversos momentos, beiram o absurdo completo. Pois justamente nestas áreas de linguagem está o fator de comédia na obra, impregnado por uma aura rústica das risadas que poderão levá-lo às dores em certas partes do corpo.
A banalização social concentra-se na pseudo mensagem existente no anime. Há um fundo crítico impregnado no enredo de uma forma muito peculiar. Trata-se de uma alusão feita ao comportamento humano e as suas mais presentes diferenciações possíveis. Por mais que se ria ou que se tenha nojo daquilo que está se assistindo, é crucial saber que tudo, ali presente, existe em prol de mostrar alguma coisa.
Este blogueiro, de antemão, deixa claro que o estilo de vida proposto pelo anime em questão não é de seu apreço natural. De certa forma, a temática mostrada na citada obra também não chega a ser das mais atraentes. Entretanto, considera-se que existem diferentes modos dos humanos se portarem em sociedade ( e não para a sociedade ), sendo isto algo que deve ficar bem definido. E Detroit Metal City consegue expor tal ideia ao seu modo peculiar.
O significado disto tudo...
Bokusatsu Tenshi Dokuro-chan: uma estranha definição
para o certo e o errado...
para o certo e o errado...
Tendo como base as ideias dadas para a temática apresentada, somada ao exemplo de obra animada citada, o que se tem é o cenário mais do que perfeito para a troca de opiniões sobre o impacto gerado sobre aquilo que se assiste e sobre o que se lê.
O anime, manga, filme, dorama, uma obra como um todo pode ser ruim, degradante, ofensiva e quantos mais adjetivos ou sinônimos conseguires arranjar como pontos negativos para ela. Ao final das contas, haverá uma característica positiva, mesmo que ela seja mínima.
Aqui não se faz esconder que existam obras que sigam o caminho proporcionalmente inverso, ou seja, que tenham apenas um ponto negativo em uma boa quantidade de fatores positivos. Não há a intenção de se fazer reinar aqui a hipocrisia, mas de proporcionar um ambiente saudável sobre a questão do impacto.
30-sai no Hoken Taiiku: a imagem não é exatamente da ideia
que, talvez, estejas à pensar...
que, talvez, estejas à pensar...
Independente da forma que venhas a julgar uma obra, é notório que haverão pessoas concordando com o seu ponto de vista, ao mesmo passo que existirão outras pessoas discordando de sua análise. O ponto crucial não está em querer praticamente fazer com que uma verdadeira enxurrada de pessoas fiquem em prol de sua opinião pelo poder da palavra, mas sim em manter firme as suas ideias, por mais que as mesmas possam desagradar a um grupo ou à alguém em específico.
Entra aqui a questão da manutenção da palavra. Atualmente existe a tendência de se seguir o que um grupo diz e desenvolve como sendo correto e absoluto mas que, na verdade, pode entrar em contradição nos próprios ideais lançados. Detroit Metal City foi apenas um exemplo entre tantos, no qual obras como 30-sai no Hoken Taiiku e Bokusatsu Tenshi Dokuro-chan servem, igualmente, de modelos para análise na temática proposta.
Contudo, jamais se deve deixar de lado a questão do respeito pela opinião alheia. Ninguém é obrigado a concordar, por exemplo, com todo o texto feito por este blogueiro. Mas certamente você está livre para analisar e pensar sobre o mesmo, de forma unicamente sua, que mais esteja em harmonia com os sensos crítico e comum que você possua.
Objetivamente
O Peko-Peko está na dele...
O gosto de cada pessoa sobre aquilo que vê ou que lê influencia diretamente na opinião final, isso é notório. Ninguém pode desmantelar uma ideia por intermédio da crucificação da pessoa, por arruinar sua moral ou acabar colocando-a em um tipo de patamar abaixo dos demais em virtude daquilo que tanto gosta.
Pode-se sim, eventualmente, enfatizar que não aprecia o mesmo tipo de obras. Que não se sente à vontade para vê-las ou lê-las. Espera-se unicamente o respeito sincero sobre aquilo que tanto você aprecia. Isso não pode servir de demérito e desculpa para se taxar alguém com termos insensatos e indecorosos, mas é o portão de entrada para trocas de ideias sadias e honestas sobre o tema.
Doravante a tudo que foi aqui citado e mostrado, segue-se uma linha de raciocínio básica, na qual presume-se que toda obra ruim tem algo de bom e que toda obra boa tem algo de ruim. Seria isso correto?
Para se pensar...
[ made in NETOIN! ]
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui. |
Até hoje eu vejo "gosto" como algo muito complicado, como uma mesma obra pode ter uma opinião de ser a melhor e uma de ser a pior, com isso fica claro que gosto pode cegar as pessoas, fazendo elas não verem tudo ou verem mais do que realmente existe.
ResponderExcluir"toda obra ruim tem algo de bom e que toda obra boa tem algo de ruim" essa é uma perfeita citação, nada é 100% ou 0% tudo tem algo de valor, até algo que possa ser ruim, tem algum valor, até mesmo para nivelar o tal gosto, afinal é bom conhecer o seu espectro de gostos por completo, para que possa usa-lo a seu favor e não contra você.