A chamada da vez. |
Parece até um convite de retorno para a década de 1990. Saint Seiya é uma franquia que, dificilmente, será esquecida um dia. Seja pela vontade do fandom ou pela insistência comercial de seus responsáveis. Independente de quaisquer um destes fatores, as lutas para proteger a Deusa Atena e as pessoas da Terra sempre terão um ponto culminante para conversações, trocas de ideias e afins. Aliás, 2015 acabou reservando mais um capítulo disto tudo.
Tendo estreado na temporada de abril'2015, Saint Seiya: Soul of God é uma obra que realmente auxilia a dar veracidade no todo que foi descrito mais acima. Sua história e ambientação se passam paralelamente à Saga de Hades, onde os Cavaleiros de Bronze estão batalhando contra Hades, buscando salvar a Atena e impedir que o Sol se escureça para sempre na Terra. Neste meio tempo os Cavaleiros de Ouro, que auxiliaram os demais guerreiros na destruição do Muro das Lamentações, acabaram ganhando uma nova vida temporária em solo terrestre visando, assim, banir um outro mal que assolava novamente a região conhecida como Asgard.
Tal local, situado no extremo norte do mundo, estava envolvido novamente por uma trama visando a dominação global. Tendo o Aioria de Leão como personagem de maior importância desta saga, o anime começou mostrando a chegada dele à Asgard e o reconhecimento da ambientação por parte do mesmo. A hostilidade, emanada por um poderoso e desconhecido cosmo, voltava às antigas falácias desta gélida terra merecer ter a luz do Sol para si, dentre outras vertentes.
De maneira gradativa, os demais Cavaleiros de Ouro foram reaparecendo, auxiliando assim a enriquecer a trama e o seu desenvolvimento. Junto deles se fizeram presentes os (novos) Guerreiros Deuses de Asagard, desta vez liderados por um incógnito homem chamado Andreas Rize, sendo ele mais tarde reconhecido como uma divindade de nome Loki. Diante de todo o escopo explanado, nota-se que Saint Seiya: Soul of God não fugiu em nenhum momento das máximas conhecidas sobre a história e desenvolvimento de personagens desta conhecida série.
Se aproxima o momento do combate derradeiro. |
Entretanto, cabe aqui ressaltar que o capítulo final soube diminuir as tensões negativas provocadas pelo próprio anime, em específico no tocante ao enredo. Algumas falhas puderam ser observadas no envolvimento do elenco, sobretudo em um subaproveitamento de alguns dos Cavaleiros de Ouro. Os próprios Guerreiros Deuses de Asgard tiveram ações um tanto quanto aquém do que poderia se esperar deles. Talvez o número de episódios não tenha sido o adequado mas, de toda a forma, a obra apresentou um enredo não muito bem trabalhado no geral.
Tecnicamente, o anime também mais decepcionou do que agradou. Houveram sim momentos de grande primor na obra, em especial nos seus combates, mas foi mais do que notória a deficiência na elaboração dos cenários, na movimentação e no desenho dos personagens (além de algumas CGs que foram pouco harmoniosas). Neste escopo visual, a conhecida saga acabou não sendo trabalhada como merecia. Contudo, o selo de qualidade acústico foi mantido com primor neste título. O tema de abertura, com uma leve alteração, trouxe à mente as mais diversas lembranças acerca de Saint Seiya. O encerramento também soube atingir em um bom ponto. Os efeitos sonoros foram os mais clássicos possíveis.
Conclusivamente, Saint Seiya: Soul of God acabou merecendo uma recomendação positiva. Por mais que certas falhas possam ter soado como imperdoáveis, o anime acabou agindo de maneira certeira nos momentos mais oportunos. Dificilmente esta saga do universo de Saint Seiya será lembrada por um longo período. Mas, seguramente, foi muito bom ver os Cavaleiros de Ouro como protagonistas de toda a ação.
Avante, Cavaleiros de Atena!
"Loki, o falso Deus de Asgard..."
"O Cavaleiro de Touro em ação..."
Saint Seiya: Soul of God
Estúdio: Toei Animation / Total de episódios: 13
Temporadas: abril e julho'2015
* avaliação final do anime: 6,5 pontos de 10,0 possíveis *
"A armadura de ouro em sua forma divina..."
Até a próxima!
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Simplesmente não me interesso por nada relacionado á franquia Saint Seya, quando eu era criança eu era super motivado á ver a obra, e qd vi gostei mas atualmente acho que não consigo ver nada relacionado.
ResponderExcluirGostaria de saber se é recomendável realmente ou somente nostalgia?
No mais obrigado por mais um post ^^
Saudações
ExcluirSendo bem sincero: nem apelo para o saudosismo aqui. A crítica positiva é válida, à partir do momento que a obra melhora o roteiro em sua segunda metade. Só pela nostalgia, para ser sincero, eu não veria esta obra...
Até mais!
Achei o fim bem emocionante , amarrou bem com a série clássica , apesar de não ser tão fã quanto era no passado , assisti por ser gratuito , achei a história legal , mas o traço é aquelas coisas que só a Toei pra nos oferecer , e encerrando vai ser dublado em português , com os dubladores clássicos , confesso assistirei pra ouvir com as vozes brasileiras .
ResponderExcluirSaudações
ExcluirEu achava que seria questão de tempo para este anime ser dublado em nosso idioma. Agora, o fato está consumado e verei novamente a obra em razão disto.
E sim, o final do anime foi categoricamente emocionante. Muito bons os últimos dois episódios.
Até mais!