Em pauta!

segunda-feira, julho 14, 2014

Ao Haru Ride - Episódio #2: medo da solidão...

Uma ajuda bem-vinda.

Uma valiosa lição...

Parece que Ao Haru Ride apareceu para surpreender. É bem verdade que a temática principal do anime está no trabalho regido pelos seus personagens principais, Yoshioka Futaba e Mabuchi Kou (o antigo Tanaka Kou), no que tange a se conhecerem mais e permitir que um certo sentimento aflore cada vez mais. Entretanto, o segundo episódio do anime preferiu seguir por uma outra temática, que está bem ligada á principal.

De acordo com a análise do capítulo inicial (veja-a aqui), ficou bem nítido que a jovem Futaba ousou mudar um pouco em sua vida, pois ela possuía um medo terrível em seu interior. E tal sentimento estava atrelado à solidão. E no ponto de vista da citada garota, o respaldo para tanto era maior do que se podia imaginar. Mas existia alguém, em sua sala de aula, que tinha certa semelhança com ela em diversos ângulos de vista.

Esta era a pequena Makita Yuuri. Uma garota que era gentil, procurava se enturmar com todos na turma mas, por alguma razão, era vista como falsa e interesseira. Em resumo, a imagem da Yuuri para boa parte da classe era a de uma pessoa que queria, unicamente, se aparecer para os demais. Inclusive, as duas jovens que sempre andavam com a Futaba pensavam exatamente desta maneira, mas com um tom ainda mais prepotente nas palavras. Ser vulgar ganhou, aqui, uma nova e destrutiva concepção.

Uma dócil visão.

O episódio mostrou, dentro deste cenário apresentado, que algo estava para mudar. Isto porque muito da Yuuri fazia com que a Futaba se lembrasse dela mesma, três anos atrás, como sendo uma pessoa mal vista pelos demais de uma maneira injusta. Mas ela, a protagonista, tem um grande receio em ficar sozinha. E após ter passado o intervalo junto da pequena garota mal vista pelos demais, a Futaba começou a ponderar sobre isto. Em uma breve conversa com suas duas colegas de classe certas coisas ficaram muito claras, mas saber o que dizer ou como agir era difícil e, após isso, algo ruim poderia acontecer.

Entre dois rostos debochados e uma face com o sorriso sincero, a Futaba voltou à ter o medo de três anos atrás, em uma proporção de quem estava à perder uma batalha durante a guerra. O jovem Kou, de maneira voluntária (por ações próprias) soube consolar sua amiga de anos atrás, o que certamente a ajudou à tomar uma importante decisão. Tudo agora dependeria do que a Futaba desejaria falar e para quem fazê-lo apropriadamente. E a soma de suas ações poderá resultar em algo inesperado para ela.

Ao Haru Ride mostrou, em seu segundo episódio, que certos receios vem acompanhados de outros. Cada qual trabalha de maneira independente, mas sempre em paralelo com os demais. E quando seus pontos se cruzam, a fatalidade pode ocorrer com força. A coragem para poder combatê-los está, muitas vezes, dentro do interior de cada um. Este capítulo foi todo dela, Futaba, que sabe agora com quem ela pode realmente contar e que, nem sempre, tudo que se diz de alguém ao léu é a verdade absoluta do universo (ela tinha esse conhecimento, mas não possuía a força para se mostrar como seguidora de tal).

E o surpreendente anime segue com força...

Trívia em Ao Haru Ride #2...


Medo - uma questão pertinente pairou durante este episódio, pois é difícil avaliar sobre até aonde pode chegar o medo da solidão existente em uma pessoa. Isso não é algo ruim na essência, mas com o tempo poderá fazer com que certas ações e palavras percam um precioso valor. E quando a coragem aparece para combater isto, a oportunidade tem de ser verdadeiramente aproveitada...

Momentos...


Conversa - a Futaba estava questionando o porquê de suas amigas não terem acreditado nela no caso dos lanches (vide episódio passado). E as respostas obtidas por ela soaram tão rasas quanto poderia-se pressupor...


Almoço - a Yuuri estava comendo sozinha. A Futaba resolveu acompanhá-la um pouco. E por uma certa razão, a protagonista deste anime acabou olhando para si própria de três anos atrás...


Medo - a Futaba havia encontrado forças para dizer o que pensava e para as pessoas certas. O jovem Kou, à sua forma, teve papel fundamental nisto...


Consolando - o rapaz pode não sorrir com facilidade, mas ele soube amparar a sua amiga no momento mais certo possível. E ela, por sua vez, sabe que tinha algo ainda por fazer...


Ação - estava iniciando o momento das verdades serem lançadas...


Felicidade - aparentemente, o saldo ao final do episódio foi muito mais positivo do que se podia imaginar...

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

2 comentários:

  1. Manoel Peres Rodrigues Junior15 julho, 2014 10:09

    Bom dia.

    Devo dizer que realmente concordo em alguns aspectos da análise. O desenvolvimento da história estava indo bem até um momento em que iniciou um desvio no enredo, mas o final salvou em parte a série. Quanto a Linda de início torcia muito para ela mesmo com aquele abertura que mostrava claramente qual seria o final, contudo, no decorrer do anime observei que havia muita exitacao por parte dela. Ficou claro que Linda estava com muito receio de ter um relacionamento mais sério com Bandi. Assim apesar do final que seria mais óbvio foi o mais condizente. Quanto a Oka realmente foi muito injusticada. Parabéns pela análise e interesse, mas confesso que no geral gostei muito de Golden Time. Abraço.

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  2. Saudações


    Parece que a Yuuri guarda muitos segredos consigo. Ela ousou demais, ao restringir o "seu eu" para não ficar sozinha na escola...
    Acredito que o anime deverá focar em mais ligações dela com isso...

    Grato pelo link. O visitarei em breve e opinarei sobre vosso blog, nobre.


    Até mais!

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