Escolhas...
Ao se dar uma olhada inicial - e superficial - na premissa de Kumicho Musume to Sewagaraki, o que se pode notar de imediato é que o seu plot central seria algo mais simples, mas nem por isto menos convidativo e prazeroso de se acompanhar. Na medida com a qual os episódios foram avançando, certas tramas foram ganhando um espaço bem interessante e chamativo. Por mais que o episódio anterior [leia aqui a sinopse do mesmo] tenha mostrado algo sobre amizade com foco na fraca memória do Tooru, o momento agora foi mais sério, sentimental e repleto de um carisma dos mais bem-vindos possíveis, com uma grande amostra de como escolhas impactam na vida de quaisquer pessoa, especialmente quando se trata do âmbito familiar.
O personagem central da vez foi o jovem Aoi que, em tempos passados, era o responsável em acompanhar as "desventuras" do então iniciante Tooru no vasto campo de ações dos yakuza. Diga-se de passagem, penou bastante com tão árdua tarefa. Para dar um plus nisto, a esposa do Kazuhiko estava grávida da Yaeka em parte da citada época, sendo imprescindível imaginar o quanto tal cenário era prioritário. De toda a forma, o Aoi acabous endo o personagem central do episódio em pauta justamente por uma escolha que ele fez, tendo sido esta decisão baseada em seu anseio de cuidado para/com a sua jovem esposa que, na época, estava grávida de seu primeiro filho. Como a vida dentro de um clã Yakuza é forrada de atividades e tarefas desafiadoras, ele se preocupava com isto. Mas o real brilho ocorreu quando de uma ocorrência ruim, que levou a esposa do Aoi a uma situação não esperada que, por fim, reservou os anseios e preocupações dela mesma sobre as atividades do seu jovem marido e, por conseguinte, quanto a saúde do próprio.
Na vida, escolhas acabam sendo feitas para priorizar algo que se vê e nota como sumariamente importante. Esse dito fator de prioridade varia, de fato, mas ao centrar-se no caso exposto em Kumicho Musume to Sewagakari, a escolha feita foi em prol da família, tanto em questão de manutenção como também de seguridade. Para a sorte do Aoi, o chefe do clã concordou com que o mesmo abdicasse de sua vivência junto às atividades do lugar, que ele também considerou uma família por longa data. Obviamente, o foco do anime não foi dar uma lição de moral ou algo do gênero acerca do tema proposto mas, de maneira honesta e admirável, é possível notar que a mensagem passada teve o seu toque legítimo e bem-vindo de seriedade. Escolhas devem ser sempre feitas visando o próprio bem e de pessoas que lhe são queridas, pois tais definições sobre o que fazer possuem força de impactar na vida por muito tempo, talvez para sempre.
O oitavo episóido deste anime em pauta teve seus dóceis momentos com a pequena Yaeka, obiviamente. E foram muito bons, diga-se de passagem. Incluso, a pequena dama fez uma nova amiga em sala de aula. Porém, uma frase dita por ela, ao final deste mesmo episódio, acabou trazendo para a minha pessoa um tanto de curiosidade e mais de tempor quanto ao seu significado real. Logicamente, acredita-se que o anime abordará isso brevemente. De toda a forma, foi mais um ótimo episódio desta obra e, espera-se, que siga com esta mesma qualidade e retenção de atenção, com apoio do seu amplo carisma, até o fianld e sua exibição.
Aguardar é preciso...
Momentos
"Chamadas entre imagens..."
"Uma volta no tempo com os pais da Yaeka..."
"Aoi e uma escolha que teve de ser feita..."
"Desespero eminente..."
"Um entendimento real..."
"Yaeka dormindo na perna do Tooru quando era bem pequena..."
Kumicho Musume to Sewagakari
Episódio #8 - "Há quanto tempo"
"Uma nova amizade para a Yaeka. Mas..."
Até a próxima!
[ made in Netoin! ]
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