Em pauta!

sábado, junho 30, 2012

Pelo Jump Weekend: um pouco sobre o mangá de Yu-Gi-Oh!

Yu-Gi-Oh!

Saudações, amigo visitante. É chegado o momento do NETOIN! mostrar a sua participação no evento chamado Jump Weekend ( sobre o qual maiores explicações estarão no final do post ). Todos os participantes deste evento tiveram de escolher uma obra publicada pela Shonen Jump para ser aqui trabalhada.

Assim sendo, você aqui lerá sobre o título Yu-Gi-Oh!, uma das franquias japonesas mais conhecidas no mundo. Será interessante ressaltar sobre algumas características que acabam traçando um limiar, entre a obra animada e a publicada, resultando um diferencial de ambientação e de sequência fascinantes.

Para maiores detalhes da história, pode-se ler a review do anime Yu-Gi-Oh!,
publicada neste blog. Acesse-a clicando aqui.


Yu-Gi-Oh! começou a ser publicado em 1996. O criador desta obra é Kazuki Takahashi. Interessante notar que, nos primeiros volumes da obra, não se faz uma alusão ao jogo de cartas Monstros de Duelos propriamente dito. O mangá de Yu-Gi-Oh! tem seu início em estilo introdutório ( e até explicativo em dados momentos ) sobre um outro jogo de cartas, chamado Magic and Wizards. Entretanto, o famoso personagem Muto Yugi já se faz apresentar, na companhia inicial de dois delinquentes da escola, sendo eles o Jounouchi Katsuya e o Honda Hiroto. A amiga de Yugi, Mazaki Anzu, também aparece. Respectivamente, você deve conhecer estes personagens muito melhor pelos nomes Joey, Tristan e Téa.

Como já se fez citar, o início da história desta obra não lembra muito as aventuras de Yugi e do espírito do Enigma do Milênio, Yami. Entretanto, volumes mais tarde tem-se início a saga do Reino dos Duelistas, patrocinada por ninguém menos do que Maximillion Pégasus e seu desejo incessante em se apoderar das Relíquias do Milênio para seus ideais. Interessante notar que, em dados momentos, a forma como os duelos são realizados se aproximam um tanto da realidade e se afastam daquilo que pode ser visto na animação. Entretanto, isto não significa nada para um verdadeiro mestre das diversões eletrônicas como Kaiba Seto.

Yu-Gi-Oh!: capa de edição da Jump Comics.

Uma outra característica, que causa impacto na leitura deste mangá, está na inexistência de certos eventos presentes em sua versão animada. Isto não foge à normalidade que se faz apresentar em várias obras. Mesmo no que tange aos eventos em comum, a publicação os mostra de uma forma mais obscura e sombria do que no anime.

Sob nenhuma hipótese tal característica entra como um tipo de demérito para Yu-Gi-Oh!. Mas torna-se inevitável salientar que, com tal fato posto à prova, a história deixa de ter aquele "carisma exagerado" do anime para apresentar facetas e diálogos mais profundos em sua publicação. Não há pregações, neste caso, ao que pode ser dito como certo ou errado: o que existe é um aprofundamento da história que, se no anime é mais cautelar e singelo, no mangá é mais direto e frio.

Toda esta frieza e obscuridade citadas se evidenciam das mais variadas formas. No mangá de Yu-Gi-Oh! temas como a morte, o subconsciente e o medo são tratados em um nível demasiadamente elevado. De certa forma, o anime desta obra também se faz apresentar com tais características, em menor nível ( comparada à publicação ). Ainda assim, este citado nível foi mais que o suficiente para a animação ter sofrido muitas modificações, em sua chegada ao lado ocidental do globo.

Mas não apenas de fatores mais escuros vive o mangá de Yu-Gi-Oh!. Muito embora estas características sejam predominantes e presentes, outras temáticas se fazem tão ativas na publicação quanto no anime. Trata-se do famoso escopo envolto pela amizade, pela confiança e pelo anseio de fazer aquilo que possa julgar como mais justo e correto. Uma verdadeira batalha entre o bem e o mal que não se faz definir com músculos, super poderes ou explosões: mas sim com duelos de cartas, sejam eles feitos sobre a mesa, em uma doma ou usando-se da última palavra em tecnologia virtual.

Yu-Gi-Oh!: capa de uma edição brasileira pela Editora JBC.

O desenvolvimento dos personagens chama a atenção, de uma forma muito singular porém chamativa. As expressões emocionais aparentam ser levemente melhores que no anime da obra, muito disto devido às características citadas nos parágrafos mais acima. Interessante notar, no caso específico de Yu-Gi-Oh!, o quanto que as diferentes facetas dos personagens fazem toda a diferença, demonstrando as emoções e o anseios dos mesmos de uma forma clara e concisa.

A fama de Yu-Gi-Oh! se fez valer por tudo que foi aqui mostrado. Ele possui as peculariedades que se fazem presentes em um bom shonen. Não se limitando à isso, Yu-Gi-Oh! busca fugir de um dos famosos escopos inerentes ao gênero, traduzido pelo sistema de porrada seguida de porrada. Ainda assim, este blogueiro não vê o mangá deste título como um tipo de obra obrigatória ou para todos, muito disto devido justamente ao seu modo mais sombrio de trazer a história à tona.

No Brasil, Yu-Gi-Oh! foi publicado pela Editora JBC, contando com um total finalizado em trinta e oito edições. Este blogueiro indica a publicação, em especial, para os fãs do anime e/ou do trading card game.

Desta forma, o NETOIN! encerra a sua curta porém honesta participação no Jump Weekend. Este blogueiro espera que a leitura tenha sido de seu agrado visitante ( comente e opine à respeito ). Além disto, se faz aqui evidenciar um convite: nas linhas mais abaixo, verás um pouco mais sobre a definição do Jump Weekend e a listagem completa dos outros blogs e sites participantes. Então, dê uma olhada especial em cada um e fique ainda mais envolto por este evento especial.

Até a próxima!

[ made in NETOIN! ]

Sobre o Jump Weekend

O Jump Weekend é um evento que pode ser melhor definido como um tipo de blogagem coletiva. O mesmo foi idealizado pelo blog Hakuren, que convidou vários blogs e sites da área para prestigiar o aniversário da revista Shonen Jump. Além do NETOIN!, que agradece pelo convite e pela participação neste evento, outros vinte e dois blogs também aderiram ao mesmo.

Desta forma, segue-se abaixo a lista completa de todos os blogs e sites participantes do Jump Weekend. Com o passar dos dias, os links para os posts especiais estarão completos. Para que a sua curiosidade aumente, não estarão descritas os nomes das obras resenhadas pelos participantes. Amigo visitante, aproveite a oportunidade e visite cada um dos participantes deste evento.

Tenha uma ótima leitura.



O autor do NETOIN! é...
Carlírio NetoCarlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

6 comentários:

  1. Ótimo post, Carlírio. O mangá de Yu-Gi-Oh é bem interessante. Eu não cheguei a assistir o anime todo, mas o mangá original, se mostra extremamente superior à animação. A série fez bastante parte da minha infância, mas só pude conhecer a obra original recentemente, e gostei bastante do que vi.

    Apesar de eu ter achado que ia me impressionar mais nos primeiros volumes, por conta dos "jogos sombrios", não foi bem isso. A ideia jogada pelo autor é bem bacana, mas poderia ter sido um pouco melhor executada, mas o autor não fez feio. Tem uns arcos bem interessantes. Pra mim, o mangá só começou a pegar mesmo depois do início do arco da Cidade das batalhas, e no arco final, que achei excelente e encerrou muitíssimo bem a série.

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    1. Saudações

      Penso de igual forma, Nintakun.
      O mangá cativa e empolga bastante.

      Até mais!

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  2. Descobri teu blog um dia desses e já virei teu fã rsrs.
    Estou pensando seriamente em comprar este mangá.

    E essa ideia do Jump Weekend foi muito boa, que bom que vocês se juntaram e fizeram uma homenagem a JUMP.
    Depois entro em contato com tu, quero falar uma parada ;)

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  3. Só de ler Yu-Gi-Oh! o coração já acelera, foi um dos animes que mais gostei de assistir ao longo da minha vida, principalmente pela existência de jogos que sempre me deixavam bastante ansioso.

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    Respostas
    1. Saudações

      Nobre, penso o mesmo que você, em grande parte.

      Até mais!

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