Márcia, a Giftia da vez. |
Plastic Memories tem mantido uma impressionante linearidade em seu foco no enredo. E isto é um grande elogio para o anime, que desde o primeiro episódio soube emocionar bem e que, a cada novo capítulo transmitido, ousa transmitir as mais variadas formas de sentimentalismo humano possíveis. Não que outras obras de igual propósito (base) já não o tenham feito, mas com este título em especial a contextualização é um tanto quanto diferente.
O quarto episódio, chamado "Eu não sei como sorrir", buscou iniciar os seus trabalhos mostrando a Giftia Isla e o fato de ele não conseguir sorrir. Tsukasa, o jovem humano que é o seu parceiro no trabalho de coleta, sempre quis entender isso adequadamente mas, sendo tão incógnito como ele é, a resolução fica difícil. Além disto, o androide que seria coltado nesta oportunidade exigiria uma atenção ainda mais especial do que os serviços anteriores. Isto porque a Giftia (extremamente atenciosa e sorridente) cuidava de uma criança, um pequeno rapaz que havia perdido os seus pais há três anos.
O diferencial aqui seria, logicamente, a forma de ação. Persuasão conta muito em casos envolvendo crianças. Tsukasa e Isla notaram isto da pior maneira, uma vez que o garotinho (chamado Souta) alimenta dentro de si uma grande dor, resultante da ausência dos seus pais e da proximidade do mesmo acontecer com a Márcia (a Giftia que dele cuida). O episódio mostrou que todo cuidado seria ainda pouco, pois estava em jogo não apenas recolher a citada androide como também não permitir que a ação trouxesse ainda mais lembranças amargas para o jovem humano que dela dependia. O auxilio da Michiru e de seu Giftia Zack seria realmente necessário. Só vendo o episódio para saber como tudo transcorreu.
Sérios problemas na empresa. |
Como se este cenário não fosse o bastante para causar preocupações elevadas, um falsário está agindo em nome da companhia. Ele se diz como empregado de tal para recolher os Giftias, mas na verdade não passa de um malandro que está fazendo esta ação com finalidades próprias. Tudo se torna ainda mais misterioso com o fato de que, se tais androides não forem recuperados dentro do prazo da "vida útil" deles, os mesmos se tornarão perigosos para a sociedade em geral (pois não possuirão personalidade nem sentimentos, agindo apenas pelo instinto físico e sem direcionamento lógico), sendo então chamados de wanderers.
Tem-se ainda o chamado para as lembranças da própria Isla e sua antiga parceira, o que talvez deve dar o início do motivo pelo qual ela não sorri. Somados todos os fatos presentes neste episódio de Plastic Memories, pode-se aqui dizer com certeza que o anime se medirá cada vez mais entre risos e lágrimas. A obra, mantendo sua forma de explanar e trabalhar o enredo, tem tudo para apresentar uma sequência cada vez mais interessante. Ao menos é o que espera este humilde blogueiro.
Aguardar é preciso...
"Definitivamente, se forçar a sorrir não é nada bom..."
Até a próxima!
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A série está sabendo se tornar mais cativante a cada caso abordado devido toda a natureza etérea do sentimento presente as pessoas e seus vínculos formados com os Giftias.
ResponderExcluirMas também me surpreendeu a abordagem de apresentar não só uma mas múltiplas situações de caráter vilanesco aos nossos queridos protagonistas, que é bem recebido no momento por trazer um senso maior de urgência a série.
Está sendo gratificante acompanhar a série, sem contar a ansiedade que acaba se formando para esperar cada novo episódio
Saudações
ExcluirConcordo muito contigo, rapaz...
Plastic Memories está não apenas entregando um bom drama ao melhor estilo sci-fi, como também tem feito questão de colocar outras importantes temáticas em paralelo.
E sim, também estou bem ansioso quanto à este anime.
Até mais!