Em pauta!

sábado, março 16, 2013

Curtas em geral - parte #194: mais prisões no Japão...

O Netotin partindo em sua correria...

A Sociedade Japonesa em Proteção aos Direitos dos Autores, Compositores e Editores (que atende pela sigla JASRAC) esteve à frente de uma investida crave recente em seu País de origem. E na oportunidade em questão, duas pessoas foram levadas para a cadeia por quebra dos direitos de propriedade (o conhecido direito autoral).

O material que esteve em circulação pela internet, graças às ações das pessoas presas, era de ordem acústica (músicas populares japonesas e temas de animes) e de transmissões televisivas locais (no caso, programas de auditório). Os acusados usaram de dois métodos diferentes para fazer o upload de arquivos na grande rede mundial. A base desta informação está contida em chamada no portal de streaming de animes Crunchyroll (clique aqui para visualizá-lo, em inglês).

Com base na nota dada à imprensa pela JASRAC (que pode ser vista no link citado acima), conclui-se que a corrida das autoridades japonesas para evitar tal compartilhamento de arquivos está apenas em sua fase inicial, e que certamente outras medidas deverão aparecer com o passar do tempo. O avanço das ações para evitar a quebra dos direitos de propriedade, em solo japonês, está apenas mostrando uma pequena parte daquilo que realmente poderá acontecer, tendo por base as novas leis locais nipônicas sobre direito autoral na rede de computadores.

Não é a primeira vez que tal fato será citado no NETOIN!, e muito provavelmente não será a última. É preciso muito raciocinar sobre o impacto que estas ações, com o passar do tempo, passarão à ter nos demais Países do mundo. Para este blogueiro, o fato de outras nações seguirem o modelo japonês é apenas questão de tempo. A propriedade intelectual tem sim de ser preservada como se deve, dentro das diretrizes que tanto a estabelecem como também a protegem. Mas, aparentemente, algumas pessoas parecem não ter uma plena noção do perigo que correm ao cometerem tal infração em solo nipônico...

E você, amigo visitante? Como opina sobre esta situação?

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O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

5 comentários:

  1. Como sempre costumo comentar em incidentes envolvendo direitos autorais, não é lei nem uma ou duas punições que vão resolver qualquer coisa. Eles uparam músicas? Então pode ter certeza que pelo menos uma pessoa gravou em seu computador e tem a capacidade de compartilhar com mais pessoas. Essa é a natureza descentralizada da internet, e parece que os caras ainda não entenderam isso.

    Não adianta agências, escritórios etc. ficarem chorando e reclamando que os direitos assegurados aos artistas não estão sendo cumpridos como deveriam e isso está errado; levante a bunda da cadeira e vá pensar em alternativas, oras. Se estão perdendo lucros é porque não estão se adaptando aos consumidores, ponto final.

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  2. Bem, se isso não serve pra lembrar os subbers (E, de certa forma, os próprios fãs, otakus e etecéteras) de que, independente do quão "importante" é o trabalho deles, estão mexendo com pirataria... Mas daí aparece algum defensor e consegue concluir que estou errado por absurdo - Mas não pela infame "prova do absurdo matemático", por um absurdo qq mesmo...

    Por outro lado, SUPOSTAMENTE se vai "não-mais-um" meio de "divulgação" do "J-entreterimento" pra nós. Claro, pegaram dois que faziam compartilhamento, mas assim como o Grabiel expos antes, adianta de nada: Caiu na net, vai aparecer em todo canto. Os dois que foram presos são "parte" de um "grupo" escandalosamente maior. E ISSO SÓ NO JAPÃO!

    Ainda sobre o caso, de acordo com uma matéria exposta no JtechNews (No que eu presumo ser o mesmo caso citado aqui), a coisa parece "preta" pra tudo... Mas TV-rip (Que ainda é a "cópia imediatamente disponibilizável" das RAWs de anime por aí) a coisa APARENTEMENTE tá... "cinza"...
    Bem, é ler pra "crer" - Ou perceber que tal interpretação é possível: http://jtechnews.com/2013/03/05/o-que-e-permitido-e-proibido-de-acordo-com-a-lei-de-direitos-autorais-do-japao/

    Em resumo? Isso "lasca nóis", não-japoneses. E nem me citem o Crunchyroll como "salvação da lavoura", pois só se aplica a animes (Tokufãs não têm vez), e mesmo assim é um leque pequeno, na minha opnião.
    Consequentemente (E eu espero estar errado), idéias pra expandir o J-entreterimento ** PODEM ** vir a colapsar, porque queiram ou não, foi por causa de caras como estes dois que quebraram os direitos autorais lá no Japão que quase todos nós pudemos encher o RABO de anime e tokusatsu por anos e anos a fio, até que algo LEGALIZADO como o CR finalmente viesse...

    Mas e daí? Sempre poderemos colocar tudo no "cinza" e baixar os HDTV-rips. HORRAY! ¬¬

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  3. Olá!!

    Realmente, direitos autoriais é algo complicado, e atualmente no Japão, pelo que sei é crime algumas coisas na internet, como baixar músicas e vídeos do youtube. Bem, acredito que eles façam isso prezando principalmente o autor, e claro, as outras partes envolvidas...

    Esse fato que você noticiou aqui só server de exemplo que os japoneses não estão de brincadeira quando se trata de direitos autoriais. Agora fica a dúvida: o portal Crunchyroll segue a lei dos direitos autoriais a risca ou quem assiste corre risco?

    Até mais!!

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    Respostas
    1. Saudações


      Jovem Naty, o Crunchyroll paga às empresas detentoras de suas séries pelo direito de fazer a exibição, unicamente via streaming, das mesmas. Em outras palavras, ele age dentro da legalidade desde a sua concepção.

      Justamente por isso, o Crunchyroll e outros portais agem sob fortes diretrizes estabelecidas.


      Até mais!

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    2. E, assim como ocorre com Steam, Origin, G4WL e outros "serviços em nuvem", pressupostamente é "menos insustentável" manter, já que não temos a presença "física" da coisa. Pq nem a pau que 10 contos mensais permitiriam comprar tantos eps de um anime em mídia física - E isso considerando que o anime (ou seja lá o que for) fosse legalizado pra venda em mídia física aqui E em preços promocionais.

      E ainda sim, a pirataria acha um jeito. Torrent, por exemplo.

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