Em pauta!

sábado, março 02, 2013

Um filme pelo coração das cartas: Yu-Gi-Oh! e a Pirâmide de Luz!


A indústria da animação japonesa sempre buscou atender aos mais diversificados grupos de fãs e adoradores de tal arte. E não apenas isto. Dentre muitos títulos originais e adaptações de obras consagradas em outras mídias ou formatos, a influência do termo comercial se fez presente em várias ocasiões, sendo que a mesma servirá de trampolim para a centésima quarta review de anime aqui no NETOIN!.

E quando a tangente se faz lançar para o lado comercial da coisa toda, muitos nomes vem à mente de forma clara e tranquila. Uma certa nomenclatura, entretanto, aparece de forma direta e impactante. Com a exibição de parte de sua série na televisão aberta e outra parte nas emissoras pagas, sendo este o caso do Brasil, a chamada para a aquisição de produtos da mesma, bem como as jogatinas provenientes de um jogo de cartas, é algo muito coerente de se imaginar.

Desta forma, você é o convidado deste momento a conferir alguns detalhes sobre um especial da franquia Yu-Gi-Oh!, no caso, o seu filme intitulado como "A Pirâmide de Luz" (no original em japonês: Yu-Gi-Oh!: Hikari no Pyramid). Nobre visitante, aprecie a leitura.

Conhecendo a história


O Yami Yugi.

O jovem MutoYugi havia recebido um estranho presente de seu avô. Assemelhava-se a um tipo de quebra-cabeças dos mais interessantes, muito embora fosse extremamente difícil tentar montá-lo. Ainda assim, o pequeno Yugi conseguiu completar a tarefa que parecia impossível e, ainda mais do que isto, libertou um antigo espírito que estava "adormecido" em tal artefato.

Este espírito libertado foi o de um antigo faraó egípcio, chamado Yami Yugi. Sua sabedoria e senso de justiça muito assimilavam-se aos princípios de vida adotados pelo pequeno Yugi. Assim sendo, habitar a mente do jovem mortal não seria nada impossível para o antigo faraó. Mas em meio à tudo isto, havia um problema que acabou "ressuscitando" junto da chegada do ancestral ser egípcio.

Muto Yugi não fazia a menor ideia de que, junto ao antigo faraó, acabou sendo libertada também uma outra alma. Mas esta era de um ser ainda mais sombrio, nefasto e sedento pelo poder supremo em todo o planeta. O Deus da Morte, Anúbis, havia sido libertado. E com a sua presença, o mundo estava para correr um grave e tenebroso perigo.

Kaiba Seto, como sempre...

O alicerce central de Yu-Gi-Oh! The Movie está justamente atrelado ao surgimento de Anúbis e, junto dele, todo o perigo que se faz rondar na Terra, segundo se faz constar na ambientação da obra em si. Entretanto, tudo isto teve início com mais uma tentativa falha do Kaiba Seto em tentar derrotar o Yugi em monstros de duelo.

Eternamente obstinado em seu anseio quase único, o Kaiba estudou e pesquisou todas as formas diferentes e possíveis para tentar derrotar o grande "Rei dos Jogos". Levando em consideração apenas este fato, chega à ser muito fácil deduzir que o espírito de Anúbis teria, na mente do jovem Kaiba, o lar ideal para tentar completar a sua missão na Terra, após longos cinco mil anos.

Mas nem tudo ocorreu de uma forma tão amigável como com o jovem Yugi. À bem da verdade, o Kaiba demorou para sentir que estava sendo dominado e, mesmo quando tal fato pôde ser constatado, toda e qualquer ação que ele poderia ter naquele instante foi reduzida à cinzas pelo próprio Anúbis. Desta forma, Yu-Gi-Oh! The Movie passou à ter alguns truques na manga para mostrar.

Um pouco sobre o elenco


Joey e Tristan: bons amigos...

Em si, a animação tem um início dócil e totalmente normal. O Moto Yugi apareceu na televisão em razão de seus últimos resultados em Monstros de Duelo, sendo os mais chamativos as vitórias sobre o Kaiba Seto. A guerra era travada entre as cartas de deuses egípcios e carta do dragão supremo de olhos azuis. Nada que não soe como novidade, inclusive para quem não tenha acompanhado tal série.

O jovem "Rei dos Jogos", por causa do descrito mais acima, passou a ser perseguido em sua escola. Todos queriam tirar uma lasca do grande duelista e, como pilhagem, reivindicar as cartas de deuses egípcios para si próprios. Joey Wheeler, Tristan Taylor e Téa Gardner aparecem nas formas mais esperadas possíveis, nas quais os dois primeiros arriscam fazer com que você dê algumas boas risadas durante a animação, ao mesmo passo em que a garota complementa as ações de guarda e de sensibilidade de todo o grupo.

Maximillion Pégasus aparece à sua melhor forma, e ainda por cima aceitando o desafio do Kaiba Seto para um duelo dos mais interessantes, durante toda esta animação. Importante frisar que a participação do criador de Monstros de Duelo, neste título, não foi além de um mero coadjuvante. Entretanto, o seu brilho (por assim dizer) permaneceu o mesmo da série televisiva conhecida.

Observações importantes


A Maga Nega do Mundo da Fantasia: partindo para o ataque.

Em primeiro lugar, deve-se aqui frisar que o filme realmente consegue agradar, mas bem na medida. Não é possível enfatizar que a animação diverte do início ao fim, mas é de direito e sincero ressaltar que o trabalho foi bem feito neste sentido, pois na maior parte deste título a diversão é realmente garantida.

Um dos pontos mais marcantes da obra está, sem a menor sombra de dúvidas, no duelo promovido entre o Pégasus e o Kaiba. Os monstros do 'Reino da Fantasia" aparentam não mais exibir todo aquele poderio, ao menos, não para o dono da maior cooperação de diversão eletrônica do mundo, isto claro no contexto deste anime em específico. O Joey, bancando ser o famoso personagem que antecede o chefão de um jogo, também fez um grande papel na citada cena.

Muito embora este humilde blogueiro aprecie o significado da palavra amizade, tendo total respeito e admiração pela mesma, aguentar a Téa nesta obra foi muito difícil. A conversa dela sobre amizade só não conseguiu ser pior que o ego inflamado do Kaiba que, sempre obstinado em derrotar o Yugi, não conseguiu enxergar quase nada em frente aos seus olhos durante seu embate derradeiro contra o "Rei dos Jogos".

Anúbis e sua presença marcante na animação.

Entretanto, as palmas acabam indo para a participação do vilão da obra, Anúbis. O senhor egípcio da morte mostrou possuir um vocabulário simplesmente grandioso. Muito embora seus princípios não fossem minimamente elogiáveis, a sua caracterização e conduta - a partir do momento no qual se fez aparecer - respeitam fielmente a cartilha do vilão inteligente e detentor do ódio supremo em sua face. A presença da Pirâmide de Luz tem todo um significado durante todo o duelo, para não dizer, em toda a animação.

Ao mesmo tempo no qual Anúbis tem uma participação louvável em Yu-Gi-Oh! The Movie, a mesma afirmativa não pode ser aplicada na totalidade quanto aos momentos finais de seu duelo contra o Yami Yugi, na sequência do embate frente ao Kaiba. A chance de você sentir um certo "desgosto" com tal momento do duelo é grande, e isto é algo que deve ser citado com total honestidade.

Outro ponto positivo na animação em questão está nas regras de duelo utilizadas, muito mais próximas da realidade do que se pode constatar no início da série televisiva original. Mas à lamentar que os efeitos sonoros adotados na obra fogem totalmente ao original japonês, mesmo não sendo ruins e até cooperando com a ambientação do título em si.

Objetivamente


Uma nova carta!?

Yu-Gi-Oh! The Movie é uma obra que, no contexto geral, agrada bastante e não decepciona os fãs da famosa franquia. Entretanto, os seus pontos negativos acabam fazendo com que a mesma entre em xeque para várias pessoas, principalmente no que já se fez citar sobre os momentos finais do embate entre o Yami Yugi e o Anúbis.

Se analisar os padrões de 2004, a animação deve bastante em qualidade visual. Calma, nobre visitante: o título não é feio nem grotesco, mas se levar em consideração as obras que se fizeram lançar no citado ano, a possível briga acaba ficando muito feia e desigual contra este filme. A parte acústica, como já se fez citar, não atrapalhou na experiência geral com a obra, mas pode-se pensar que ela poderia ter sido um pouco melhor, talvez se aproveitasse das melodias originais japonesas para tanto.

Na balança final, Yu-Gi-Oh! The Movie acaba sendo recomendado, justamente pelos fatores diversão e imersão a obra sobressaírem-se bem aos pontos negativos citados no texto. Se tiver a oportunidade assista a esta animação, amigo visitante, e veja com os seus olhos o poder do Deus egípcio da Morte.

Os Deuses Egípcios em seu esplendor...

Até a próxima, visitante!

A Maga Negra encerra os trabalhos por aqui...

Veja a review da primeira série de Yu-Gi-Oh!, clicando aqui

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2 comentários:

  1. Eu me surpreendi com Yu-Gi-Oh! pq não era um tipo de anime que me agradava, mas me peguei assistindo todos os episódios quando passava na TV Aberta! Até cheguei a entender bem a questão da pontuação das cartas!!!

    Enfim, muito bom o post! Eu adorei!

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    Respostas
    1. Saudações


      É sempre bom mexer com o passado um pouquinho e relembrar de coisas tão agradáveis como esta.
      Não foi uma obra brilhante, nem digna de premiações pelo mundo afora, mas me cativou sem tão grande esforço.

      Grato pelas palavras, Pers.


      Até mais!

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