Em pauta!

sexta-feira, março 24, 2017

[Análises em Geral] Parte #91: o "adeus" de Naruto...


Momentos de confraternização...

As palavras que se seguirão agora provém de uma pessoa que não se considera como pertencente ao fandom da obra Naruto, como um todo. Na verdade, a visão que se tem da mesma é muito limitada à fase clássica, na qual todos os episódios foram vistos, e um pouco da fase Shippuuden, até porque nesta os primeiros dezessete episódios (no distante ano de 2007) foram vistos e a sequência foi deveras quebrada, assistindo ao anime de maneira bem salteada e por vezes fora da cronologia natural.

Entretanto, os últimos nove episódios da saga Shippuuden foram vistos na totalidade e, na percepção deste humilde blogueiro, o que pôde notar foi o chamado "dever sendo cumprido". O jovem Uzumaki Naruto e seus amigos foram os responsáveis por levar inúmeros momentos repletos de aventura, lutas, descontração e até paixões para os seus telespectadores, ao longo de catorze anos e cinco meses (em outras palavras, desde outubro de 2002). Este dado possui uma importância quase ímpar, que não pode ser deixada de lado sob nenhum pretexto.

Destes quase quinze anos de transmissões na televisão, Naruto Shippuuden ocupou exatos dez anos e um mês (estreara em fevereiro de 2007). O tempo consegue trazer para si uma definição de longevidade bem forte e incisiva. O velho slogan "este é o meu jeito ninha de ser", por vezes citado pelo pequeno Naruto na fase clássica, havia recebido uma nova roupagem já no início da saga Shippuuden. E a minha pessoa recorda-se bem disto, pois aquele era uma momento no qual o maior questionamento que se fazia era sobre até quando o anime duraria. As previsões amadoras deste humilde blogueiro ressaltavam que tal fase desta obra deveria ter o mesmo período de vida que a antecessora, sendo este um fato que não se cumpriu (para o bem e/ou para o mal) e, somente após dez anos, a Vila da Folha chegou ao ponto final de sua jornada sob a batuta de Uzumaki Naruto.


Contemplando o amanhã.

A minha pessoa sempre admirou, durante todos estes anos, a persistência ante os sentimentos que a Hyuuga Hinata nutria pelo Naruto. Algo que vinha desde que eram crianças, por mais que ele voltasse suas atenções para outra moça (a Sakura) e que a Hinata, cercada pela sua timidez e calma no modo de ser, nunca conseguia dizer ao jovem ninja aquilo que sentia. Gaguejar, ficar sem jeito e até desmaiar, em alguns casos, eram resultados diretos de toda e qualquer investida que a herdeira do Clã Hyuuga fazia para se aproximar do alvo de sua grande e irrestrita paixão.

Era muito bom ver as ações e tarefas nas quais o Naruto tinha de atuar junto da Hinata, quando estas ocorriam de fato. Por mais que o rapaz tivesse muitos problemas ao seu redor desde bem pequeno (por seu comportamento, pela ausência dos pais, a rivalidade com o Sasuke, o sentimento não correspondido para/com a Sakura, dentre outros fatores), a proximidade da pequena Hyuuga à ele acabou fortalecendo gradativamente o ninja da roupagem laranja. Era bonito e agradável ver tudo isto amadurecendo, de pouco em pouco e dentro do seu próprio tempo.

Como já foi ressaltado no início deste post, este blogueiro provavelmente não assistiu nem à quinze porcento da fase Shippuuden. Muito provavelmente, partes importantes no enredo sobre Naruto e seus amigos, bem como as grandes batalhas que todos eles acabaram enfrentando em prol de bens maiores, acabaram sendo perdidas. Indo ainda um pouco além, tudo que se refere aos sentimentos da Hinata (e como os mesmos acabaram alcançando o Naruto) também não foram vistos. Independente de algo ter ocorrido pelos famosos fillers, filmes e/ou similares, a minha pessoa pode ter perdido momentos cruciais da história da obra em um todo, o que auxiliaria demais na compreensão final para este post.

A preservação de um dócil sorriso.

Ainda assim, os tais episódios finais de Shippuuden foram assistidos. E o arrependimento é igual à zero, totalmente. Esta sequência de capítulos animados apresentou momentos de preparação para o grande e mais aguardado evento, sendo este o casamento da Hinata com o Naruto. Acabou acontecendo uma grande mistura com drama, comédia, nonsense e outras características pertinentes à obra em si. Tudo bem feito neste sentido. Mas o episódio de número quinhentos, sendo este o último da saga Shippuuden, foi deveras positivo e bem trabalhado.

Foi extremamente bom notar que o Naruto, mesmo às vésperas de tão importante momento na sua vida, pouco mudou em seu comportamental. Igualitariamente, um tanto de adulto no seu ser também acabou despertando. A maneira dele se aproximar do Iruka, para lhe fazer um pedido daqueles bem emocionantes (a minha pessoa chegou ao ponto de lágrimas ao menos três vezes neste episódio em pauta), acabou sendo um dos pontos altos deste capítulo de finalização da saga Shippuuden. Mas nada superou os minutos que antecederam o encerramento em si, com a Hinata e o Naruto preparando-se para o matrimônio, com adição de uma música simplesmente arrebatadora de fundo.

A minha pessoa acredita, humildemente, que o fandom de Naruto pode sim se sentir feliz por este episódio de encerramento. Foi tudo muito belo, com requintes de magia, maravilhoso mesmo de se ver. Emocional ao extremo. Contudo não é o "adeus" definitivo, mas sim um tipo de "até breve", até porque o anime entrará em uma nova saga (encabeçada por um dos filhos de Naruto, o jovem Boruto). Mas antes do mesmo fazer sua estreia na temporada de abril'2017, o que vale por agora é ter visto, finalmente, o Naruto e a Hinata juntos. E assim deveria mesmo acabar.

Felicidades aos dois...

Momentos...
Clique nas imagens para vê-las em tamanho real.


"A Hinata chamando alguém especial de sogro..."










"As parabenizações..."



"A bênção final..."



"Juntos, para todo o sempre..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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