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sexta-feira, setembro 19, 2014

[N! Drops] Set'2014 #50: Glasslip nivelando-se...

O espanto...
Loucuras mentais...

O mais recente episódio do anime Glasslip (sendo precisamente o décimo primeiro de tal) possuía um certo nível de responsabilidade no ar. Com o encerramento do décimo capítulo, a obra chamara a atenção para um momento no qual a Touko (e seu enigmático poder) teve grande respaldo ao lado do jovem Kakeru, que busca um tipo de auto-aceitação e um pouco de paz consigo mesmo. Mesmo possuindo o mesmo dom que a citada moça, o rapaz aparenta ter mais dúvidas do que ela.

Desta maneira, boa parte das pessoas que veem o anime em análise certamente devem ter esperado algo do episódio número onze. Ao final do mesmo muito de seu público deve ter questionado, com clara certeza, se valeu a pena ter assistido a tal capítulo. Esta pergunta mental foi pertinente, uma vez que o episódio em questão limitou-se a tratar-se de um limiar mental na mente da Touko, ocorrido durante a apresentação de piano da mãe do Kakeru para as famílias dos dois jovens.

De maneira bem direta, o capítulo em si foi comum. Não houve nada de medonho ou pavoroso nele. Saber mais sobre os temores da Touko (especificamente quanto ao dom dela) teve até um ponto de instrução. Infelizmente, dedicar um episódio inteiro apenas nisto (e justamente no penúltimo momento de exibição do anime) parece não ter soado nada bem pois, além de ser interpretado como um tipo de anti-clímax, o décimo primeiro capítulo de Glasslip acabou dando uma impressão parecida a deixada pelo sexto episódio de Kyoukai no Kanata (muito embora este último tenha tido uma aceitação maior do que o apresentado pela Touko).

A conformidade existente se deu no fato do capítulo alinhar um tipo de "presente alternativo", no qual a Touko é a recém-chegada na cidade e se faz apresentada aos demais pelo Kakeru. Durante o mesmo, a jovem citada acaba não sendo mais reconhecida pelo pessoal (com exceção do rapaz que compartilha o mesmo dom que ela). Por fim, se faz mostrar que tudo isso acabou passando-se na mente dela, desde o momento no qual o Kakeru havia pego em sua mão durante a apresentação de piano de sua mãe. Um instante de transe por parte da Touko, retratado durante um episódio inteiro.

É possível cogitar que tal capítulo analisado mais acima teria se saído melhor de uma maneira mais diminuta ou, talvez, como um episódio à parte em OVA. Tem sim quem esbraveja isto além de outras ideias. Fica consolidado, porém, o fato de Glasslip ter apresentado uma sequência não muito elogiável para os momentos finais de um anime, sendo que o mostrado no mesmo não necessitava (em teoria) de vinte minutos para ser definido ou trabalhado. As expectativas para o episódio ficaram, desde agora, imersas em incógnitas.

Aguardar é preciso...

O tropeço...
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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

2 comentários:

  1. Tive um momento de queda de net, então não sei se minha mensagem anterior foi enviada, enfim... estou começando a acompanhar seu blog hoje e já estou aguardando sua análise sobre o final de glasslip (e a meu ver, sobre as perguntas que o anime não respondeu).

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    Respostas
    1. Saudações


      Nobre Luiza, fique no aguardo deste post sobre a temática por ti citada, pois estre anime também terá um post sobre seu final por aqui.

      Quanto ao seu comentário anterior, seria este mesmo ou tinha um outro à citar?

      Seja bem-vinda.


      Até mais!

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