Em pauta!

terça-feira, outubro 14, 2014

[N! Drops] Out'2014 #62: sentimentos despedaçados em Akatsuki no Yona...

A tristeza em vias de uma realidade muito cruel...
Uma realidade lançada com força...

Poderá soar como precipitada a afirmativa que se seguirá mas, de maneira extremamente digna, Akatsuki no Yona está mostrando ter ganas de convergir-se em uma grata surpresa da temporada outubro'2014. Para este humilde blogueiro a concepção tende à ser similar a uma experiência vivenciada exatamente quatro anos atrás, quando Otome Youkai Zakuro ostentou o rótulo de grande e bem-vinda surpresa da mesma temporada anual. Motivos para isto fizeram parte do segundo episódio da aventura que aguarda a jovem Yona que, à partir dos eventos mostrados anteriormente, viu sua vida ser transformada completamente.

Talvez o melhor termo para isto esteja na visão inocente que tanto ela (a Yona) quanto o guardião Son Hak sempre tiveram da mesma pessoa em comum, sendo Soo-Won tal ser em questão. O que a jovem princesa viu nos aposentos de seu pai foi apenas o estopim para algo ainda maior. Verdades dilacerantes sobre o passado de seu ente paterno, bem como da pessoa amada que estava à sua frente, fizeram com que o dia de seu décimo sexto aniversário se transformasse em uma data que, na visão de muitos, seria mais do que digna de ser esquecida para todo o sempre.

Pode-se aqui conceituar um verdadeiro ciclo de traições, que acabaram formando o alicerce do segundo capítulo de Akatsuki no Yona. Começando pela figura de Soo-Won, um jovem muito bem visto por todos no Reino de Kouka. Sua amabilidade, sorriso espontâneo e palavras dóceis foram sempre dignas de grande atenção, desde épocas da infância. A princesa e o guardião sempre fizeram parte disto, formando uma ligação interpessoal das mais harmônicas possíveis. Entretanto, o citado rapaz de boa índole e caráter aparentemente elogiável escondia uma faceta marcada por um orgulho próprio demasiadamente ferido, que tinha na figura de seu falecido pai aquele que realmente merecia ser o Rei de Kouka. Além disto, o próprio Soo-Won teve na aliança com uma estranha pessoa a força necessária para levar adiante um plano bem arquitetado e, no momento do episódio, executado na proximidade da primazia.

Na sequência, o jovem Soo-Won acabou traindo não apenas os seus próprios sentimentos (partindo do princípio que estes fossem verdadeiros) como também o amor que a Yona sempre nutriu por ele. Deve-se aqui ressaltar um dado de importância, pois a citada princesa parece continuar a amar tal pessoa, que mostrou-se indigna de sua plena afeição. Muito embora a realidade tenha batido à porta dela com extrema força, a jovem donzela acabou chorando em triplicidade. Como se não bastasse seu pai e Soo-Won, ela acabou assistindo a um confronto nunca antes imaginado em sua mente, travado pelo seu amado e o fiel guardião Son Hak. Aliás, este guerreiro acabou sendo a vítima da terceira traição levada adiante pelo jovem de longos cabelos brancos. Uma boa amizade que acabou convertendo-se em facções inimigas. E como resultado direto, houve o sacrifício do jovem Min-Soo, executado sob a batuta de um bem ainda maior.

O anime mostrou, em seu segundo episódio, uma dosagem bem interessante e consistente entre as lutas, a fuga e as explanações decorrentes. Um ponto que merece franco elogio está na figura do Soo-Won que não hesitou em nenhum momento sobre suas ações e pontos de argumentação. A obra acertou ao demonstrar as reações do citado trio de personagens principais, pois tudo demonstrou possuir uma coerência com a ambientação promovida. Muito embora o final de tal capítulo tenha mostrado o que deverá ocorrer (com extrema força) na sequência do título em pauta, a verdade está no fato da curiosidade ter crescido ainda mais.

Aguardar é preciso...


"Um combate nunca antes imaginado, porém não distante da atual realidade..."


"O clamor da proteção sob qualquer suspeita..."

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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