Combate (ou a falta dele) em pauta. |
Quando um anime que possui ação e lutas entra em cena, boa parte das pessoas ficam no aguardo mais do que óbvio dos embates à serem trabalhados. Quando a força e a destreza de tais personagens dita a regra, os fãs de tais cenas costumam ir ao delírio absoluto. Esta é uma temática recorrente e deveras comum, não havendo nada que chegue à ser exagerado neste contexto. Entretanto, o início de Fate/Stay Night Unlimited Blade Works vai além desta segmentação do combate em primeira linha o que, provavelmente, poderá levar alguns telespectadores da obra ao desespero.
A atmosfera e o enredo da obra em questão são deveras intrigantes. A Guerra do Santo Graal, em alguns casos, poderia ser usada como um tipo de desculpa para que combates ocorressem à esmo entre os poderosos Servos que, à serviço de seus Mestres, duelariam sem parar até o consumado final. De certa forma isto tenderá a ocorrer no prosseguimento da obra, contudo não da maneira que os adeptos das lutas desenfreadas esperam.
Com dois episódios já exibidos e chamada para a compreensão introdutória ter sido o alicerce de ambos, Fate/Stay Night Unlimited Blade Works jogou para escanteio o primórdio da luta sequencial em prol da explanação básica de sua ambientação. No caso em específico, os personagens Tohsaka Rin e Shirou foram apresentados em suas vertentes mais reais e densas possíveis. Ambos acabaram adentrando ao combate como Mestres, de maneiras bem distintas entre si. Coube ao destino cruzar o caminho destes jovens de uma maneira distante em demasia ao cotidiano escolar.
Shirou e sua falta de prática em combates... |
Em si, os capítulos iniciais mostraram como vivem e o que se pode esperar, em partes, das ações à serem promovidas pela dupla Rin e Shirou. Acertadamente, o anime preocupou-se muito mais com a introdução à ambientação promovida pelo seu enredo do que apenas lançar parte de seu elenco ao combate desenfreado. Muito embora seja verdade que as lutas poderiam ter sido mais duradouras, a verdade fica no fato de que não é desta maneira que se faz trabalhar a série Fate como um todo. Este tipo de afirmativa não é vista com negatividade por este humilde blogueiro, que apontara positivamente a forma com a qual tudo se fez trabalhar nestes dois episódios. As situações, paralelas entre si, convergiram em um mesmo ponto que trará o enfoque da obra à sua plena existência à partir do terceiro episódio, ainda para ser exibido.
Com seguridade, algumas pessoas ao redor do mundo devem ter se perguntado se era mesmo Fate que estavam à assistir, muito disto por esperarem muito mais ação do que as explanações e conversações. Entretanto, o universo desta obra tem o seu espaço já reservado para os embates que visarão determinar aquele que vencerá a Guerra do Santo Graal e, desta maneira, reservar espaços distintos para mostrar motivações e razões do elenco ali estar e existir é algo que este anime, em dois episódios, fez de uma maneira muito próxima à perfeição.
Aguardar por mais é preciso...
Rin e uma confiança que tende à aumentar no anime... |
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Netoin, concordo contigo! É importante que uma estória seja bem trabalhada e ambientada no inicio, pois esta é a fundação e alicerce que ajudarão a construir o enredo. Digo isso porque vejo em outras discussões a intolerancia de boa parte com esse tipo de construção. Poxa, já querem que parta logo para a porradaria, para a ação, achando esse desenvolvimento mais lento chato. Para mim seria chato se não tivesse relevância nenhuma para a construção das personagens, se fosse fruto da inabilidade do diretor em contar uma estoria, com a tomada de tempo de exibição para cenas inúteis e irrelevantes que nada acrescentam como em vários animes que já vi. Parece que muitos não estão sabendo apreciar uma narrativa, como se isso fosse intolerável e só a ação pudesse preencher a sua angustia. De outra parte fico estarrecido como outros também são absolutamente intolerantes e insultuosos com aqueles que são novatos e não conhecem a novel de fate, a obra em si, e que não entendem certas coisas e desagradam da obra em seu primeiro momento, porque apenas estão vendo o anime e formando opinião, e já passam a ser recebidos com pedradas, desqualificação pessoal e xingamentos. Pô, xingar não é responder. Desqualificar porque tu não é um iniciado na totalidade da obra de fate, é tipico de um fanático religioso, isso não é bom nem um pouco. Digo isso porque eu costumo ler tu e a roberta do elfen lied, gosto muito dos dois. Não sou de comentar, mais é de ler mesmo as postagens e comentários, porque considero enriquecedores. Mas me incomodo quando vejo comentários intolerantes, que no fim revelam prepotência da parte de quem comentou. Considero que as pessoas tem de começar a apreciar uma boa narrativa, uma boa estoria, pois isso só vai enriquecer mais a vida da pessoa, sua cultura pessoal. Também espero que acabe essa postura de alguns de intolerância para com aqueles que não conhecem a fundo uma obra e são detonados apesar de discutirem com educação e argumentos. Se você adora uma obra o que procura fazer é com esclarecimento e muito entusiasmo com que a pessoa entenda e venha também a se apaixonar pela obra como tu.
ResponderExcluirBem, é isso! Continue com teu trabalho! Inté mais!
Saudações
ExcluirSeu comentário teve a prerrogativa de um verdadeiro post, nobre, tenha certeza disto...
E sim, também anseio para que as pessoas possam ver o quanto as explicações do enredo podem ser enriquecedoras e totalmente justificáveis, pelo bem de uma obra cuja tendência é de ter notas extremamente positivas em todo o seu prosseguimento.
Fico contente em saber que meus posts e os da amiga Roberta sejam por ti apreciados de tal maneira. Isto muito me alegra, verdadeiramente.
Seja bem-vindo e comente sempre que assim desejar fazê-lo.
Até mais!