Em pauta!

segunda-feira, outubro 13, 2014

O desafio dos eventos em Unlimited Blade Works...

Combate (ou a falta dele) em pauta.
Dois episódios com eventos paralelos e importantes...

Quando um anime que possui ação e lutas entra em cena, boa parte das pessoas ficam no aguardo mais do que óbvio dos embates à serem trabalhados. Quando a força e a destreza de tais personagens dita a regra, os fãs de tais cenas costumam ir ao delírio absoluto. Esta é uma temática recorrente e deveras comum, não havendo nada que chegue à ser exagerado neste contexto. Entretanto, o início de Fate/Stay Night Unlimited Blade Works vai além desta segmentação do combate em primeira linha o que, provavelmente, poderá levar alguns telespectadores da obra ao desespero.

A atmosfera e o enredo da obra em questão são deveras intrigantes. A Guerra do Santo Graal, em alguns casos, poderia ser usada como um tipo de desculpa para que combates ocorressem à esmo entre os poderosos Servos que, à serviço de seus Mestres, duelariam sem parar até o consumado final. De certa forma isto tenderá a ocorrer no prosseguimento da obra, contudo não da maneira que os adeptos das lutas desenfreadas esperam.

Com dois episódios já exibidos e chamada para a compreensão introdutória ter sido o alicerce de ambos, Fate/Stay Night Unlimited Blade Works jogou para escanteio o primórdio da luta sequencial em prol da explanação básica de sua ambientação. No caso em específico, os personagens Tohsaka Rin e Shirou foram apresentados em suas vertentes mais reais e densas possíveis. Ambos acabaram adentrando ao combate como Mestres, de maneiras bem distintas entre si. Coube ao destino cruzar o caminho destes jovens de uma maneira distante em demasia ao cotidiano escolar.

Shirou e sua falta de prática em combates...
Os eventos que ocorreram no primeiro episódio (chamado de zero) acabaram se repetindo em boa parte no segundo capítulo (chamado de um). Porém, os mesmos foram trabalhados com outra perspectiva na sequência da obra em questão. Inicialmente, Tohsaka Rin e Archer apareceram para o deleite do público. Nesta semana, contudo, foi a vez de Shirou e Saber mostrarem suas faces com amplo destaque. Houveram lutas em ambos, mas o foco esteve um pouco distante de ser o combate frontal entre os Servos. Na verdade, o porquê de eles terem sido invocados foi mostrado com definição, sendo que este também não foi o alicerce deste início de exibição do anime.

Em si, os capítulos iniciais mostraram como vivem e o que se pode esperar, em partes, das ações à serem promovidas pela dupla Rin e Shirou. Acertadamente, o anime preocupou-se muito mais com a introdução à ambientação promovida pelo seu enredo do que apenas lançar parte de seu elenco ao combate desenfreado. Muito embora seja verdade que as lutas poderiam ter sido mais duradouras, a verdade fica no fato de que não é desta maneira que se faz trabalhar a série Fate como um todo. Este tipo de afirmativa não é vista com negatividade por este humilde blogueiro, que apontara positivamente a forma com a qual tudo se fez trabalhar nestes dois episódios. As situações, paralelas entre si, convergiram em um mesmo ponto que trará o enfoque da obra à sua plena existência à partir do terceiro episódio, ainda para ser exibido.

Com seguridade, algumas pessoas ao redor do mundo devem ter se perguntado se era mesmo Fate que estavam à assistir, muito disto por esperarem muito mais ação do que as explanações e conversações. Entretanto, o universo desta obra tem o seu espaço já reservado para os embates que visarão determinar aquele que vencerá a Guerra do Santo Graal e, desta maneira, reservar espaços distintos para mostrar motivações e razões do elenco ali estar e existir é algo que este anime, em dois episódios, fez de uma maneira muito próxima à perfeição.

Aguardar por mais é preciso...

Rin e uma confiança que tende à aumentar no anime...
Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

2 comentários:

  1. Netoin, concordo contigo! É importante que uma estória seja bem trabalhada e ambientada no inicio, pois esta é a fundação e alicerce que ajudarão a construir o enredo. Digo isso porque vejo em outras discussões a intolerancia de boa parte com esse tipo de construção. Poxa, já querem que parta logo para a porradaria, para a ação, achando esse desenvolvimento mais lento chato. Para mim seria chato se não tivesse relevância nenhuma para a construção das personagens, se fosse fruto da inabilidade do diretor em contar uma estoria, com a tomada de tempo de exibição para cenas inúteis e irrelevantes que nada acrescentam como em vários animes que já vi. Parece que muitos não estão sabendo apreciar uma narrativa, como se isso fosse intolerável e só a ação pudesse preencher a sua angustia. De outra parte fico estarrecido como outros também são absolutamente intolerantes e insultuosos com aqueles que são novatos e não conhecem a novel de fate, a obra em si, e que não entendem certas coisas e desagradam da obra em seu primeiro momento, porque apenas estão vendo o anime e formando opinião, e já passam a ser recebidos com pedradas, desqualificação pessoal e xingamentos. Pô, xingar não é responder. Desqualificar porque tu não é um iniciado na totalidade da obra de fate, é tipico de um fanático religioso, isso não é bom nem um pouco. Digo isso porque eu costumo ler tu e a roberta do elfen lied, gosto muito dos dois. Não sou de comentar, mais é de ler mesmo as postagens e comentários, porque considero enriquecedores. Mas me incomodo quando vejo comentários intolerantes, que no fim revelam prepotência da parte de quem comentou. Considero que as pessoas tem de começar a apreciar uma boa narrativa, uma boa estoria, pois isso só vai enriquecer mais a vida da pessoa, sua cultura pessoal. Também espero que acabe essa postura de alguns de intolerância para com aqueles que não conhecem a fundo uma obra e são detonados apesar de discutirem com educação e argumentos. Se você adora uma obra o que procura fazer é com esclarecimento e muito entusiasmo com que a pessoa entenda e venha também a se apaixonar pela obra como tu.
    Bem, é isso! Continue com teu trabalho! Inté mais!

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    Respostas
    1. Saudações


      Seu comentário teve a prerrogativa de um verdadeiro post, nobre, tenha certeza disto...
      E sim, também anseio para que as pessoas possam ver o quanto as explicações do enredo podem ser enriquecedoras e totalmente justificáveis, pelo bem de uma obra cuja tendência é de ter notas extremamente positivas em todo o seu prosseguimento.

      Fico contente em saber que meus posts e os da amiga Roberta sejam por ti apreciados de tal maneira. Isto muito me alegra, verdadeiramente.

      Seja bem-vindo e comente sempre que assim desejar fazê-lo.


      Até mais!

      Excluir

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