Em pauta!

sábado, janeiro 03, 2015

Análises em Geral - parte #79: o contagiante HeartCatch PrettyCure!

O logo da obra.
Um mahou shoujo dos velhos tempos...

Em certa oportunidade, no mês de abril'2014, uma jovem amiga foi convidada honradamente para, aqui no NETOIN!, tecer as suas palavras sobre o universo PreCure, distribuindo suas ideias em quatro posts especiais, sendo cada um direcionado para uma das séries de tal obra que ela mais admirava. Esta era a Melissa Mascarenhas que, aproveitando a ocasião, sugeriu à minha pessoa que começasse à assistir esta saga de mahou shoujos à partir da série transmitida em 2010, sendo esta a HeartCatch PrettyCure!.

Este humilde blogueiro aceitou a proposta e, muito embora tenha demorado para assistir a um certo número de episódios, chega agora uma análise extremamente inicial sobre este anime. Desnecessário enfatizar o quanto esta obra, ao longo de seus primeiros dez episódios, encantou a minha pessoa. Foi o efeito de um resgate pleno aos velhos modais sobre como fazer animes de garotas mágicas, visivelmente direcionados a um público infanto-juvenil, mas que certamente sabe prender a atenção dos ditos adultos graças à sua simplicidade e honestidade na condução do enredo.

O primeiro episódio de HeartCatch PrettyCure!, em si, mostrou tudo e mais um pouco sobre o que se poderia esperar do anime. Houve um tipo de recordação sobre um passado recente, no qual a atual PreCure que protegia a Árvore do Coração acabou sucumbindo em árdua batalha. O dito elemento concentra toda a força da bondade e do amor no mundo, sendo este o alvo de perseguição e possível destruição por parte dos seres malignos deste anime, conhecidos pelo nome Desertiran.

Quando alguém escutou algo suspeito...
Coube às fadas Chypre e Coffet encontrar aquela que seria a nova PreCure, uma sucessora legítima ao legado e missão deixados pela guerreira recém derrotada. Neste meio tempo, uma garota extremamente tímida e forrada de indagações sobre si mesma tinha acabo de chegar na cidade. Seu nome era Hanasaki Tsubomi e, além da mudança de casa, esta jovem quer fazer de seu novo lar e ambiente o local propício para ter uma vida diferente a qual passava os seus dias até então.

Tsubomi queria fazer amizades, ter respeito, ser um pouco mais conhecida e driblar sua timidez e falta de confiança de uma vez por todas. A apresentação em sala de aula por pouco não foi um desastre. Mas, ao menos, alguém mostrou ser bem interessada nela. Trata-se da Kurumi Erika, uma garota totalmente energética, sorridente e disposta a levar suas ideias adiante sem importa-se muito com o preço à pagar por tais.

A Erika, em sua inocência, não apenas puxou conversa com a Tsubomi como também tentou fazer com que sua nova amiga se abrisse mais. Infelizmente, seus anseios foram quase que em vão na totalidade, e mesmo o fato de ambas serem vizinhas parecia não ajudar muito. Isto gerou um pequeno desconforto entre elas que, mais tarde, mostrou ter um alto ponto positivo. Tudo graças ao ataque da Sasorina, uma Desertiran que rouba a Flor do Coração existente em cada pessoa, sendo que este elemento pode tanto representar o amor elevado quanto o desespero crescente em alguém.

A Sasorina, estando prestes à roubar a Flor do Coração do garoto.
E ao notar que uma Flor do Coração está murchando (ficando cada vez mais depressiva), os Desertiran retiram o elemento das pessoas e seu objeto-chave é transformado em um monstro, que contém em si a essência de todos os sentimentos negativos que dominam o coração do humano recém atacado. No primeiro momento, a Tsubomi é convertida em uma PreCure pela fada Chypre e se torna a guerreira Cure Blossom. E ela tem de salvar justamente a Erika (que queria ser tão chamativa quanto a sua irmã mais velha), que fora atacada pela Sasorina. Com algumas surpresas e demonstrações de que a nova heroína tem muito para aprender pela frente, o mal é derrotado e a jovem de cabelos azuis é salva (além da Tsubomi ter contado com a ajuda da sua avó que, quando jovem, foi uma notável guerreira PreCure).

O que tu acabou de ler nos parágrafos acima resume categoricamente o primeiro episódio de HeartCatch PrettyCure!, visitante. Mas as palavras proferidas não se limitaram à isto. Até porque, ao longo dos dez primeiros episódios da obra, o que a minha pessoa notou foi um aumento crescente na amizade da dupla Tsubomi e Erika, que tiveram de driblar alguns contratempos que foram aparecendo para atingirem os seus objetivos maiores. E tudo vai ocorrendo naturalmente, sem nem um ponto no qual a conhecida "forçada de barra" entre em cena. Outro ponto para se destacar está no fato de que as ações se dão com o público presente (outras pessoas olhando), o que não é muito comum de se notar em um anime deste gênero.

Além disto, a Erika rapidamente converteu-se em uma guerreira PreCure também. Graças à fada Coffret e seu desejo de ajudar a Tsubomi em uma situação extrema, a energética garota tornou-se a Cure Marine. Juntas, as duas mahou shoujos promoveram momentos muito interessantes nas batalhas. Teve espaço até para uma transformação em conjunto, na qual a performance de ambas as garotas mostrou-se ser mais do que elogiável. E com grande satisfação, as seiyuus Nana Mizuki (voz da Tsubomi) e Fumie Misuzawa (voz da Erika) realizaram um trabalho muito expressivo, ao ponto de suas performances serem alocadas às personagens em citação com muita distinção.

Momento de acabar com o monstro.
Todo o visual do anime, implicando nisto a sua ambientação, uso das cores e traçado dos personagens, converge diretamente no fato de que a obra tem um direcionamento para o dito público mais jovem (infanto-juvenil). O mesmo pode ser aplicado a cada diálogo apresentado, que por vezes um pouco mais forte (no caso dos Desertiran) ainda conseguem ser expressivos o bastante para tal público-alvo. Contudo, o carisma emanado pelo anime é tão elevado e potente, que não se faz estranhar o fato de mesmo os adultos gostarem muito da obra, sendo este o caso direto de minha pessoa.

O parágrafo acima pode ser facilmente aplicável à parte sonora de HeartCtach PrettyCure!. Todas as músicas, sem exceção, conseguem passar a harmonia plena com a ambientação da obra. Não é difícil você se imaginar naquela ambientação, seja como um inimigo ou um aliado das guerreiras PreCure. Por mais que esta ideia possa soar estranha e abstrata demais, a verdade é que o anime acaba despertando este sentimento e deixa o mesmo presente na mente. Isto é algo que acaba entrando como mais um ponto positivo para a obra em si.

O conjunto da obra é forte, tem presença, transborda em carisma e possui muita qualidade. HeartCatch PrettyCure! vai continuar sendo visto por minha humilde pessoa. Possivelmente, no futuro, mais um post sobre este anime deverá aparecer por aqui. Enquanto isso, curtir as desventuras das guerreiras PreCure acaba sendo algo muito bem-vindo.

Momentos...


"O medo de ser vista (Tsubomi, à esquerda) e a ação para fazer 
uma nova amiga (Erika, à direita)."


"Tem ecchi no anime, mas mesmo isto é inocente demais na obra..."


"A nova guerreira PreCure mostrou precisar treinar e praticar mais..."


"Quando a Erika descobre a verdade por detrás de sua amiga Tsubomi..."


"Cure Blossom!"


"Cure Marine!"


"Os vilões não se entendem muito bem entre si..."


"Uma transformação em dupla!"


"Uma luta em dupla!"

Indicação de leitura aqui no NETOIN!

Até a próxima!

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Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

7 comentários:

  1. Um só comentário: Erika is LOVE! Essa demente é o que me fez assistir (mesmo com o risco de overdose de glicose), além da fodaralha Moonlight. Vale notar que o ótimo chara design é do Yoshihiko Umakoshi, o mesmo de Casshern Sins e Saint Seiya Ômega.

    Uma série bem divertida, mas eu recomendaria assistir com um bule de café sem açúcar do lado...

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    Respostas
    1. Saudações


      Com suas palavras, Raphael, tu está me alertando que o anime é um poço de fofura e arco-íris incandescente até o fim, correto?

      Como estou adorando a obra, levarei isto em consideração.
      Aliás, várias opiniões que li me sugerem isto mesmo.


      Até mais!

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  2. Finalmente! Pude ler a opinião a fundo dos 10 primeiros capítulos de HeartCatch Precure <3
    Foi a primeira série Precure que acompanhei, logo depois vi a série seguinte(ambas juntas,mas num período diferente) a Suite Precure.

    Lembro-me que a série a qual você fez o post, me emocionou "de cabo-a-rabo", eu juro que não podia ouvir o sonzinho delas ao se transformar que me dava aquela alegria no peito. Imagine a situação? xD
    Existem 2 outras Cures que irão aparecer no decorrer da trama, e tenho certeza que irão conquistá-lo , Carlírio.

    E as fadas são uma comédia! Dou muitas risadas com elas^^

    E apesar da Hanasaki ser tímida,ela (considero) uma das melhores líderes precures de todas as franquias. Pois acho que é visivel o crescimento dela, diferente de outras....

    Adorei o post, e assista mais rápido pfff, aí teremos + post de precure aqui no seu blog! <333

    Abraços^^

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    Respostas
    1. Saudações


      Sim, como lhe foi prometido eis a análise inicial que tive do anime, nobre. E realmente te agradeço muito por teres me indicado tão valorosa obra.

      Sinceramente, Melissa, eu não duvido nem um pouco do quanto que tu deve ter se emocionado com o anime. A obra parece sugerir isto em muitas partes e, possivelmente, chegarei nelas e comentarei tão logo isto ocorra.

      As fadas são fofas, certo?

      Ah, sim... Características em comum de cada personagem. Isto é fato.

      Eita, tu gostou mesmo, hein?
      Vou procurar valorizar sua confiança em minhas humildes palavras, nobre Melissa.

      Uma vez mais, muito obrigado.


      Até mais!

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  3. Saudações.

    Realmente foi uma boa escolha. Se for para ver só uma série Precure, acho que esta é a mais indicada.
    Gostei muito da análise, especialmente a parte que diz que ela remete aos desenhos mais antigos. E de fato, a série tem um elemento que existia nesses desenhos: a presença da morte. E aquela morte que não tem volta.

    A série a princípio parece ser docinha e fofinha, mas ela tem seus momentos amargos, como aqueles que falam de orfandade, elemento frequente nas histórias do roteirista principal, Takashi Yamada (que às vezes assina como Midori Kuriyama).

    E engrosso o coro: Erika é a alma do desenho!

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  4. Quatro Anos se Passaram...
    Mas, HeartCatch continua Imbatível em Faturamento...

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