Em pauta!

quinta-feira, abril 30, 2020

[N! Drops] Abr'2020 #12: idas e vindas em Kakushigoto


Um slice-of-life digno...

A temporada animística de abril-2020 segue em atividade, mesmo com a pausa e/ou postergação de diversas obras, em razão da pandemia provocada pelo vírus da COVID-19. Esse é um tópico já bem debatido, pela internet afora, e que certamente seguirá como pauta ainda por semanas/meses à fio.

Contudo, a pauta desta edição da seção [N! Drops] é um dos animes mais interessantes da atual temporada, o que já significa muito, pelo fato de que o citado período - em grande parte - está composto por ótimos títulos a serem apreciados. Trata-se de Kakushigoto, obra esta que leva a consagrada assinatura de Kumeta Kouji, o responsável pelo clássico Sayonara Zetsubou Sensei.

Na data em que este texto foi ao ar, Kakushigoto teve cinco episódios exibidos. Até o momento, manteve-se a escrita de duas histórias serem tratadas a cada semana, sendo que elas dividem o espaço do mesmo episódio. Basicamente, e tal como se fez presente na seção [Análises em Geral #101], o anime conta as peripécias de Gotou Kakushi na fina arte de esconder da sua filha, Gotou Hime, o fato de ele ganhar a vida como mangaká, mas sem deixar de preocupar-se com a pequena, seja em casa, na escola ou em quaisquer outro local/atividade.

Nestes cinco episódios, o anime tem mantido uma linearidade e consistência bem interessantes. O humor apresentado é daqueles bem leves, um tanto quanto sutis, ao nível de para quem já assistiu Sayonara Zetsubou Sensei o compreende com maior facilidade. Um ponto está bem nítido na obra, sendo tal enfatizado na incrível vocação que o Kakushi tem para se meter em encrencas, sumariamente originadas de mal-entendidos. Aliás, este mesmo pressuposto serve para definir "o como" que as mulheres do anime acabam se interessando por ele.

Sem limites para o trabalho...

A Hime é a inocência em pessoa. Uma criança que é o retrato perfeito da filha dedicada e obediente, que acredita totalmente em seu pai, sendo muito responsável e dona de uma voz bem gentil. Contudo, a obra tem mostrado, em especial ao final de seus episódios, esta mesma Hime em um futuro não tão distante, sempre pensativa com as memórias de seu pai e analisando restos do seu passado como criança. Isto dá ao anime um fator de imersão extremamente positivo.

É bem verdade que ainda não ocorreu um ponto de drama absoluto em Kakushigoto, embora algumas "fagulhas" de tal temática de enredo já tenham aparecido. Contudo, a cada momento no qual pai e filha estão juntos, mesmo que seja uma conversa mais comum ou até banal, aquele sentimento de calor humano chega até a minha pessoa, que sorri copiosamente enquanto assiste as respectivas cenas. É algo muito bonito de se ver e - embora este mesmo blogueiro julgue ser difícil de vir a ocorrer - acabar indo ao ponto de lágrimas não é exatamente algo fora do comum.

Tratando-se exclusivamente do quinto episódio, as metades distintas trabalharam temas que possuem ligações entre si. Primeiramente, o ideal teve por detrás das responsabilidades ou, no caso, o Kakushi tendo que assumir quase tudo para o seu estúdio não ruir. Na sequência, uma rejeição feita no seu mangá fez com que o próprio Kakushi, e parte da equipe, trabalhassem madrugada afora em um local diferenciado onde, paralelamente, a Hime ia fazendo várias atividades - acompanhada - enquanto estava em casa, no aguardo do seu pai.

No geral, o anime segue agradando muito bem, sem atropelos ou maiores problemas. Os protagonistas possuem carisma, os personagens de apoio auxiliam em momentos-chave e, tecnicamente, a obra não decepciona. Será muito interessante acompanhar Kakushigoto até o seu final pois, para este humilde blogueiro, esta obra já aparece como um dos destaques da atual temporada.

E assim se segue...

Momentos...
Clique nas imagens para vê-las em tamanho real


"Doce sabor morango..."


"Trabalhar em outro local, a noite toda..."



"Um susto e um espião..."


"Sono..."


Kakushigoto
Episódio #5 - "E no final, cada um tem o seu dever; Você vai passar a noite!"


"O maior prêmio vai para..."

Até a próxima!

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