Em pauta!

segunda-feira, março 16, 2015

Especial - O #MêsdoShoujo no NETOIN! tem de tudo um pouco...

Uma fofa chamada...
Um especial bem digno de nota...

O NETOIN! se sente realizado. Recentemente, foi enviado para a minha pessoa um singelo convite para participar de mais uma campanha envolvendo a blogosfera num todo. A ideia girava em torno de uma demografia das mais conhecidas dentre os mangás e animes japoneses, sendo esta o shoujo (que tem irrefutável apreço por parte deste humilde blogueiro). Não para menos, a proposta foi imediatamente aceita e, neste momento, o resultado final se faz presente aqui para você, amigo visitante.

Antes de mais nada, é extremamente importante que você saiba do que se trata a proposta. Este trabalho possui um vínculo bem digno com uma data especial, que sempre tem sido comemorada no dia oito de março. Trata-se do Dia Internacional da Mulher, sendo este o momento para muitas reflexões (pois o maior significado da mesma está na busca por um mundo mais justo e igualitário para as mulheres). E um agradecimento todo especial não poderia se fazer ausente, pois embora exista um dia no calendário para tanto o ideal da reflexão e das ações é que ocorram durante o ano inteiro. E no âmbito do fandom da cultura pop japonesa surgiu a ideia, por meio da Campanha Mais Shoujos no Brasil (em sua fanpage no Facebook), que resolveu prestar uma homenagem através de um especial de nome mês do shoujo.

As regras do mesmo são bem simples, bastando a pessoa que quiser contribuir (uma vez que esta possua um blog, site, vlog, podcast ou afins) fazer um trabalho escolhendo quaisquer obra desta demografia (o shoujo) à sua livre escolha, não havendo limites para posts e podendo fazê-los durante este mês corrente até o seu encerramento. Bastante intuitiva e direta a proposta do mês do shoujo.

Dito isto, o NETOIN! resolveu aqui fazer a sua parte e contribuir da melhor maneira possível com a campanha em si. Porém, muitas reviews de animes e mangás com obras da demografia em pauta já se fizeram aqui presentes. Escolher uma ou outra apenas, em específico, seria uma tarefa difícil e bem complicada. Por esta razão, tal dúvida foi previamente lançada e a permissão para fazer um trabalho um pouco diferenciado, porém dentro da proposta original, foi dada.

Com isso, o que você lerá nos próximos parágrafos são indicações extremamente saudáveis de animes que estão dentro daquilo que se entende da demografia shoujo, da mesma maneira que aparecerão obras que possuem traços de tal (mesmo que não pertençam totalmente a tal grupo). E tudo da maneira mais curta e direta possível, com links para a pronta apreciação e demais características diretamente coligadas.

Nobre visitante, tenha uma boa leitura.

Magic Knight Rayearth

Magic Knight Rayearth.
Eis um mahou shoujo de naipe elevado, pertencente às saudosas obras da década de 1990 e que mantém sua marca com força até os dias mais atuais. Magic Knight Rayearth apresentou uma trama onde limiar entre o certo e o errado era tênue demais. O vilão, seja no anime ou no mangá, era muito mais abstrato do que real. Para cada uma destas mídias houve um fechamento diferenciado, propício e único.

O adorável Mokona soube se impor, fosse como um simples mascote guia ou como o criador de todo o universo (incluindo nisto os planetas Terra e Cephiro). As guerreiras Hikaru, Umi e Fuu (mais conhecidas por aqui como Lucy, Marine e Amy) saíram diretamente da torre de Tóquio para o mundo mágico com ilhas flutuantes e um modelo de existência baseado nos pensamentos de um único ser, que em razão disto era impossibilitado de ter a própria vida para si.

Embora possa haver alguma discordância, esta obra se enquadra como shoujo justamente pelo foco nas personagens femininas e em tudo que elas acabaram passando, não apenas nos épicos combates como também na busca pela compreensão de seus reais sentimentos pessoais e na busca incessante em lutar sem arrependimentos futuros.

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Romantica Clock

Romantica Clock.
Nem sempre gêmeos significa uma igualdade absoluta. E nem tem porque de assim prosseguir. Romantica Clock, que foi ao ar em fevereiro de 2014, mostrou bem este ideal. Embora seja verdade que o anime tenha apenas dado uma introdução básica ao enredo da obra, uma vez que o mesmo foi curto de todas as maneiras possíveis e imagináveis, pode-se aqui afirmar que tal apresentação acabou servindo ao seu propósito.

A estória deste simpático shoujo gira em torno da jovem Kajia Akane. Ela possui um irmão mais velho chamado Kajia Aoi e vê nele o rival a ser batido. Porém, este tipo de embate familiar não é pejorativo e nem tampouco agressivo, pois a garota assim interpreta a maneira com a qual vê o seu irmão como "espelho" para a sua vida. Ela tem a convicção de que, um dia, será tão boa nos estudos como Aoi é.

Infelizmente, a Akane acaba passando por algumas provações no percurso, estando entre elas um amor sumariamente (e dolorosamente) rejeitado. É mais do que certo aqui afirmar que o mangá de Romantica Clock vai além sob todas as óticas, mas inegavelmente o enredo de tal acaba chamando a atenção pela premissa básica que consegue ser envolvente.

Leia mais sobre Romantica Clock aqui no NETOIN! em...

Toradora!

Toradora!
Não é momento para encrencas, mas sim para uma análise extremamente justa e digna. Em si, Toradora! não faz parte da demografia shoujo. Mas estará presente neste post especial justamente por possuir muitas das características de tal, ao nível de muitas pessoas até hoje julgarem este anime como pertencente da família dos shoujos.

A personagem que acaba atraindo a atenção neste título é a sua protagonista maior. Conhecida pelo apelido "tigresa de bolso" (atribuído pelo seu temperamento e força descomunal, somadas à sua pequena altura), a jovem Aisaka Taiga acabou ganhando um imenso fandom à sua pronta disposição, quando da execução deste anime. Suas trapalhadas e desventuras ao lado do "delinquente" Takasu Ryuuji jamais serão esquecidas.

Inclusive, os dois personagens citados são os mais responsáveis pelos momentos puros e pertinentes a um bom shoujo que se fazem presentes na obra. Tamanha é a aproximação e emoção passadas que, seguramente, tais cenas justificam a presença de Toradora! neste post, sendo um exemplo de obra que possui traços e elementos da demografia em pauta, muito embora não pertençam à tal.

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Kare Kano

Kare Kano.
É sempre interessante saber até onde uma pessoa pode chegar para manter um tipo de status social. Pode ser no ambiente de trabalho, em berço familiar, na comunidade ou até mesmo em seu ciclo estudantil. É justamente sobre este último ponto citado de que se trata Kare Kano, onde existe toda uma dimensão bem interessante tratada dobre isto.

E tudo se deve a uma estudante aparentemente normal, chamada Miyazawa Yukino. Ela anseia ser a número um na escola, e realmente seus esforços para tanto não possuem nenhum tipo de limite. Ela se traja de maneira impecável, fala com tom dócil, ajuda à todos os colegas e é bem vista pelo corpo docente. Porém, a sua real natureza é o contrário em boa parte do que foi aqui citado sobre ela, e quem acaba descobrindo isto ao acaso é o jovem Soichiro Arima, que entre outras características também não é exatamente um exemplo de boa conduta em sua totalidade.

Com o desenvolvimento do enredo, Yukino e Arima acabam se aproximando e apaixonando-se. Eles têm de vencer certas barreiras, desde o âmbito estudantil e social até chegar ao familiar, para levarem adiante o sentimento gentil que um acaba nutrindo pelo outro. Desta maneira se dá todo o contexto por detrás de Kare Kano, um shoujo realmente dos mais apreciáveis e de irrefutável indicação.

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Honey and Clover

Honey and Clover.
Pois muito bem, Honey and Clover não é uma obra da demografia shoujo, mas sim pertence à categoria josei de tal (títulos para mulheres adultas). Mas as ligações com primeira citada são tantas neste anime/mangá que, seguramente, qualquer semelhança chega até a ser pouca. Existem muitos conflitos sentimentais e amorosos na ambientação deste título e seu elenco, rico em carisma, acaba transmitindo de maneira confortável e sincera tudo isto.

Takemoto Yuuta, um jovem do interior que foi para Tóquio fazer a faculdade em uma instituição de artes, é um dos personagens principais de toda a trama e narrador da mesma. Por vezes, ele fala de cada evento na perspectiva de quem realmente está contando fatos de sua vida para outras pessoas. Fala de como Shinobu Morita o maltratava, do amor não correspondido da Ayumi Yamada pelo Takumi Mayama e também dele mesmo, Takemoto, no que tange aos seus sentimentos pela pequena Hagu. Isto tudo, claro, em se tratando do elenco principal que ainda contava com o professor Hanamoto Shuuji.

Honey and Clover soube explorar de maneira contundente cada um dos alicerces dos sentimentos humanos. A obra teve seus momentos de alegria, de tristeza, superação, fraqueza, motivações e incertezas. Os enlaces amorosos, por vezes chamativos, puderam ser acompanhados com muito esmero e satisfação. E com um elenco carismático como este, seguramente o título só poderia ser convertido em um dos maiores sucessos do bloco noitaminA até hoje.

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Full Moon wo Sagashite

Full Moon wo Sagashite.
A busca para a realização de um sonho, além do reencontro com alguém muito especial, é a força motriz que leva adiante o enredo de Full Moon wo Sagashite, um simples mas dócil (e muito carismático) shoujo que já apartou no Brasil em formato mangá e que, como anime, contara com cinquenta e dois episódios. Originalmente, ambas as mídias são datadas do início da década passada.

O enredo desta obra é deveras básico, mas ao mesmo tempo cheio de imersão ao mesmo. Uma garotinha chamada Koyama Mitsuki sonha em ser uma grande cantora e, por meio da música, poder fazer com que os seus verdadeiros sentimentos cheguem até o jovem Sakurai Eichi, que no momento está em outro país. Infelizmente, ela possui um câncer na garganta e, caso force muito a sua voz poderá perdê-la para sempre. Desnecessária enfatizar que isto vai contra as ordens de seu médico e das vontades de sua avó, sendo esta a pessoa que dela cuida desde o falecimento de sua mãe.

A prerrogativa de força em Full Moon wo Sagashite tem grande impacto quando dois shinigamis aparecem na vida da pequena Mitsuki, com o intuito de levar a alma da garota para o além (o câncer na garganta deve ter piorado). Contudo, eles se adiantaram um ano na ação e, agora, os dois acabam fazendo parte da vida desta garotinha, incluindo nisto o intuito de mantê-la viva. Uma estória repleta de emoção, curiosidades e reviravoltas aguarda por você aqui.

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Bokura ga Ita

Bokura ga Ita.
Quase um conto de amor. Aliás, uma estória onde tal sentimento acaba sendo descrito por meio de linhas muito tortuosas e de grande poder. Bokura ga Ita trás a sina de uma adolescente que vive o primeiro amor de sua vida. O que deveria ser singelo se torna algo que chega à preocupar em alguns momentos do enredo, uma vez que o alvo de seus sentimentos é um rapaz dos mais chamativos na escola, inclusive pelo fato do passado dele ser uma incógnita e isto gerar uma série boatos sobre o mesmo.

Takahashi Nanami é o nome da garota que passa por tudo que foi descrito mais acima. Sua paixão pelo jovem Yano Motoharu faz com que ela passe por momentos que vão da tristeza para a alegria, do muito pensar para as ações rápidas. Basicamente, o que se passa na mente da moça é algo que já fez (ou ainda faz) parte da vida de muitas pessoas ao redor do mundo, talvez não em similares condições mas minimamente bem próximas.

Bokura ga Ita é uma obra que possui toda uma linearidade bem presente na demografia shoujo. Muito embora tal título possua o apreço deste humilde blogueiro, é sabido que o mesmo possui clichês e características que se seguem em repetição constante. Para o público que tem no shoujo um sinônimo de desconfiança, esta é uma das obras mais usadas como pretexto para manter tal linha opinativa. Minha pessoa indica fortemente este título para você, mas saiba desde agora que o mesmo é extremamente linear (embora bonito em sua premissa).

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Hiyokoi

Hiyokoi.
Quando uma garotinha não tem muita confiança nela mesma, ao ponto de se sentir acanhada na maior parte do tempo na escola e ter o conforto da conversa apenas próxima à sua melhor amiga. Some a este o fator a premissa de tal jovem ser bem baixinha e que acaba sendo colocada para sentar-se ao lado do rapaz mais alto da sala de aula, o que já lhe causara certo desconforto quando foi apresentada para a turma.

Esta é a premissa básica mais extremamente curiosa de Hiyokoi, uma obra que possui sua animação em um único OVA. A garota que passa pelo descrito no parágrafo acima tem Nishiyama Hiyori como o seu nome, e acabou recebendo o apelido de pintinho (em razão de sua pequena altura) por parte do jovem Hirose Yuushin, sendo ele quem senta ao seu lado.

As primeiras impressões que a Hiyori teve do rapaz foram as piores possíveis, o que fez muitas ideias passarem pela cabeça da garotinha. Porém, com o passar do OVA ambos vão se conhecendo melhor e, independente do rapaz ser bem visto ou não pelos demais colegas da sala de aula, a verdade é que a simpática protagonista acaba tendo um forte sentimento em progressão por ele.

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Objetivamente...

O Mokona e seu momento do "até logo".
Este foi o especial do NETOIN! destinado à série mês do shoujo, promovida pela Campanha Mais Shoujos no Brasil. Acabou sendo muito gratificante poder escrever sobre tais obras, que foram escolhidas com muito carinho e satisfação para representarem tudo aquilo que se pode entender como shoujo. Tal como as demais existentes, esta demografia possui um alvo de alcance e este é o público feminino mais jovem. Porém, nada impede que o mesmo mais avançado ou a facção masculina possa desfrutar, maravilhar e se encantar com as suas mais variadas e obras e estilos. É algo deveras satisfatório e importante de ser aqui citado

Como se pôde observar no decorrer do texto, algumas obras que não são puramente pertencentes à demografia shoujo acabaram se fazendo aqui presentes para mostrar, amigavelmente, que possuem algumas ligações íntimas com a mesma. Fez-se aqui reforçar a ideia de que nem todo shoujo tem de ser puramente sobre romance, da mesma maneira que não precisa uma obra ser da demografia em pauta para ter seus momentos avassaladores com muito sentimento e amor.

Sendo assim, o NETOIN! agradece ao jovem Gustavo pelo convite para participar deste especial. De igual maneira, também lança-se aqui os cumprimentos à toda equipe por detrás da Campanha Mais Shoujos no Brasil. E você também, amigo visitante, tem uma parte muito grande de responsabilidade nisto, por ter lido este post até o seu final. Na torcida para que o mesmo tenha sido de sue total apreço e satisfação.

Até a próxima!

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Conheça o autor do NETOIN!, visitante...
Carlírio Neto
Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade de minha humilde pessoa.

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