Em pauta!

segunda-feira, fevereiro 25, 2013

Curtas em geral - parte #187: prisões no Japão por...

Kyuubei está feliz ou não!?

Esta edição da seção Curtas em geral falará sobre algo realmente sério e que pode, diretamente ou não, fazer com que você pense sobre toda uma situação, nobre visitante. Em pauta está tudo aquilo que se faz ligar com o chamado upload de arquivos, mas especificamente aqueles que possuem direito autoral.

Recorde-se de que, em janeiro de 2012 (mais especificamente em sua segunda quinzena) uma série de notícias com leis internacionais sobre compartilhamento de arquivos sacudiu a internet de forma vertiginosa. No que tange ao fandom animístico em específico, o rebuliço teve igual poder de alcance. Leis norte-americanas e europeias (mais conhecidas pelas siglas SOPA e PIPA, por exemplo) poderiam causar uma grande mudança na forma como a internet é usada atualmente.

Mesmo com tais leis não sendo aprovadas (ao menos não até segunda ordem), existem Países que adotaram um controle mais rígido e sistemático sobre a questão dos uploads de arquivos. O Japão é uma destas nações e, no conhecido arquipélago, este tipo de ato poderá render uma dor de cabeça imensurável a quem for descoberto fazendo-o.

De 2012 para cá, as ações para combater tais uploads tem se intensificado muito em solo japonês. Recentemente mais uma ação ocorreu no citado lugar, no intuito de fazer com que as leis locais sejam cumpridas como se faz presumir. Segundo se faz constar no Crunchyroll (em inglês, com base original em nota na ACCS) um total de vinte e sete pessoas foram presas, por estarem disponibilizando na internet diversos animes, mangás e jogos (a listagem completa pode ser conferida ao clicar na palavra Crunchyroll mais acima).

Se até a Konata ficou assim...

Ao se notar a quantidade de links anexos sobre este tema, no próprio Crunchyroll, se faz possível ter uma dimensão ainda mais aprofundada sobre como a questão está sendo tratada no Japão. Se você está pensando que isto influencia unicamente os usuários de tal nação, fique à par de que tudo isto poderá (em um certo espaço de tempo) ser sentido em, basicamente, todo o planeta.

Quando se faz falar de direitos autorais, deve-se ter a consciência do porque para o mesmo ser tão falado atualmente. Aos poucos, o Japão vai dando os seus sinais de alerta para os seus habitantes, que usam da grande rede mundial de computadores de uma forma que a lei local julgue como errada. Não obstante à isto, não pense você que o Brasil esteja fora do alcance de tais fatos (aliás, nenhuma nação do globo está, especificamente).

É muito normal que hajam as mais diferentes interpretações para o que tem ocorrido em solo japonês sobre tal tema. Entre as quais costuma-se, deixar em xeque, a representatividade de tais ações e o quanto que as pessoas, num todo, se preocupam realmente com tal fato ou não. Em tempo, há tanta divergência sobre o modo de interpretar tais ações no Japão que, ao mesmo tempo que alguns tem medo de que tal tipo de lei venha para o ocidente, outros julgam como coerente a decisão e esperam que este lado do globo também passe a ter o mesmo rigor de ação.

É bem verdade que, atualmente, há sites como o Crunchyroll e o Netflix que tentam fazer a coisa funcionar dentro dos parâmetros legais (agindo de acordo com as leis vigentes), mas nem todos os internautas se sentem à vontade (ainda) para tanto. Com isto, o NETOIN! propõe uma troca de opiniões sobre o tema.

O que você, nobre visitante, tem para falar sobre tal tema? Deixe as suas palavras na área de comentários deste post, ou encaminhe a sua opinião para o e-mail oficial do blog, que é [blognetoin@gmail.com]. Opine com assertividade, e até a próxima.

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O autor do NETOIN! é...
Carlírio Neto Carlírio Neto, um fã de animação e cultura japonesa desde os anos noventa. Dramas são a especialidade pessoal. O personagem Wataru, de Sister Princess, representa bem a personalidade deste humilde blogueiro. Veja um pouco mais sobre o autor do blog NETOIN!aqui.

2 comentários:

  1. Realmente direitos autorais é uma faca de dois gumes.
    Ao mesmo tempo que ela protege a equipe que trabalhou na mídia em questão que foi compartilhada, também fere as pessoas que querem suprir o desejo de divulgar a obra por meios um tanto ilicitos e as pessoas que também querem aproveitá-la, mas não sabem aproveitá-la em sua forma bruta (legendas e comentários).

    Serviços como Crunchyroll e Netflix realmente ajudam nisso, mas até mesmo eles esbarram nos direitos autorais e nos roaltyes que devem ser repassados as produtoras. Fato comprovado na limitação da diversidade dos animes que encontramos nesses serviços, sendo mais contrastante quando comparada a base de dados de um país para o outro.
    E até mesmo quando queremos relembrar a nostalgia que uma obra antiga possa ter causado a nós e não a encontramos mais.

    Saber usar o compartilhamento de mídias na internet (vulga pirataria) em favor da obra é um desafio enorme.
    Mas não é impossível de ser feito. Olhemos um exemplo que soube ser aproveitado em nossas terras tupiniquins.

    Tropa de Elite 2 foi o filme que mais faturou nos cinemas, devido o primeiro filme ter corrido em quase todos os lares Brasileiros.
    No fim conseguiram utilizar a pirataria como forma de propaganda do filme.

    Não defendendo a mesma, sei o impacto negativo que ela tem, mas sim defendendo o compartilhamento da mídia usando o poder da internet onde a mesma traz ganho tanto ao consumidor quanto o produtor.

    Claro é uma linha muito tenuê, afinal entramos num conceito de onde temos que determinar se uma atidude é boa ou má em um curto e longo prazo.

    Soluções estão sendo buscadas.
    Mas eu fiz downloads inrregulares? Me diga de que forma teria contato com obras que marcam pelo resto de nossos dias se não sabemos falar a lingua nativa dela e também ela não veio para nosso país?

    Quando Crunchyroll Surgiu foi um sentimento pessoal de alegria, afinal vi o trabalho duro de fansubbers.
    Eles simplesmente inspiraram um novo tipo de serviço, uma nova forma de mercado para fãns do gênero, isso é uma grande coisa.

    Acho errado os castigos dados a esmo como forma de coibir tal ação. Afinal há muitas soluções mais pacificas onde todos ganham.

    Essa é minha opinião. Não gostou? Só pagar que eu mudo.(Joke) *_*

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    Respostas
    1. Saudações


      Vou adiantar uma coisa bem sucinta aqui, nobre João: só o seu comentário para este post já me deu uma ótima ideia de continuidade para esta temática.

      E sim, as suas palavras são realmente carregadas por muitas verdades.

      Grato pelo seu comentário.


      Até mais!

      Excluir

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