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segunda-feira, dezembro 08, 2014

Curtas em geral - parte #229: lembranças de Final Fantasy VIII


Uma digna obra...

O mundo dos jogos de RPG ainda respirava os ares oriundos de Final Fantasy VII quando, em um certo momento de 1998, Final Fantasy VIII foi mostrado em franco desenvolvimento. As revistas que trabalhavam esta área, no citado ano, estavam recheadas por textos nos quais cada imagem das novas CGs eram admiradas, bem como cada informação liberada sobre o jogo também chamava muita a atenção.

Neste meio tempo era possível notar o entusiasmo que cercava à todos os fãs da franquia. Quando se fez revelar a sequência de abertura, com o combate entre Seifer e Squall, o delírio tomou conta. No momento em que o logo oficial do anime apareceu, no qual se realçava a figura da dupla Rinoa e Squall, logo se fez vir à mente sobre onde estaria depositada a ação do enredo central para este jogo. Mantendo a tradição, cada Final Fantasy possuía um elemento de seu plot no logo à cada edição e, para o oitavo capítulo da saga, prevaleceu a chamada para o amor.

Superando o antecessor em número de CDs (de três para quatro) e buscando uma inovação em alguns elementos do sistema de batalha, Final Fantasy VIII construiu o seu próprio caminho rumo ao sucesso que teve em tal época. Foi a primeira vez na qual a série abdicou do uso de personagens em SD, mostrando-os em seus "tamanhos reais". As CGs eram deveras estonteantes. A jogabilidade tinha uma gama enorme para possibilidades de estratégia em combate. Porém, muitos destes elogios ficaram restritos à versão PlayStation do jogo, uma vez que o mesmo para PCs ficou devendo bastante.



"Um elenco coeso e deveras interessante de personagens..."






"Passagens que fizeram valer o enredo de todo o jogo..."



"Momentos finais chamativos e repletos de emoção..."

O enredo misturava elementos de alta tecnologia com chamadas para a credibilidade da magia, uma marca registrada em Final Fantasy VIII. A estória de amor não se mostrara tão evidente ao início do jogo, que apresentou à todos um mundo que impregnava em seu sistema de ensino a base para se formar grandes soldados. Estas eram as Gardens, instituições educacionais diretamente ligadas à política local, buscando a perfeição em suas doutrinas e ideais. Entretanto, muitas informações que apareceram sobre tais instituições (no decorrer do jogo) mostraram que inúmeros segredos estavam por detrás de tais. Muito embora o enredo do jogo nunca tenha tentado mostrar a ideia utópica de um mundo perfeito, o mesmo acabou enaltecendo outros aspectos mais realistas acerca de tamanha mensuração.

Por detrás das ações levadas adiante por Squall, Rinoa, Zell, Selphie, Quistis, Irvine e alguns outros personagens, o jogo acabou enaltecendo certos aspectos tangentes à crenças científicas, ditos sociais e também ao dito romance em si. Contando com passagens no passado e mostrando uma civilização altamente desenvolvida (que vivia em meio a um deserto mas de maneira camuflada), Final Fantasy VIII conseguiu ser um marco em sua geração, compreendido entre a inovação atribuída por Final Fantasy VII e o retorno às origens estabelecido por Final Fantasy IX.

São parágrafos que apenas expressam alguns momentos da mais pura e saudável nostalgia. E que assim deverá seguir para todo o sempre. Pois isto é Final Fantasy.


"O final da obra."

Final Fantasy VIII - Best cutscenes (HQ remastered)

Até a próxima!

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