O logo oficial. |
O aniversário se aproxima de sua data oficial. É bem verdade que a data é digna de comemoração, mas dividir este momento com todos é ainda mais gratificante. Esta é a razão de ser destes posts especiais, que buscam mostrar o quanto o ganho de conhecimento e a curiosidade com tal podem estar atrelados a um momento festivo como este.
E desta vez, naves arrebatadoras estarão invadindo o NETOIN!. Sejam seres interplanetários buscando a dominação da Terra, os humanos indo explorar o universo ou os terráqueos apenas defendendo-se de si próprios, o gênero mechas em animes é sempre alvo de intensa troca opinativa. E para esta ocasião, nada melhor do que uma nobre que entende da área para dissertar sobre o tema.
Por isto, a convidada da vez é a nobre Nayara, administradora do blog parceiro Alchemist Nany, que tecerá nos parágrafos mais abaixo suas palavras e ideias sobre o gênero mecha em animes. É chegado o momento do conhecimento, pois você lerá um pouco da história dos mechas no Japão, as temáticas inclusas em tal e até receber ótimas dicas sobre quais animes assistir, visando uma experiência maior e positiva na área. Com certeza, mais um texto de respeito à aparecer nesta humilde casa na internet.
Desde agora, nobre visitante, tenha uma boa leitura.
Vislumbrando o mundo dos mechas!
por Nayara, do blog parceiro Alchemist Nany
O esquadrão de prontidão. |
Uma breve história de como tudo começou…
Uma visão direta. |
Por outro lado, também víamos o nascimento dos famosos tokusatsus, séries de TV com efeitos especiais centradas em monstros kaiju, heróis gigantes e veículos de tempo-espaço. Os tokusatsus acabaram conquistando o público infantil com a ideia de heróis e vilões gigantes, sendo também uma grande influência para a evolução das animações com robôs. A grande reviravolta veio em 1972 com o anime Mazinger Z, baseado em um mangá de Go Nagai, que juntamente com Kidou Senshi Gundam de Yoshiyuki Tomino em 1979 ratificou o nascimento do gênero mecha, em que nos deparamos com robôs gigantes que são controlados e pilotados por humanos. Lembrando que a palavra mecha (メカ) vem da abreviação de mechanical.
Por que os japoneses gostam tanto de mechas?
Um embate majestoso. |
As crianças que nasceram na primeira geração dos animês de TV não só foram educados por pais que viveram a Segunda Guerra Mundial, mas também cresceram em um ambiente de fascinação por armas militares misturadas com tecnologia. Certamente, Tomino e muitos diretores de animação perceberam isso criando um forte desejo em contar uma história onde robôs gigantes poderiam ser usados como armas, além de resgatar memórias de uma guerra dolorosa que roubou a juventude de muitos, mas que se fez necessária para o país crescer em grande escala.
Quais as principais características do gênero mecha?
O espaço sempre em franca evidência. |
Se tratando dos robôs, poderíamos dividi-los em dois grupos: real robots e super robots. Os real robots são aqueles robôs que têm seu poder concentrado em armas ou ferramentas desenvolvidas através do uso da ciência e tecnologia como rifles, escudos ou espadas. Já os super robots seriam aqueles que possuem vontade própria ou têm poderes super especiais normalmente ligados ao sobrenatural, magia ou alguma fonte aleatória de energia que dá força para o mecha se movimentar. Com o passar do tempo, fazer uma distinção entre um e outro se tornou complicado, pois a maioria dos mechas de hoje acabam tendo características de ambos, causando até inúmeras discussões e incertezas do conceito de cada um. Mas para diferenciá-los com mais segurança, nada melhor que se basear em exemplos. Um bom exemplo de real robot encontra-se na franquia Patlabor, em que os robôs são apenas equipados com armas das quais a polícia japonesa usa em combate e jamais se moveriam sem um piloto; exemplos de super robot são mais fáceis de encontrar, mas de longe Gurren Laggan é o melhor exemplo, pois se a obra é nonsense por si só, o mecha da animação só poderia ser baseado em poderes sem explicações lógicas.
Por quais animês devo começar minha jornada com robôs?
A beleza em prol da batalha. |
Agora se romance for seu ponto forte, nada melhor que assistir a franquia Macross de Shoji Kawamori. Além de um intenso triângulo amoroso, o espectador verá que a cultura e a música também podem ser usadas como armas para derrotar os inimigos, fazendo da franquia uma obra de ficção científica única. Para começar, há duas opções certeiras: assistir o clássico Choujikuu Yousai Macross (1982) ou Macross Frontier (2008), que é uma homenagem de 25 anos à série clássica e tem elementos muito similares ao primeiro Macross. Todavia, o melhor caminho seria assistir ao filme Macross: Do You Remember Love? (1984) que consegue ser igualmente incrível ou até melhor que a série de TV, e caso goste assista o animê de 1982. Se a animação vir a incomodar, tudo bem, assista a série de TV de Macross Frontier e os dois filmes, afinal, você não vai querer perder as composições musicais que Yoko Kanno fez à obra, vai? Além disso, ainda temos May’n emprestando sua bela voz a idol Sheryl Nome e Megumi Nakajima dando vida a princesa de Galia-4 Ranka Lee. Resumindo: depois que você terminar a leitura deste texto, assista Macross! É uma ordem! Desculpe, mas é uma de minhas franquias preferidas de animê, não resisti ser mandona.
Uma ilustração digna. |
Além destes citados acima, seria interessante conferir: Mobile Police Patlabor (1989), Magic Knight Rayearth (1994), Ghost in the Shell (1995), Martian Successor Nadesico (1996), Tenkuu no Escaflowne (1996), FullMetal Panic! (2002), RahXephon (2002), Sousei no Aquarion (2005), Eureka Seven (2005), Code Geass (2006) e Tengen Toppa Gurren Lagann (2007). Da década da qual estamos, facilmente recomendaria dois animês prontamente: Ginga Kikoutai Majestic Prince (2013) e Sidonia no Kishi (2014). Majestic Prince é ótimo por resgatar o puro entretenimento em um animê mecha mostrando batalhas extremamente empolgantes e bem animadas entre robôs, além do núcleo principal de personagens ser carismático e o protagonista ter um sonho simples: querer se tornar um herói. Sidonia tem destaque por ser FullCG proporcionando uma aventura no espaço ainda mais encantadora, que é repleta de mistérios e drama.
Animês mecha teriam espaço no Brasil?
Um olhar mais para frente. |
Evangelion em evidência. |
Por fim, gostaria de agradecer ao convite que Carlirio-onii-sama fez a mim.
Mais que um irmãozão, é um blogueiro admirável e valente.
Que o NETOIN! possa manter-se por muito tempo na blogosfera animística
trazendo inúmeros conteúdos para todos os gostos!
Parabéns, Carlirio! Parabéns, Netotin! Parabéns, NETOIN!
Muitas felicidades e muitos anos de vida!
A minha pessoa recebe com muita alegria este post feito com carinho pela
nobre amiga Nayara, que realmente mostrou o quanto ama o gênero mecha.
O NETOIN! agradece e muito por este verdadeiro presente.
Caro visitante, aguarde um pouco mais pois ainda terá mais
posts especiais para você ler e se vislumbrar por aqui.
Até a próxima!
[ made in #netoin8anos ]
Conheça a convidada do NETOIN!, visitante...
Nayara, a garota que por onde passa deixa no ambiente aquele ar de ternura e pura descontração. O poder da mahou shoujo com um quarto de sangue japonês. Criadora do blog parceiro Alchemist Nany. |
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